Mostrar mensagens com a etiqueta disparate. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta disparate. Mostrar todas as mensagens

16 julho 2025

Trump, o inconstante, o tirano

O sr. Donald Trump, mais conhecido por ser uma coisa à Segunda e outra à Terça, anda baralhado da cabecinha, desde que o seu ex-grande assessor Elon Musk se zangou e o mandou às malvas.

Ameaça daqui, impropério dali, vai daí os dois senhores viraram inimigos figadais. Musk propõe-se criar um novo partido político nos Estados Unidos, o que mereceu do sr. Presidente a classificação de que tal desiderato não passa de um crasso disparate.

Por falar em disparate, eis que o sr. Presidente, armado em novo rei do Mundo enviou uma série de cartas a uma data de Países impondo as suas novas condições no que concerne às tarifas/impostos a aplicar a produtos que sejam importados dessas procedências. Está nesta situação a União Europeia a quem Donald Trump anunciou ir passar a taxar com mais 30% tudo o que for exportado para os Estados Unidos a partir de 1 de Agosto próximo.

A verificar-se, se isto não for mais uma trapaça em que Trump vai tentando enredar-nos aos poucos, será um assunto deveras sério para muitos sectores da nosso economia, nomeadamente, as áreas do vinho, do azeite, da borracha, da maquinaria, do calçado, da cortiça, isto para só falar em alguns, que não a totalidade. Será catastrófico para muitos dos nossos sectores económicos com repercussões sérias a nível da sustentabilidade das empresas e da consequente manutenção dos postos de trabalho.

Enfim, já nada é de espantar quando vem daquela personalidade enviesada, distorcida, malévola... Há que aguardar que a União Europeia que tem tido uma posição cautelosa, assente no diálogo e na diplomacia, tome algumas atitudes de cariz firme e decidido, não ajoelhando de forma medrosa e encolhida, como que a dar todo o flanco para que a fera enfurecida desfira todos os golpes que lhe der na real gana. Oxalá, haja alguma tomada de posição por parte do Organismo sob a égide de Ursula Von Der Leyen!

29 junho 2021

Disparate total

Já saímos do Euro 2020, às mãos, ou melhor aos pés dos Belgas.

E, porque saímos, com pena minha e de muitos outros milhões de Portugueses, já me sinto mais à vontade para manifestar o que sempre pensei, mesmo antes do certame se ter iniciado. 

Fazer um Euro com tal número de Selecções envolvidas, com milhões de fãs em movimento, com milhares de voos efectuados, com hotelaria, restauração, policiamentos, com estádios cheios a abarrotar de gente como tivemos na Hungria por várias vezes, tudo isto em ano de pandemia, é uma completa loucura, é de uma insanidade a toda a prova, é uma atitude miserável de quem manda no desporto rei, neste caso a Uefa e dos milhões de euros envolvidos em tamanho carrossel, em tamanha vertigem tresloucada.

Infelizmente, muitos, mas mesmo muitos vão pagar um preço demasiado alto!

08 junho 2019

Lei 54/2018 - ainda e sempre, a Educação!

Há algum tempo atrás, chegou às Escolas deste País uma nova lei  (Decreto Lei nº. 54/2018 de 6 de Julho) que, altera aquilo que era, para o que se pretende que seja a nova Lei do Sistema Educativo, vulgo, Lei de Transição Educativa.

Dos muitos artigos, parágrafos e alíneas onde se afirma que o essencial é tornar a Escola mais inclusiva(!?), sobressaem muitas questões que mereceriam ser aqui escalpelizadas mas, por agora, vamos-nos ficar na que tratava da sigla "NEE", agora caída em desuso, e que significava Necessidades Educativas Especiais.

Como sabemos, a sociedade que somos está salpicada aqui e ali, de alguns de nós que precisam de cuidados mais intensos, mais especializados, mais abrangentes. Nem todos nasceram totalmente imunes, isentos de uma qualquer pequena deficiência, que obriga todos os restantes a, solidária e humanamente, prestarem auxílio àqueles que mais necessitam dele.

Enquanto criança, quando tal acontece, estava criada até há pouco tempo atrás, uma rectaguarda especializada que dava apoio extra. Tal era prestado por um segundo professor presente na sala de aula, com formação específica e adequada para tal e por psicólogo da escola. A criança, embora integrando uma turma de outras crianças, recebia apoio extra para permitir, tanto quanto possível, a assimilação das matérias dadas e a plena integração daquela criança no restante grupo, no todo, enfim,... na turma.

Pois bem, a nova lei vem acabar com estes apoios extra, sob o argumento de que tal gera discriminação negativa, rotula indevidamente a criança em causa, como que lhe atribui uma etiqueta que há que suprimir...

Bom, a verdade é que a doença - já que é disso que se trata -, não desaparece por decreto, não é por se discutir e aprovar no Parlamento uma qualquer lei, que as deficiências de foro cognitivo, do foro intelectual ou físico desaparecem. Não! as crianças continuam lá, com os seus problemas, com as suas necessidades, com o seu silêncio magoado e sofrido, o silêncio de quem não sabe nem pode defender-se...

Apetece perguntar: Numa turma de, por exemplo 22-25 crianças, sem professor extra e especializado dentro da sala, o professor da disciplina, ao dar matéria, (porque há programas para cumprir, não é verdade?) acompanha o todo, a turma inteira, ou dedica, pelo menos, metade da aula, àquela criança "especial", sim especial (não adianta tapar o Sol com uma peneira) esquecendo todos os outros?

Escola mais inclusiva!... Que visão tão holística, tão distante da realidade...