Agora, o imperador dos novos tempos, reclama para si próprio a atribuição do prémio Nobel da Paz!...
Mas, este senhor dono de uma infantilidade atroz não se comede, não se auto vislumbra, não mira e remira o seu maléfico umbigo?
É impressionante como este ser se enche de um balofismo tão doentio que até enjoa. Irra, como é possível ser-se tão profundamente idiota? O Povo Americano fê-la bonita, não há dúvida!...
Já nem fundo temos para bater. Caímos de tal forma a pique, que por esta altura a pergunta que nos enche o pensamento é: mas, será que nós ainda temos fundo?...
Para se ter fundo, é preciso ter alguma noção sobre a altura a que o nosso intelecto se encontra. Se temos alguma cultura e dela fazemos alarde, então o que nos separa do fundo, do chão térreo, da base onde colocamos os nossos pés, para neles nos sustermos e com eles avançarmos pelos caminhos da vida, é uma enormidade. Claro que à cultura devemos adicionar valores, como sejam, o respeito, a consideração, a empatia, o reconhecermos o direito à diferença, quer seja ideológica, quer seja postural e social, a bondade, a humildade e a compaixão. Tudo isto, se presente num de nós, torna-nos alguém que merece a reciprocidade de todos os outros.
Se, infelizmente, estamos a anos-luz de todos os conceitos mencionados acima, então tornamo-nos seres abjectos, indignos, preconceituosos e não merecedores de qualquer pinga de respeito alheio. Este tipo de gente que rasteja na vida, qual lagarta indolente que deixa a sua baba pelo trilho que pisa, conspurcando tudo e todos à sua volta, tornaram-se na nova moda dos tempos actuais em que vivemos
Um homem - o nome não interessa, é um miserável! - sentado no mais alto patamar da nossa Assembleia da República, ao lado do Presidente em exercício, fez gestos caricaturais, teve trejeitos faciais duma tal pequenez, enquanto a Deputada Isabel Moreira, do PS, falava no uso do tempo que lhe foi concedido, que são uma verdadeira afronta, não só à Senhora em questão, mas, também, a todos nós Portugueses que pagamos do nosso bolso a remuneração de um tal pacóvio. Como seria bom que se discutisse na Assembleia da República, regras e comportamentos a ter pelos Deputados presentes, e possíveis actos de pura expulsão daquelas funções, se tais indignidades voltarem a acontecer.
Este País está uma loucura, tal é a confusão instalada devido aos vários actos eleitorais que se encontram no horizonte próximo.
As mais chegadas são já as Autárquicas no próximo mês de Outubro, onde se perfilam uma miríade de candidaturas, das mais excêntricas às mais conservadoras, que nos conduzirão sem dúvida, a algumas surpresas que não estavam, há pouco tempo atrás, nem na pior das nossas cogitações. Logo veremos o que nos reserva o futuro próximo, em termos de alterações, ou não, do mapa político das nossas 308 Câmaras. Mas, do que não restam dúvidas, é que vêm aí algumas mudanças que poderão ser bem substanciais, no que toca ao exercício do poder.
De seguida, teremos eleições para a Presidência da República e, lamentavelmente e como já vem sendo habitual, teremos uma multidão de candidatos como jamais se tinha visto até aos dias de hoje, tal é o número de interessados em chegar ao lugar de mais alto Magistrado da Nação. Menciono acima o termo lamentável, por entender que algumas das candidaturas que se perfilam, não têm o mínimo de classe, de inteligência política, não têm sequer, a cultura, dita básica, mais elementar, para poderem afivelar um qualquer discurso com princípio, meio e fim, se eventualmente, chegassem ao topo da hierarquia política. Desta forma, estamos a achincalhar, a apoucar de forma pouco digna, a candidatura a um cargo para o qual, não basta ser labrego, não chega ser histriónico no discurso, ou inflamada na postura jactante e tão cansativa com que se exprimem conceitos, ideologias, ou estados de alma na praça pública, que é como quem diz: nas redes sociais. Enfim, que Deus nos acuda e nos presenteie com paciência para aturarmos algumas destas personagens que nos próximos tempos, vão passar a vida a entrar-nos casa adentro...
Faz hoje anos 24 anos que a morte, a destruição, o sofrimento, a agonia, as lágrimas irromperam em milhares e milhares de rostos de todas as nacionalidade, quando um acto terrorista perpetrado por um sem número de delinquentes altamente treinados, atirou com alguns aviões de passageiros contra as Torres Gémeas, em Nova Iorque, aviões cheios de gente, contra torres cheias de gente, centenas de pessoas que viajavam e milhares de pessoas que ali se encontravam a trabalhar.
A todos os que ainda hoje, não conseguiram ultrapassar os traumas daquele momento, a nossa solidariedade, toda a nossa empatia por vós.
Israel, na sua fúria desmedida e tresloucada sob a batuta desse lunático que dá pelo nome de Netanyahu, atacou o Qatar, país que tem sido mediador do conflito na Faixa de Gaza, para eliminar "maiorais" do Hamas. Absolutamente estúpido e fora de contexto este acto que em nada abona a favor de quem manda no Povo Judeu. Até quando, vamos assistir a esta selvajaria, a este genocídio, a esta matança sem quartel?
Um outro obstinado pelo poder desmesurado, de seu nome Vladimir Putin, mandou atacar a Polónia com 19 drones provindos do "seu" satélite e lacaio país que é a Bielorrússia, provocando uma onda de contestação e crítica generalizada um pouco pelos quatro cantos do mundo. Não há dúvida: aquele ser vil, com o beneplácito de Trump, a quem goza de fininho, está a testar a Europa, a testar a NATO, está a apalpar terreno, rumo a novas empreitadas...
Em França, caiu o Primeiro Ministro e Macron já indigitou o sétimo nome para aquele cargo, desde que ele mesmo chegou ao poder. O caos e a desordem campeiam nas ruas e avenidas de Paris, assim como pelas maiores cidades francesas, obra de cidadãos que se identificam quer com a extrema direita, quer com a extrema esquerda. O futuro não é risonho para os gauleses!
Nos Estados Unidos, um influente apoiante de Donald Trump, Kirk de seu nome e com 31 anos de idade, foi assassinado quando se encontrava a palestrar na Universidade de Utah. Um atirador furtivo, supõe-se que do alto de um telhado circundante tirou-lhe a vida e encontra-se em fuga, estando em curso uma intensiva caça ao homem. Donald Trump, por sua vez, diz que hoje é um dia negro na história do País e que tudo será feito para encontrar o responsável.
Por cá, temos alguém com responsabilidade política, que nas suas redes sociais atirou para o ar que o Presidente da República foi a Berlim, a expensas do dinheiro/impostos de todos nós, à Festa dos Hamburguers(!?). Que estúpida e aberrante ignorância esta que desconhece que em Alemão "Burger Fest" se traduz por Festa dos Cidadãos!... Mais, quando confrontado por um batalhão de jornalistas sobre este grave deslize, e sobre a hipótese de apresentar um pedido de desculpas ao visado, alinhava que: - "O Presidente é que deve um pedido de desculpas aos Portugueses pelo exagero de utilizar os dinheiros públicos em mais de 1.500 viagens ao estrangeiro..." Ó meu caro, segundo a imprensa deste mesmo dia, as viagens do Presidente ao estrangeiro durante o seu consulado e até esta data, cifram-se em cerca de 170 viagens. Não há dúvida! são só cerca de 10 vezes mais aquelas que o sr. Deputado imputa ao Presidente. Duma vez por todas: tenha juízo, haja recato e vergonha!!!
Do outro lado do Atlântico, chegam notícias sobre Jair Bolsonaro e mais sete da sua laia. Prevê-se para amanhã a leitura do acordão e respectiva condenação de todos os implicados, pelo assalto ao Palácio dos 3 Poderes, em Brasília, a 8 de Janeiro de 2023, numa tentativa desesperada de derrubar o Presidente eleito, Lula da Silva. Que a verdade e a Justiça façam prevalecer a sua força e que Jair Bolsonaro encontre na masmorra aquilo para que trabalhou com afinco e denodado mau feitio e mau perder.
Hoje, andei na rua como em tantos outros dias das nossas vidas. E, cada vez gosto menos daquilo com que tenho de deparar.
Há gente que se move de um lado para o outro num frenesim inusitado; há gente que sobe e desce, calcorreando ruas e avenidas puxando malas de viagem com rodinhas plásticas, em busca do "alojamento local" que reservaram, sabe-se lá donde, neste planeta que todos habitamos; há gente sorridente e palradora para com aqueles que fazem parte do seu grupo; pelo contrário, outros há macambúzios, ensimesmados, fechados em si próprios e com cara de poucos amigos, que não olham ninguém nos olhos; há, ainda, aqueles que nos olham como se estivessem zangados com o mundo...
Hoje, houve tiros algures na grande Lisboa. Hoje, um homem recém internado numa Casa de Saúde, no Porto, matou a tiro a sua mulher. Hoje, acabo de ver na televisão, há gente baleada no Largo de S. Domingos, em Lisboa. Estamos num País seguro! Será que Estamos?
Talvez se engane - e de que maneira! - este inquilino da Casa Branca, que em má hora se reapoderou dos destinos dos Norte Americanos e de uma boa parte de cidadãos do Mundo Ocidental, que é como quem diz, dos Europeus...
Tem estado a acontecer nesse grande colosso que é a China (quer em termos demográficos, quer em termos comerciais, territoriais e bélicos) uma grande reunião entre os maiores Países do Mundo Asiático, que tem como cabeças de maior cartaz a própria China, a Rússia e a Índia, isto para já não falarmos de todo o mundo daquele Continente que também tem o seu significado.
O dengoso Putin foi passar a mão pelo dorso de Xi Jinping e do Primeiro Ministro Indiano, que tem estado de costas voltadas desde há anos a esta parte com os Chineses, com vários conflitos na fronteira entre os dois Países, a entornarem o caldo entre aqueles dois líderes. Pois bem, Donald Trump e as suas tresloucadas tarifas, tresloucadas em todos os sentidos, tiveram como condão, a união e o reforço de relações diplomáticas, como nunca se tinha verificado nas últimas décadas. Putin e Xi anunciaram, inclusive, a construção do maior gasoduto que ligará aqueles dois colossos, a muito breve trecho, para implementarem as trocas comerciais e o desenvolvimento dos dois Países em todas as vertentes, a bélica incluída.
Donald Trump insinuou-se como o "dono disto tudo", disparando a eito em todas as direções, mas tal atitude teve o condão de criar uma cimeira que visa exactamente, deixar Trump e os Europeus entregues a si próprios; isolados, atirados para canto e com um grande amargo de boca. A Europa tem-se revelado fraca, de uma confrangedora debilidade, viveu muitas décadas à sombra do manto protector dos Estados Unidos e vê-se agora numa situação do tudo ou nada, que é mais ou menos o mesmo que, ou arrepiamos caminho e nos preparamos para tempos difíceis que se avizinham, ou então, vamos mesmo passar um mau bocado, entregues a nós próprios e a termos que nos defender com unhas e dentes do que pode estar na calha. Oxalá, acordemos a tempo e, oxalá, Trump saia de cena antes de completar este mandato que se revela, em termos diplomáticos (para não nos alongarmos mais), um desastre absoluto!
Portugal está de luto. Uma vez mais! São já vezes de mais!!!
Ontem, o Elevador da Glória, em Lisboa, que liga o Bairro Alto à Praça dos Restauradores, veio desgovernado calçada abaixo e só parou na breve curva que o o percurso de 275 metros tem, enfaixando-se num prédio da dita descida íngreme...
Momentos de grande aflição, uma panóplia de meios de socorro como raramente se viu e números trágicos que anunciam 16 mortos - 5 Portugueses e 11 estrangeiros de várias nacionalidades - e vinte e um feridos, sendo que sete destes se encontram em situação crítica.
Terrível demais para ser verdade, mas o que é facto é que não se trata só de um sonho mau. Estamos a ser notícia, pelas piores razões, nos quatro cantos do mundo. Agora virão investigações e inquéritos sem fim, que demorarão, como habitualmente, uma eternidade.
Entretanto, só nos resta uma palavra de muita solidariedade, grande consternação e profundo pesar por todos quantos pereceram e por todos aqueles que sofrem ainda no corpo, em camas de hospital, o sofrimento e a dor, lutando estoicamente, para se manterem agarrados à vida.
Oxalá, possamos retirar ensinamentos que nos possam precaver de voltar a viver momentos tão horripilantes quanto este. Aos que partiram de forma inopinada e tão brutal, aqui deixamos a nossa maior empatia para com todos os seus entes queridos que choram a sua perda.
