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24 outubro, 2024

Escola, será desta?!...

Escola, finalmente, um passo para a frente no sentido de melhorar a indisciplina 

Numa gentileza do SAPO 24, através do 'link' em epígrafe, ficará por dentro de um projecto que vai ser implementado no sentido de se lançar o "Portal para denúncias de casos de indisciplina nas Escolas". É uma iniciativa de uma associação de Professores, Directores e Pais. 

A Federação Nacional da Educação (FNE), a Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap) e a Associação Nacional de Diretores de Agrupamentos e Escolas Públicas (ANDAEP), são as responsáveis pela iniciativa em colaboração com a Associação para a Formação e Investigação em Educação e Trabalho (AFIET).

Todos juntos, em uníssono, estas Organizações deram as mãos e estão dispostas a trabalhar no sentido de optimizar uma questão que tem estado em crescendo e contra a qual há que lutar desde já, com toda as forças, a fim de  se estancar quanto antes, um estado de coisas que nos levará rumo ao precipício, se nada fosse feito entretanto. Ainda bem que há gente no terreno com capacidade para ler nas entrelinhas e querer atalhar, desde logo, rumo ao âmago da problemática.

Para bem de todos e para bem dum futuro melhor, oxalá as intenções passem à prática e tornem, realmente, a Escola num espaço de transmissão de saberes, de mina de cultura, de poço de talentos, de celeiro de boas colheitas no que concerne à formação cívica, ao respeito de uns pelos outros e à criação de laços de fraternidade e de igualdade que perdurem na vida. Oxalá!...

05 outubro, 2024

Professor - Dia Mundial

Celebra-se hoje o Dia Mundial do Professor.

Não-obstante, houve hoje mesmo concentrações de Professores que continuam a manifestar o seu descontentamento pela forma como o Sistema Educativo deste País os trata.

Profissão desvalorizada, carreira docente, embora haja promessas, continua por descongelar para muitos, ainda. Falta respeito e consideração por aqueles que têm como missão ensinar os nossos filhos e, como tal, trabalham para que se consiga um País melhor. A nível remuneratório, a profissão está longe e ser apelativa. As deslocações, por vezes na casa dos 100 kms diários são um óbice a que se consiga chamar para aquela área do saber novos profissionais. As casas e o valor exorbitante das suas rendas, quando a deslocação obriga a que o profissional fique fora da sua área de residência, também torna impossível a aceitação de cargos nessas áreas geográficas. Enfim, uma pleiâde de argumentos e contra argumentos que tornam o exercício desta função bem difícil de desempenhar.

A juntar a tudo o que acima ficou explicitado, há ainda um excesso de burocracia que todo o docente é chamado a desempenhar, o que torna as suas funções um verdadeiro calvário, pelo preenchimento das mais diversas grelhas, que nada têm a ver com aquilo que deveria ser a função primacial e primordial: Transmitir saber, ensinar, tornar melhores, mais cultos, mais nobres e sensíveis aqueles que serão os alicerces da Nação: os adultos do amanhã...

Há ainda um longo caminho a percorrer, se é que alguma vez, conseguiremos atingir tal meta. De qualquer forma, não podíamos deixar passar em claro este dia, sem que ao mesmo fizéssemos esta pequena alusão.

18 setembro, 2024

Detectores de metal na porta das Escolas?...

Olhem, se calhar não era uma ideia de todo descabida. Aconteceu, mais uma vez, desgraça numa Escola Básica, desta vez da Azambuja, no distrito de Lisboa.

Vá-se lá saber o porquê de tão maléfico comportamento, um rapaz de 12 anos, aluno da dita Escola, esfaqueou seis dos seus colegas de idade similar à sua, sendo que o estado de uma delas, é considerado algo grave, por comparação com os restantes, onde os ferimentos produzidos serão de menor monta. Cinco raparigas e um outro rapaz, sofreram a sanha desgovernada e tresloucada deste ser ainda tão jovem, tão novo, no dealbar da vida, mas já com instintos bem perigosos instalados naquela mente, o que o tornam desde já, alvo de um acompanhamento especializado, criterioso e bem apertado, de forma a evitar loucuras maiores com o crescimento, quer da idade, quer da pujança física. Se nada de rigoroso e enérgico for feito, anotemos, ele voltará a estar nas páginas dos nossos meios de comunicação social pelas piores razões.

Registe-se que este miúdo foi para a Escola, munido de uma faca e de um colete à prova de bala. Isto demonstra uma predisposição comportamental muito belicista, o que é deveras preocupante, tendo em conta que a componente parental, ou não se apercebeu da realidade que tinha em casa, ou está, ou estava algo alheada de toda esta realidade.

A criança, sim por que de uma criança se trata - embora com comportamentos deste jaez - vai agora ser sujeita a a uma avaliação psicológica, para que se determinem os contornos de tão violenta atitude.

 guisa de alerta para o nosso Ministério da Educação, que tal começarem a pensar colocar detectores de metais nos portões das Escolas. Temo que viéssemos a ter grandes surpresas, no que concerne ao conteúdo de muitas das mochilas dos nossos meninos

02 setembro, 2024

Escola ainda a penar

""Segundo a contabilização feita pela Fenprof, há, pelo menos, 890 horários por preencher, que correspondem a 19.598 horas de aulas, 4.900 turmas e cerca de 122 mil alunos “que, se houvesse aulas hoje, não teriam, pelo menos, um professor”."

O parágrafo acima, é o excerto de uma citação extraída de um texto do "Expresso" de hoje, que nos conduz para aquela encruzilhada em que vimos vivendo nos últimos anos, isto é, a preocupante e crónica falta de Professores.

Mesmo com sucedâneos de Professor, ou seja, contratando gente que não está devidamente habilitada para o desempenho da profissão, por não terem feito o devido estágio pedagógico, assim mesmo, a falta de dignificação e de valorização da carreira docente leva a este cenário, assaz preocupante e trágico, uma vez que a Educação, é, e terá sempre que ser, tratada como um dos suportes basilares de qualquer Sociedade que se preze, que se queira desenvolvida, virada para os desafios do futuro.

Infelizmente, por mais que o Ministro Fernando Alexandre nos venha dizendo que isto vai correr melhor, o que é facto é que a realidade está aí e não há "varinha mágica" que se vislumbre, possa alterar o rumo dos acontecimentos. Daqui a quase nada, o ano lectivo arranca e logo veremos se, afinal, vamos continuar a ter mais do  mesmo.


31 agosto, 2024

Educação - sempre em queda...

Neste mesmo espaço, a 20 de Novembro de 2007, escrevi um texto em que fiz uma citação de um profissional da Educação, Professor à época, sob o título 

"Desenganemo-nos, é mesmo assim!..."

Nele, deambulei pela temática da Educação e do que precisávamos fazer com cariz de urgência, para evitar males maiores num futuro não muito distante daquele tempo.

Por mero acaso, reli há pouco uma vez mais, tal texto e fiquei estupefacto com as constatações que fiz.

Nada se alterou! Tudo continua como dantes, com tendência para piorar a cada dia que passa. Quem devia ter actuado, a Tutela, o Ministério da Educação, os Pais, os Encarregados de Educação, ninguém, repito, ninguém mexeu uma palha, e o cenário que se verificava há 17 anos atrás, continua tão imutável como sempre tem estado. Estamos como que adormecidos. Estamos em hibernação. Estamos absolutamente ausentes da realidade. Estamos, como sempre temos estado: inertes, infelizes, descontentes, inoperantes, intolerantes, num beco sem saída, enfim, estamos sem chão, sem eira nem beira, à mercê da sorte, que não de uma estratégia pensada, concertada, focalizada num determinado objectivo.

Pasmo quando leio e releio o que ficou escrito há 17 longos anos atrás. Pasmo e assusto-me deveras com o futuro imediato baseado no acaso, nas mãos do qual ficamos à mercê de continuarmos a ser bafejados por meros golpes de sorte. Se, por acaso, nos encontrarmos com o azar, paciência, não passou disso mesmo: ninguém fez nada, toda a gente assobiou para o lado, em suma: tivemos azar!!!

Numa notícia de hoje mesmo, anuncia-se que 24 Países Europeus estão com falta de Professores. Pudera, quem quer ser mal pago? Quem quer ser insultado em sala de aula, todos os dias da sua vida? Quem quer ser menosprezado por quem deveria tratá-los com respeito? Quem aceita para além de todas as vicissitudes mencionadas antes, ter que pagar para trabalhar? Quem aceita lidar com Pais/Encarregados de Educação que acham que o Professor, mais não é que uma espécie de "bábá" dos seus filhos?

Estamos a caír pela escada abaixo, no que concerne à degradação do nosso edifício escolar. E estamos a fazê-lo sem consciência plena do fosso, do abismo que estamos a criar, entre o aceitável e o desprezível, entre o admissível e o impossível, entre o caminho da verdade e a vereda da impunidade. Já perdemos tempo demais. Abramos os olhos e actuemos duma vez por todas!

02 maio, 2024

Escola, calções e decotes

O Liceu (Escola Secundária) Pedro Nunes, em Lisboa, quer sensibilizar a sua comunidade escolar, bem como Pais e Encarregados de Educação da "necessidade" de reinventar o bom senso e trazer de volta à Escola os rapazes e raparigas vestidos a contento. E o que será isto do "vestidos a contento"? Bem, não será mais do que solicitar aos alunos, Pais e Encarregados de Educação que tenham a lógica, o senso comum, a inteligência de evitarem frequentar as aulas como se estivessem na praia, ou numa qualquer esplanada. Calções curtos, decotes ousados e chinelos, são vestimenta não aconselhada!

Pretende-se com a medida sensibilizar os mais jovens para a necessidade de saberem distinguir os conceitos que a Sociedade nos obriga a manter, de forma a que possamos fazer a destrinça entre o que é o dever e o que é lazer, entre o socialmente correcto e o impraticável, entre saber estar e não fazer a mais pequena ideia do lugar que se ocupa no grupo social em que nos inserimos.

A Escola está a fazer, e bem, este trabalho que lhe não compete. Tal tarefa tem que pertencer à Casa, à Família, aos Pais e Encarregados de Educação. São todos estes elementos em conjunto, ou cada um de per si, que devem guiar os seus descendentes, os filhos, os netos, os sobrinhos. É a este grupo que compete tratar da educação daqueles que está a criar. A Escola instrui, ensina, transmite conhecimento. A Família educa, traça limites, impõe regras, disciplina, ensinando o sentido e a semântica das palavras Sim e Não!

Quanto àqueles que se insurgem contra a Escola por estar a impôr limites ao vestuário dos seus alunos, esses devem reflectir o que andam a fazer na vida e, mais sério ainda, o que querem dos seus filhos no amanhã próximo.

28 janeiro, 2024

Escola do Vimioso, que vergonha!

Chicoteou nas notícias de telejornal, em horário nobre. 

Uma criança de 11 anos, aluno da Escola de Vimioso, foi agredida brutalmente por um grupo de 8 colegas do mesmo estabelecimento de ensino, com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos, grupo esse composto por meliantes malfeitores, verdadeiros gangues juvenis, entre os quais se encontrava o irmão do agredido. A agressão, essa é de uma aterradora malfeitoria, já que se tratou da sodomização com um cabo de vassoura... Não há palavras para descrever tanta maldade, tamanha má formação, um acto do mais vil e criminoso que estes "jovens" que temos que passar a mão por baixo, pois são ainda criancinhas, coitadinhas, vão passar ao lado de uma grande tareia, de uma grande punição que os fizesse, por uma vez que fosse, parar para pensar e serem sumáriamente encaminhados para um severo castigo que jamais os fizesse esquecer o quão maus, quão maldosos, quão criminosos, quão cruéis, quão inúteis serão para uma Sociedade que os virá a integrar, mais cêdo ou mais tarde, com estas cabeças desfeitas, com estes cérebros absolutamente esfrangalhados e que não aproveitarão a ninguém!...

Infelizmente, a Escola calou! Infelizmente, o Ministério da Educação, não se pronunciou! Infelizmente, o director daquele Agrupamento de Escolas, silenciou! Bendita seja a Médica que assistiu a criança de 11 anos, que perante a gravidade do que constatou, chamou a Polícia!!!

13 janeiro, 2024

Chora Escola, chora...

Uma rapariga estudante de 16 anos, aluna do 11º. ano de escolaridade, faleceu por ter chocado com uma porta de vidro na sua Escola, em Seia. Um fatídico episódio com contornos surreais, já que não se espera que uma qualquer porta de vidro se possa desintegrar, e os seus bocados cravarem-se-nos no corpo como lanças fatais.

Estas grandes estruturas vidradas, como é o caso de uma porta de entrada/saída numa escola, costumam ser de vidro sim, mas este vidro costuma ter uma estrutura interna, aquando da feitura industrial do vidro em si mesmo, feito de uma fina malha de arame, para evitar que, em casos de choque inopinado, o vidro se estilhace em perigosos bocados. É o denominado vidro aramado, que quando sujeito a uma forte pancada, estilhaça, fragmenta-se, mas mantém-se inteiro pela tal estrura aramada no seu interior. Ora, não foi o caso, infelizmente! O vidro partiu-se aos nacos, sendo que um deles se cravou no corpo da jovem provocando-lhe a morte.

E, pronto! Lá temos mais uma tragédia, como tantas outras em que somos férteis, em que as situações se vão empurrando para a frente com a barriga, e depois, logo se vê! Se este vidro que, provoca tão trágico desfecho não é o que deveria ser, por uma qualquer teoria economicista, ou pelo desleixo de alguém que deveria estar mais atento, então já não podemos esperar muito mais desta Humanidade em que nos vamos desintegrando pelo desamor que nos consome.


19 dezembro, 2023

Auto-determinação de género - saber mais

Para memória futura e saibamos do que se fala 

Num artigo do SAPO/Executive Digest sobre a auto-determinação de género nas Escolas, que poderá ler dando uma clicadela no 'link' acima, voltamos uma vez mais ao assunto depois de o termos abordado aquando da sua aprovação na Assembleia da República, há uns dias atrás, por entendermos ser uma temática muito fracturante que virá trazer novos desafios, novas realidades, novas problemáticas à Escola Portuguesa, como se esta não estivesse já pejada de uma panóplia infindável de questões por, e para resolver.

À Escola tudo! À Parentalidade, à Casa, quase nada!

Os Pais concebem os meninos e, na maior parte dos casos, para desgraça desta Sociedade que somos, a Escola que faça o resto. Que os eduque, que os instrua, que os alimente, que lhes dê os livros, que lhes dê, nalguns casos, computadores, que os ature, que suporte as suas birras, ou a sua má criação congénita, que os proteja e os sinalize à CPCJ, quando disso fôr o caso, enfim, só faltava esta de a Escola ter que "criar condições, quando necessário", nomear um "Responsável" que receba os pedidos, os acompanhe e deles se encarregue, quando quem deveria fazer este acompanhamento (a CASA) há muito se demitiu dessa função fulcral e absolutamente essencial na "feitura" humana e social, que não só a estudantil!...

Mas, afinal, para onde caminhamos?... 

Esperemos para ver se o Presidente da República veta, como seria desejável, ou promulga e torna em Lei este diploma. 


03 dezembro, 2023

A Escola, esse "parente" pobre...

A Escola é fonte de saber, é mina do conhecimento, mas, é também alpendre onde se acoitam tantas carências...

A Escola tem que ser, ou devia ser, Inclusa e Inclusiva. Isto é, qualquer que seja a procedência, qualquer que seja o extracto social, qualquer que seja a côr da pele, qualquer que seja o credo religioso, qualquer que seja a deficiência fisica ou psico-motora, a Escola é, e sempre será, o primeiro bastião, a primeira pedra na construção e constituíção de cada um dos seus alunos, como alicerce do seu amanhã, do seu futuro próximo. Mas, a Escola não está a ser nada disso!

A Escola está a transformar-se, gradualmente e por cada ano que passa, numa outra coisa. A Escola alberga dentro de si própria, uma nova filosofia, um novo conceito, cujas coordenadas vêm de cima, do poder instituído, em suma, do poder político.

À Escola tudo se pede, tudo se exige e tudo se restringe, porque a Escola não tem Professores, a Escola não tem Funcionários em número suficiente, a Escola não tem Psicólogos, a Escola não tem Professores do Ensino Especial, a Escola não tem edifícios condignos, a Escola não tem meios informáticos como computadores e projectores, como se exige nesta era da digitalização. A Escola, em muitos casos, não tem sequer, pavilhão de Ginástica; a Escola tem, isso sim, em tantos outros casos, tectos por onde entra a água da chuva, tem janelas que não vedam o frio no Inverno, tem pavimentos degradados, tem cantinas obsoletas e ultrapassadas no tempo...

E, depois, temos uma Governação, qualquer que seja a côr dominante em S. Bento, que está sómente preocupada com as percentagens de sucesso a transmitir ao nosso Instituto Nacional de Estatística, que por sua vez, as fará chegar à O.C.D.E. de forma a ficarmos bem na fotografia. Cada chumbo, cada criança que repete o ano, custava há dois anos cerca de 5.500 euros/ano ao Estado, daí a instrução do Ministério que tutela a área da Educação, no sentido de agilizar, de facilitar, de deitar para trás das costas tudo o que seja exigência dos saberes, provas efectivas de tais saberes, regras quanto ao mérito, quanto à disciplina, quanto à educação cívica, quanto à postura comportamental, quer seja na vertente individual, quer seja na vertente colectiva.

Tudo se esboroa desta forma capciosa. Tudo se altera, tudo se muda, tudo se garante, tudo se dá por ganho, quando nada está garantido, nada está sólidamente conquistado, bem longe disso. Grita-se aos sete ventos que temos estado a produzir a geração mais qualificada, mais apetrechada em conhecimento, em competências, em especialização. Desenganem-se!!! Extraíndo do todo da nossa camada estudantil, talvez uns lisongeiros 20%, crê-se que os restantes são de uma ignorância que até dói, que é absolutamente confrangedora. Não sabem escrever um parágrafo inteiro sem cometer erros ortográficos, não sabem classificar uma oração em contexto gramatical. Desconhecem em absoluto os mínimos da nossa História de nove séculos, não fazem ideia de quantos rios correm em Portugal, de qual a altitude da mais alta serra do nosso território. Tirando-lhes as redes sociais e a muita apetência por meios electrónicos, são incapazes de, mentalmente, fazer uma multiplicação simples sem uma calculadora por perto...

Como se não chegasse todo este cenário quase Dantesco, há que acrescentar a Casa, ou melhor dito, a ausência da mesma. Pais e Avós, numa esmagadora maioria, há já algum tempo que se demitiram da sua mais elementar obrigação, como seja: educar, orientar, dialogar, respeitar e dar-se ao respeito, gerir e forçar a criação de regras, de disciplina, de ensinar a humildade quando disso fôr caso e estimular a auto-estima no bom sentido, visando a evolução e o desenvolvimento físico, mental e psicológico do jovem em crescimento. Mas, os corredores das nas nossas Escolas têm muito pouco disto! Tirando 3 ou 4 pérolas que possam existir numa turma de, digamos 23-25 alunos, o resto são pequenos delinquentes, são precocemente, marginais em potência, que quando em grupo, assumem laivos de uma força física que, fácilmente, pode descambar para a asneira e para a desgraça.

João Costa, o ainda Ministro da Educação (até quando?) vai assobiando para o lado, como que a tentar ignorar, a passar ao lado, duma realidade que já está instalada na nossa Escola, principalmente, nas três ou quatro grandes urbes do nosso País, aquelas onde o número de bairros sociais e de Famílias carenciadas e desustruturadas é mais visível e mais real. Nestes casos, a Escola e uma sala de aula, ou um corredor da mesma, são já locais de massiva grosseria, de má educação, de insulto gratuíto em altos berros, de "bullying", deles para com eles e deles para com Funcionárias e Professores, que são escassos para as necessidades e não podem, portanto, assegurar que a Escola seja um local de transmissão de conhecimento sim, mas, e também, de harmonia, de respeito e de cultura cívica, como deveria ser.

Os Professores estão esgotados. O Pessoal Auxiliar, manifestamente insuficiente, está esgotado. Os Professores consomem a maior parte do seu tempo de vida docente, preenchendo grelhas avaliativas, lendo normas e decretos lei que as Direcções lhes encaminham por e-mail em catadupa, elaborando testes avaliativos, quer escritos, quer auditivos (falando no caso das Línguas), fazendo a sua posterior correcção. Os Professores recebem Pais ou Encarregados de Educação quando são "bafejados" com uma direcção de Turma, prestando esclarecimentos sobre aproveitamento escolar, sobre postura comportamental, encaminhando para a "CPCJ" (Comissão de Protecção de Crianças e Jovens), quando, desgraçadamente, a casa desustruturada conduz a que seja o Professor a sinalizar o/a menor perante as autoridades e a Segurança Social. Enfim, o calvário de todos os dias, de todas as semanas, de todos os meses e de todos os anos, leva a uma exaustão emocional, física e psiquica que deixa todos os Profissionais que trabalham nas quatro paredes de uma Escola, bem perto de um ataque de nervos, de uma depressão contínua e de um estado de manifesta infelicidade permanente...

Para culminar, acrescentar tão só, o quão útil seria para o futuro e para a segurança de todos, que a Tutela ousasse instalar câmaras de vigilância dentro das salas de aula, de forma a estancar, enquanto é tempo, esses rios de indisciplina, de total ausência de regras, de total desresponsabilização dos prevaricadores, que acham que tudo podem, que não aceitam um "NÂO" em caso algum, que usam a arrogância e o desrespeito como arma do dia-a-dia, logo agora que estamos a receber jovens de várias latitudes, de vários credos, de várias culturas, gerando um caldo multi-rácico que pode revelar-se um caldeirão fumegante e altamente perigoso dentro da próxima meia dúzia de anos. Pensem nisso senhores do poder, mas pensem rápido, pois sois demasiado permissivos e pactuantes com todos aqueles que precisam ser energicamente travados, antes que venhamos a lamentar algo de irremediável e sem regresso!!!



26 setembro, 2023

Um Professor feito em 2 anos???

Foi nem mais, nem menos, com palavras do jaez das que encimam este post que João Costa, em entrevista ao canal 1, se expressou perante o Jornalista João Adelino Faria e todo um Povo, através das câmaras de televisão. Decididamente, este senhor - Ministro da Educação - não está bom da cabeça, não está no seu perfeito juízo, sofre de um qualquer desvio de personalidade que o faz dizer asneira sobre asneira, e pior, o leva a fazer coisas inimagináveis que nem o mais tenebroso dos políticos se tinha atrevido a fazer até esta data.

"Faltam Professores a Sul..." Então vamos incentivar a sua formação nesta zona do País, foi a resposta do Ministro. Quando confrontado pelo Jornalista que isso será um processo moroso e que levará anos a concretizar, a resposta, titubeante, e com ar de pânico estampado no olhar veio em forma de atoarda, de asneira pegada: "um Professor leva dois anos a estar pronto para leccionar..." O quê? Em que Faculdade é que este senhor, que também se diz Professor, se formou? E de quantos anos foi a sua Licenciatura, o seu Mestrado, o seu Estágio Pedagógico?

Este senhor não sabe do que fala. O seu desespero, enquanto político impreparado, enquanto gestor da coisa pública, incompetente, prepotente, teimoso, agarrado ao tacho, ao poder, enquanto mandante principal de uma Escola à deriva e de uma Educação a bater no fundo, devia ceder o lugar a outro(a) que estivesse bem mais apto para gerir uma máquina que exige conhecimento, saber e capacidade negocial com os milhares de trabalhadores que fazem da Educação a trave mestra das suas vidas.

20 setembro, 2023

Ano escolar, mau arranque!

 Arrancou um novo Ano Escolar. E, arrancou mal, muito mal. A falta de Professores, a despeito de o Governo ter já aceite cerca de 800 candidatos que vão dar aulas, embora não tenham todas as valências profissionais para o fazerem, vai continuar a gerar muitas dificuldades dentro do edifício escolar, quer seja a Alunos, quer seja a Professores, quer seja a Auxiliares de Educação, quer ainda, a Pessoal especialiazado como sejam os Psicólogos e os Professores de Ensino Especial. E o sr. Ministro da respectiva Tutela o que faz? Bom, lá vai dizendo, do alto da sua incompetência, que o "problema" é do fôro endógeno e tem vindo a agravar-se ao longo dos últimos 50 anos!...

Está na hora de lembrar o sr. Ministro que ele está lá desde há 8 anos a esta parte e que, tal hiato de tempo, se bem que não resolvesse todos os problemas da Educação, é mais do que suficiente para que as coisas pudessem estar bem melhores do que estão. Infelizmente, a Educação neste País tem vindo aos baldões pela escada abaixo, sem que se vislumbrem medidas capazes e efectivas para inverter este ciclo de mediocridade.

Como se não chegasse, a juntar a toda esta panóplia de situações infelizes, acaba de chegar ao nosso conhecimento que há Alunos neste País, que ainda não têm Escola atribuída... Sem Escola atribuída? Mas, está tudo louco ou lá para os lados do Ministério da Educação, endoidaram de vez?...



22 julho, 2023

João Costa "a simplificar"...

Medidas para aliviar a vida dos Professores?... 

Num artigo do prestigiado "ECO" e que poderá ler na íntegra clicando no 'link' acima, constata-se que a Tutela acaba de anunciar a implementação de 20 medidas para diminuír/aliviar(?!) a carga/excesso de trabalho burocrático que recai sobre os Professores.

Fácil se torna verificar que, afinal, para além de preparar aulas em casa, para além de as dar aos alunos em sala de aula, para além da feitura de testes escritos e de oralidade, para além da sua respectiva correcção, para além do seu lançamento nas respectivas plataformas para que constem do currículo de cada estudante, afinal, o sr. Ministro João Costa chegou, tarde e a más horas, à verdade absoluta, ou seja: finalmente, dá a mão à palmatória e admite que a carga burocrática em cima dos ombros dos docentes é uma coisa de doidos e absolutamente desproporcionada e desadequada. Vamos deixar para outras núpcias a menção do que é a vida de um Professor que, em simultâneo com o todo acima exposto, acumule ainda as funções de Director de Turma. Isso é matéria para outro campeonato!...

Pela leitura dos tais 20 pontos elencados pela Tutela e por esse verdadeiro arrazoado redigido num Português tecnocrata de difícil entendimento,  "fácil" é perceber o quão complicado é o quotidiano de um Professor; as exigências provindas dos gabinetes de quem, supostamente, manda na Educação deste País, são o propulsor ideal para se chegar a indesejáveis e calamitosos estados de "burnout".

09 julho, 2023

António Costa, não nos subestime!

O Secretário de Estado da Defesa foi exonerado por António Costa, por aquele ter sido constituído arguido. Em causa está a suspeita do crime de corrupção, para só falar do lado mais grave da acusação.

A Justiça está a fazer o seu caminho e a seu tempo se saberá da justeza ou não, do processo que ora corre os seus trâmites. 

Claro que a postura política de Marco Capitão Ferreira é de molde a gerar mais uma onda de choque na opinião pública, tal a ordem de grandeza quantitativa dos que, entretanto, já caíram por sucessivas diatribes, por constantes percalços, por infindáveis processos que atentam contra o erário público, que é como quem diz, contra todos nós.

Lamentável também, é o posicionamento de António Costa que, quando questionado pelos media, sobre mais este caso se apressou a dizer que: "...sabe, ando todos os dias na rua, contacto com os Portugueses, ouço as suas necessidades e não são coisas deste género que os preocupam..." Errado sr. Primeiro Ministro Os Portugueses, interessam-se sim senhor, por quem os usurpa, por quem os surripia com ardil, por quem se apropria, indevida e criminosamente, de um património que é de todos e, portanto, deve ser distribuído com equidade e justiça por todos, nomeadamente, os mais necessitados. Para que conste: os Portugueses interessam-se pela saúde que está de rastos, pela educação que vive dias de turbilhão, pela justiça que se arrasta pelos corredores infindáveis dos Tribunais, pela segurança que anda pelas ruas da amargura, pelas rendas, pelas casas, pela alimentação cada mais mais cara, pela inflação que nos estrangula, mas, e também, pela CORRUPÇÂO dos poderosos, dos bem colocados, dos padrinhos e afilhados que, afinal, tanta discórdia e guerrilha social nos tem provocado! Os Portugueses, sim, querem saber!

08 junho, 2023

Educação, que esperais?...

João Costa, responsável da Tutela da Educação congratulou-se com o percentual de Docentes "que alinharam" na vinculação dinâmica. Segundo ele, seriam 80%. Errado, sr. Ministro! Cerca de 20% pertenciam à "regra travão", pelo que restam sómente 60% de Professores que alinharam só Deus sabe em quê - no ano lectivo de 24/25, logo se verá qual a armadilha que este Ministro lhes montou -, para, aí sim, se darem a devida conta na alhada em que se meteram.

Salta à vista, que há gente para quem o umbigo é o ponto cardeal que norteia toda a sua orientação, não medindo consequências, não tirando ilações, não assumindo que, afinal, o respeito não se compra, não se vende, não está ali ao virar da esquina. O Respeito conquista-se, nem que para tal haja que suportar alguns dislates de quem manda. Para se ter uma espinal-medula direita, vertical, inquebrável, há que arrostar com alguns sacrifícios para se lá chegar. Infelizmente, a classe dos Professores - 60% -  foi lesta  a aceitar a vinculação dinâmica proposta pelo Governo e, com tal ganância vão ser "disparados" para onde os srs. Directores de Agrupamento decidirem que deles têm necessidade. Aí, nessa altura, vão doer os dentes a muita gente, mas não poderão dizer que não foram os próprios a decidir o seu próprio futuro.

Resta SAÚDAR, resta felicitar, há que cumprimentar com efusividade todos aqueles 40% de Professores que foram íntegros, foram pensantes, foram lógicos, não embarcaram em manobras governativas que mais não são do que um presente envenenado. Não estiveram dispostos, não aceitaram, não concorreram, não estão disponíveis, querem ser donos das suas vidas, dos seus destinos, do seu futuro e decidiram viver com as suas Famílias, decidiram ser felizes, decidiram pela estabilidade, pela segurança, pela paz, que a vida é agora. O tempo de viver e ser feliz é agora, e não quando os srs. Ministros do interior dos seus gabinetes climatizados decidem pôr o pé no cachaço de todos aqueles que estejam sob a sua jurisdição.

Vivam todos os Professores que o querem ser, mas não abdicam de ser livres e gente mais feliz!!!

06 junho, 2023

Escola - dia marcante

6A   6M   23D

Visto assim, desta forma desnuda e insensorial, não parece nada de especial, não parece conter em si mesma alguma mensagem que valha a pena descodificar...

Mas, e há sempre um mas, se virmos aquele conjunto de letras e números como dias, meses e anos, se virmos aquilo como o somatório de muitos quilómetros, de muita ausência, de muita lonjura da Família, de muita emoção, de um mar de sensações em que se choraram lágrimas de sofrimento, em que se verteram rosto abaixo lágrimas de saudade, em que se trabalhou árduamente, lá longe, sem um mínimo de condições no que concerne à estabilidade emocional, sem ajudas de custo por centenas de quilómetros feitos, pelo aluguer de quartos e o insuportável de ter que dividir o espaço em que se vive com alguém que desconhecemos... Sabe lá o sr. Ministro da Educação João Costa o que é a penosidade que carrega nas costas cada Professor? Pois assim mesmo, este homem teimoso, obstinado e muito cioso da "sua verdade", não acha mais que justo que os tais anos, meses e dias, sejam repostos, sejam contabilizados na carreira dos Professores. Não, ele acha que não!

Assim sendo, não passa de um muro intransponível, não é mais do que o avolumar de um problema que não tem solução à vista. Ou, sai João Costa e, com isso, talvez com um outro interlocutor, regresse a paz à nossa Escola Pública e haja possibilidade de negociar com esse novo "alguém", ou então, vamos continuar a padecer deste mal sem fim anunciado e a "penar as passas do Algarve". Até quando?

17 maio, 2023

João Costa é um empecilho

O Ministro da Educação, João Costa esteve mais uma vez reunido com as estruturas sindicais que representam os Professores e, também o Pessoal não Docente. Debalde! Nada acontece de significativo que possa alterar este abominável estado em que se encontra a Educação em Portugal. O homem fala, fala e volta a falar para dizer, em suma, aquilo que anda a dizer desde há largos meses, isto é: NADA!

Mário Nogueira, depois de mais de duas horas a chover no molhado e sem nada de palpável no horizonte, abandonou a reunião, alegando à saída que o que se tinha passado lá dentro "é um nojo!"...

João Costa deveria ponderar se ainda acha que mantém condições para exercer a sua função, face aos sucessivos fracassos em que o seu Ministério tem estado atolado. É que dá a nítida sensação que ele deixou de fazer parte da solução, tendo-se tornado parte do problema, Para o bem de todos, que bom seria se tivesse a dignidade de resignar e dar o lugar a um outro alguém que tenha uma outra visão de futuro.

17 março, 2023

Escola a morrer

Vivem-se tempos complicados, de difícil entendimento quanto à genese e quanto às consequências de tudo aquilo que fazemos. Ora somos sobranceiros, ora passamos pela medíocridade de algumas das nossas atitudes sem remorsos, como que, vitimizandomo-nos por uma qualquer circunstância alheia à nosssa vontade, como se nós não tivéssemos vontade própria, e com isso, sermos os únicos responsáveis pelos nossos comportamentos.

Vem isto a propósito da geração que por esta altura chega aos bancos das Faculdades. Há, como é obvio, de tudo, desde a excelência até à insana burrice de todos aqueles que acham que tal epíteto, a burrice, está sempre do lado do outro. "Se mais não fiz, foi por que o Sistema tal não me permitiu". A ignorância, a fanfarronice, a diatribe, o desancar em tudo e em todos, a maledicência e todo tipo de manobras subterrâneas que tenha por fito, atingir um determinado patamar de mordomia e bem estar na vida, tudo é válido, tudo vai a jogo na hora de conquistar o tal lugar ao Sol...

Casos há no Ensino Superior, em que a "rapaziada" imberbe e mal preparada, que ali chegou à custa de muito facilitismo, de muita regra quebrada, de muito "deixa andar, que isto de estudar com afinco é trabalho, e trabalhar faz calos", ainda não se deu, nem dará, conta, de que eles são o futuro deste País, e que desse futuro dependem eles e todos os que lhes estejam adjacentes.

A Escola está fragilizada. A Escola está orfã de exigência, de regras, de disciplina... A Escola precisa urgentemente de quem a dignifique, de quem a valorize de quem volte a acreditá-la, de quem lhe devolva  a autoridade, de quem a credibilize. Infelizmente, quem de direito e que deveria estar preocupado em fazê-lo, parece estar nos antípodas de tudo isto. Para desgraça nossa e também dos que estão a chegar à vida...



14 março, 2023

Educação, Tutela à deriva...

Melhoria salarial, contagem do tempo de serviço "apagado", consequente progressão na carreira, com repercussão na aposentação, fim das quotas para o acesso aos 5º. e 7º. escalões, melhores condições de trabalho através do fim, ou diminuíção, de uma carga burocrática excessiva, aproximação do Professor ao local onde mora e tem família, raízes... Enfim são tantos os motivos para dialogar com a Tutela sobre como melhorar a Escola pública!...

Mas, não! Na passada Quinta Feira, Professores (Sindicatos) e Tutela estiveram em mais uma reunião - a sétima.  No final, NADA! O sr. Ministro só conversa sobre um tema. Todos os restantes, estão fora da agenda... Nestas condições, pergunta-se: para quê mais reuniões se não passam de uma mera perda de tempo e de um nítido empurrar o problema para a frente, no sentido de ganhar tempo? Parece que o sr. Ministro da Educação almeja levar a questiúncla até tão longe, tão longe, que com isso mais não quer que virar Pais contra Professores e todos os outros profissionais que fazem a Escola.

Depois de 2 anos de pandemia em que os Professores se reinventaram para "segurar as pontas", eis que este senhor parece mais vocacionado para dar a machadada final na Escola Pública Portuguesa. A quem aproveita, a quem interessa, sobremaneira, este clima de guerrilha continuada? A resposta está na ponta da língua: pois, ao sector privado, aos colégios e outras instituições particulares, está claro! Se, infelizmente, nada de realmente importante e sério acontecer nos próximos tempos, caminhamos a passos largos para o acabamento, para o desabar, para o fim da Escola Pública de que todos usufruímios até ao presente. E isso, será um golpe bem rude, verdadeiramente desastroso, quer para o crescimento de cada um de nós enquanto indivíduos, quer para o desenvolvimento do País e Nação que num todo constituímos.

Já se agendam mais formas de luta contra este marasmo, que é como quem diz, mais greves. E já se prevê que o Ministério venha impôr mais "serviços mínimos". Até neste capítulo, a coisa está feia e perigosa para o nosso presente e para o amanhã dos nossos filhos. Estão a coarctar direitos essenciais e fundamentais no que concerne ao direito inalienável que a todos nós assiste e que é o Direito à Greve. Para onde caminhamos? O que é que nos estão a fazer? E nós, vamos continuar assim tão mansos? Até quando?...

23 fevereiro, 2023

Professores, que cruz!...

Houve mais uma reunião hoje, entre Sindicatos e Tutela da Educação.

Pelas imagens que chegaram ao exterior, uma vez mais, o Ministro delegou no seu Secretário de Estado a condução e negociação da dita reunião.

Resultado prático, julga-se, nada de concreto. 

E o País vai de agonia em agonia. Agonia na Educação; agonia na Saúde; agonia na Justiça; agonia nas forças policiais; agonia no sector dos transportes de mercadorias no porto de Leixões; agonia na Segurança Social com "buraco" monstruoso de mais de 7 Mil Milhões de euros; agonia na Habitação...

E, podiamos continuar a soletrar e a divagar sobre a agonia...