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10 novembro 2025

INEM, a desgraça

INEM tem sido muito mal tratado nos últimos tempos!...

Falhas nos helicópteros, contratos cessados, contratos feitos por ajuste directo, redução dos meios aéreos para metade, contrato feito com empresa sediada em Malta, helicóptero de Loulé falha por falta de peça essencial, enfim, uma sucessão de motivos bem danosos da paz social que deveria existir, mas que, teima em encher páginas de telejornais todos os dias dos últimos tempos.

Como se não bastasse todo o malfadado passado recente, eis que a senhora Ministra da Saúde decidiu substituir o Presidente daquela unidade de emergência por uma outra figura (vale o que vale) e, vai alterar a denominação daquele corpo de emergência para a sigla "ANEM", isto é, em vez de Instituto Nacional de Emergência Médica, passa a denominar-se de Autoridade Nacional de Emergência Médica!... É tão só, mais uma operação de pura cosmética, já que se não acredita que estas duas mudanças - Presidente e Denominação - possam fazer com que algo que tem andado pelas ruas da amargura, possa transformar-se de um momento para o  outro, como  que por pura  magia, numa Instituição que passe, efectivamente, a ser uma mais valia para o socorro que se impõe aos Portugueses que se encontrem entre a vida e a morte.

Esta cosmética de trazer por casa, tem muito a ver com aqueloutra em que transformaram o extinto SEF - Serviço de Estrangeiros e Fronteiras na malfadada AIMA e de toda a infelicidade em que transformaram um Organismo fidedigno numa "coisa que não funciona" e que passou a significar "Agência para a Integração, Migrações e Asilo"... Que miserável denominação esta e que horrenda memória nos traz, quando nos faz recuar até um tempo em que o Ministro que tutelava a respectiva pasta dava pelo nome de Eduardo Cabrita. Quanto mal este sujeito fez - e continua a fazer! - a tanta gente...

Entretanto, eles vão mudando os nomes, mas, na essência, tudo continua como dantes no velho quartel de Abrantes. Até quando?...

13 dezembro 2020

SEF, PSP e algumas diferenças

Há 9 meses atrás, 3 inspectores do SEF assassinaram, com laivos de rara violência, um cidadão Ucraniano que tinha acabado de chegar ao aeroporto de Lisboa.

Ontem, um outro cidadão Ucraniano, foi preso - e bem! - pela PSP de Vila do Conde, após ser apanhado a conduzir com mais de 2,56 gr/l de álcool no sangue.

Há uma tentativa de enlear os dois casos, como se de um único se tratasse, pincelando ambos com adjectivos de racismo, violência e de xenofobia, quando há que distinguir sem titubear, a diferença abissal do comportamento das autoridades Portuguesas em ambos os casos.

No primeiro, ao que parece, não há grande matéria para discussão: o cidadão estrangeiro foi morto, aparentemente, sem nenhuma razão que o justificasse, razão pela qual os 3 inspectores, pessoal de uma empresa de segurança privada e elementos ligados ao sector de saúde a actuar naquela instalação, não fizeram tudo o que deveriam para evitar um tal desfecho.

Já no segundo, ocorrido em Vila do Conde, as autoridades actuaram em conformidade com o disposto legalmente, já que o cavalheiro Ucraniano conduzia na via pública em estado de grande embrieguês, pondo em risco, não só, a sua integridade física, mas, bem mais grave, a integridade física e vida de todos os restantes utentes da via pública. Se no auge da sua bebedeira, porque há "vinho" feito de fúria e agressividade, teve que ser dominado, algemado e se dessa refrega, advieram encontrões e algumas escoriações, valha-nos Deus, as autoridades estiveram bem e fizeram aquilo que nós esperamos que façam.

Não sacrifiquemos, em vão e desnecessáriamente, as Polías Portuguesas quando elas actuam para preservar o bem comum e a nossa paz de espírito.