Há dias, o Príncipe Herdeiro da Arábia Saudita deslocou-se aos Estados unidos, sendo recebido na Sala Oval pelo Presidente Donald Trump. De permeio, a assinatura de contratos que envolvem o investimento dos Sauditas em solo Americano a rondar os 527 mil milhões de dólares.
Os Jornalistas presentes questionaram o Governante Saudita sobre a morte do seu colega de profissão, a 2 de Outubro de 2018, Jamal Khashoggi, na embaixada daquele País Árabe, em Istambul, na Turquia. Recorde-se que aquele profissional da comunicação social, era de nacionalidade Saudita mas, claramente, anti-regime, escrevendo para várias publicações Ocidentais, e contando os desmandos e crimes perpetrados pelo responsável mor da Lei e da Ordem naquele País do extremo Oriente, contra as regras mais elementares dos Direitos Humanos. Acabou assassinado e desmembrado dentro da sua própria embaixada.
Voltando à pergunta do parágrafo acima: O Príncipe começa por ficar embasbacado, Trump mete-se na conversa para tentar "salvar" a situação e faz uma afirmação absolutamente absurda e grotesca, do género: - Bem, como sabem, por vezes estas coisas acontecem. Vá lá, respeitem o nosso convidado e não lhe coloquem mais questões embaraçosas... - . Chega ao extremo de classificar o Jornalista como terrível e de catalogar da mesma forma, a estação televisiva para a qual trabalha, a "ABC".
Em resumo: Arábia Saudita, um regime autocrata, monárquico, onde os direitos humanos que se regem por "Liberdade, Garantias e Direitos" não passam de uma mera utopia, de mãos dadas com os Estados Unidos da América chefiados, (sim, porque a América não tem Líder, tem um chefe, um patrão, um dono) por um homem que, em muitos aspectos, não passa de um mero e perigoso lunático que está a levar a grande Nação Americana para um poço sem fundo. Pois, dizíamos nós que, dois Países, duas Nações sob a batuta de dois homens que não brilham no espaço global por serem gente de verdade, de justiça, de equidade, de humildade, de compaixão, de respeito por si próprios, quanto mais de respeito pelos outros..., estão agora mais irmanados que nunca, tendo em comum como seu Deus maior, o malfadado dinheiro, o poder, a ganância sem fim.
Pois é! E, como cereja no topo do bolo, eis que aparece misturado com estas duas sinistras personagens, o nosso tão famoso, tão vangloriado, tão afamado quanto ambicioso Cristiano Ronaldo. A convite do seu patrão (Príncipe Saudita) integra a comitiva negocial que se desloca a Washington, não se apercebendo que o Saudita mais não quer, que exibi-lo como um qualquer troféu, sabendo dos milhões de seguidores que seguem o craque nas redes sociais. Como se não bastasse, eis que o nosso maior de todos os tempos, afirma coisas que o põem na mesma linha de pensamento e de procedimentos de Donald Trump, chegando mesmo a afirmar ser um grande admirador daquele.
Que pena! Cristiano Ronaldo bandeou-se para o outro lado. Cristiano Ronaldo como que vendeu a alma ao diabo. Mais dinheiro? Não precisa dele! Mais fama? Goza de milhões de seguidores nas redes sociais! Então, por que será que Ronaldo escolheu estes caminhos ínvios para chegar, onde mais? A ambição desmedida e descontrolada que norteiam a vida de Ronaldo, sempre na mira de mais e mais recordes, poderão explicar todas estas tolices, toda esta parvalheira!...