Mostrar mensagens com a etiqueta abstenção. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta abstenção. Mostrar todas as mensagens

18 outubro, 2024

Depois da novela...

Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos, líderes do PSD e do PS, respectivamente, andaram enredados um no outro nas últimas três semanas, muito por culpa do segundo, que tentou por todos os meios criar engulhos na aprovação do OGE.

Acabou por fazer aquilo, que desde a primeira hora, se esperava que fizesse, ou seja, veio declarar que o seu Partido se absterá na votação do Documento, permitindo com tal posicionamento, que o mesmo seja aprovado.

Tanto alarido, tanta algazarra, tanto faz de conta para, no final disto tudo sair de mansinho, como quem não quer a coisa, tentando esgueirar-se por entre os pingos da chuva, que é como quem diz, por entre algumas das vozes dissonantes dentro do próprio Partido que já se faziam ouvir em surdina.

Ficam para o futuro e para a história, o sentido de Estado e o bom senso, pois não se desejavam de forma alguma, novas crises políticas, nem sociais que a ninguém aproveitariam. 

09 junho, 2024

Abstenção, dez a zero!

Estão prestes a ser conhecidos os resultados das Eleições Europeias, hoje realizadas no nosso País. Daqui a pouco se saberá quem ficou um poucochinho mais à frente, ou um poucochinho mais atrás. Duma coisa não restam dúvidas: o grande vencedor foi a Abstenção, cujos número - algo melhor que em 2019 - assim mesmo, é alto e oscilará entre os 63 e os 64%.

Pelas sondagens, parece que a Europa, ou melhor, a Comunidade Europeia sentirá grandes alterações e não mais voltará a ser a mesma. Aguardemos para ver o que o futuro nos reserva. Ursula Von Der Leyen resiste, ou terá que negociar a sua continuidade com a Italiana Giorgia Meloni? E o nosso António Costa, terá ou não o caminho mais facilitado para se acoitar em Bruxelas? As respostas estão já ali, ao virar da esquina!...

03 junho, 2019

Já ninguém vos atura

Já lá vão as Europeias.

Falou-se de tudo e mais alguma coisa, menos da Europa. Insultaram-se uns aos outros, rodopiaram pelo país num frenético pousa aqui, pousa acolá, na mira de arrebanhar votos junto de improváveis eleitores que na hora da verdade, não estiveram para se cansar e não ligaram patavina àquele bando de pardalões, que só descem ao povoado para "comer" o trigo maduro, na hora da colheita, ou, melhor dizendo, na hora de votar.

Foram uns que contavam ir, ficaram outros que tendo esperança na ida, vão ficar por cá a tratar de outra vida. Outros há ainda, que por lá andaram, só para fazer figura de corpo presente, para botarem faladura, melhor fora, se tivessem estado calados no obscuro anonimato de onde jamais deveriam ter saído.

Tiraram-se ilações. Já se fizeram declarações. E, agora, resta-lhes remeterem-se ao silêncio e fazerem-se ao trabalho porque Outubro é já ali ao virar da esquina, e pelo andar da carruagem, ou muito mudam até lá, ou não lhes resta senão penar... a eles e a nós!