25 junho, 2009

Assino por baixo!

Vimos ontem no canal 1 da RTP, a festa de encerramento das comemorações do cinquentenário do Hospital de S. João. Foi uma festa bonita, com muitas figuras de proa - todas na 1ª.fila do Coliseu - e alguns artistas convidados que emprestaram à Gala comemorativa diversos momentos de rara beleza.

Parabéns ao Hospital e a todos aqueles que, ao longo destes anos o tornaram vivo e ao serviço da comunidade. Felicitações também para um Homem da cidade, do Porto, que a certa altura se referiu à Cultura e a duas Salas por onde a mesma passa - Rivoli e Coliseu -, afirmando mais ou menos, isto:
" A Cultura é um bem inestimável que todos devemos abraçar, amparar e manter bem viva. Sem "Ela", os pobres ficam cada vez mais pobres, e os ricos cada vez mais burros".

Subscrevo tal afirmação na íntegra e cumprimento efusivamente quem a proferiu: Pedro Abrunhosa!

24 junho, 2009

Ministério, ó Ministério!

E esta, hein!? Foi rejeitada http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=139410 Não há dúvida, quando até o STA - Supremo Tribunal - não reconhece a tutela, senão como uma figura de estilo, que bom seria que a senhora que o comanda, dignamente, abandonasse tal nau.

Festa do Porto!

Ontem, foi Noite de S. João, no Porto. Também o foi noutras cidades, obviamente, mas a celebração na cidade do Porto, é diferente, é mais intensa, é mais vivida pela cidade e suas gentes.
Como desde há muito, saí para a dita volta pela cidade, pelas ruas, ruelas, becos e avenida, sentindo aqui e ali os cheiros da sardinha assada, dos pimentos, da erva cidreira, dos alhos pôrros, das plumas perfumadas. E brinquei, brinquei com adultos e crianças que não conhecia, levei com o "martelinho" da praxe e sorri, e cumprimentei, e troquei breves palavras com alguém que vi ontem pela primeira vez. E isto, porque ontem era a noite de olhar olhos nos olhos, de sorrir para o "outro", de cumprimentar à direita e à esquerda. Nos outros dias do ano, regra geral, andamos todos mais sorumbáticos, mais cinzentos, menos simpáticos de forma que, estamos de verdade, mais sós, mais isolados, embora estejamos diariamente, no meio da multidão. É por isto, que o S. João é congregador,pacifica as pessoas e, por uma noite, junta-nos a todos na mesma rua, na mesma avenida, na mesma cidade...
Viva o S. João!

Enfim..., manias!

Estamos em época de exames nacionais!
Já se efectuaram as 1ªs. chamadas para as provas de Matemática e Português.
Os alunos, depois de efectuarem as ditas provas, afirmaram tratar-se de provas acessíveis, fáceis e da sua confiança na obtenção de boas notas.
Os professores destas duas áreas do conhecimento afirmam que, as provas elaboradas pelo Ministério da Educação, são, efectivamente, fáceis. Em demasia. Esta facilidade contribui para um "sucesso" dos alunos que não corresponde à verdade nua e crua. Mais afirmam, estar assim a criar-se uma geração de jovens mal preparados, que vai encontrar grandes dificuldades na prossecução de estudos, se almejarem chegar ao ensino superior.
Quanto à tutela, já todos sabemos da sua ânsia de aumentar índices estatísticos e de os enviar a Bruxelas num ápice, para que sejamos classificados no 'ranking' dos "melhores".
Desde há uns tempos a esta parte que, "muito gostamos nós(?) de viver acima da realidade".
Enfim..., manias! (de grandeza)

23 junho, 2009

Paremos...p'ra pensar!

"Não há pior analfabeto que o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo."
Bertolt Brecht (1898-1956)

22 junho, 2009

Quem tudo quer, tudo...!

Os números do desemprego continuam a crescer... todos os dias!
De mês para mês, bate-se mais um recorde e por analogia com o período homólogo de há um ano atrás, os números pioraram + x%.
Terrível realidade esta que ensombra não só o País, mas o rosto de muitos portugueses, em cujas mesas a fome, passou a fazer-lhes companhia.
Bem isto a propósito da posição tomada pelos trabalhadores da Auto Europa.
Não abdicaram de € 150,00 anuais e com isso, há muitas probabilidades de serem despedidos cerca de 250 trabalhadores contratados. Ou seja, faltou aos trabalhadores que integram o quadro de efectivos daquela unidade industrial a necessária solidariedade social para com os colegas contratados a termo certo. Será que acharam que desta forma se veriam livres de 250 adversários? Se assim entenderam, erraram rotundamente, e talvez paguem caro demais tal desmedida ambição, tal usura, tal medo do "papão" que agora, sim, lhes poderá engolir o seu próprio naco de pão.
Ao hostilizarem a administração com o seu "não alinhamos", ficaram nas mãos dela e sujeitos ao que a mesma quiser fazer. E, se os alemães - na fábrica mãe - decidirem deslocalizar a fábrica para a Eslováquia, ou para a Roménia, ou para a Hungria?...
Nessa eventualidade, que oxalá se não concretize, não são só 250, não, serão todos os outros que lá trabalham e o país que pagarão toda uma factura bem pesada. E se calhar, se houvesse outro tino, não havia necessidade...

21 junho, 2009

Colchão - O meu Guia de Compra.

Num post de há alguns dias atrás, falei da minha vontade (e dificuldade) em comprar um novo colchão. Não querendo dar conselhos a ninguém nem publicitar quem quer que seja (não me pagam para isso), pretendo tão-somente fazer um pequeno guia para todos aqueles que decidam melhorar a sua qualidade de vida, comprando um melhor colchão para descansar, relaxar e tonificar zonas vitais do corpo. Vamos, então, ao que me aconteceu: 

Comecei por visitar sites e lojas "on line" para me documentar. Constato que os sites dos fabricantes, regra geral, são omissos, muita parra e pouca uva; mostram fotos do colchão, falam no tecido, se é molas ou não, e pouco mais! Preços nem vê-los. Lojas "on line": mostram o mesmo que o site dos fabricantes - foram lá copiar os dados -, e poucas têm preços. A melhor e mais vasta, na gama de marcas e informações adjacentes, está em "duocozi.com". Vou a "Fóruns" e ausculto opiniões. São tão diversas e díspares, que esqueço rapidamente. Há sites brasileiros bem completos, onde se aprende aquilo, que por cá, ninguém diz, porque não sabem ou, porque acham que o comprador, cliente final, o particular não tem que..., nem deve saber. E-mails e telefonemas para fabricantes e lojistas da nossa praça, querendo saber coisas tão elementares como de que são feitos e quanto custam, são mera perda de tempo.

Em resumo, resta reunir toda a informação recolhida, fazer uma cábula e ir para a rua a armazéns de distribuidores, fabricantes com venda ao público e lojas da especialidade. Primeira coisa a fazer para comprar um colchão: Deite-se nele, espraie-se, rebole-se e "sinta" o colchão; se é para casal, façam-no os dois, sem problemas, sem tabus, sem falsos pudores. Esqueça o(a) vendedor. Levem roupa leve e casual para fazerem este teste. Lembre-se de que será um bem compartilhado. Não compre sem se deitar. Você não compraria um sapato sem o experimentar, nem uma cadeira sem se sentar nela. Não é suficiente sentar-se ou tocar no colchão. Compre o melhor produto que possa pagar. É um investimento do qual não se arrependerá. Depois, indaguem e ouçam as pessoas "disfarçadas de vendedores". Sabem pouco, estão mal preparadas, desconhecem detalhes técnicos fundamentais e o que dizem, é muito "pela rama". De qualquer modo, enquanto os ouvem, experimentem todas as hipóteses; o vendedor não vos vende nada, vós é que comprais, mediante as notas prévias que tomaram e as opções que já estavam feitas quando entraram na loja. Após a escolha do produto que vos pareça ideal, discutam o preço, perguntem por protocolos estabelecidos entre a marca e, por exemplo, associados do 'ACP', ou da 'DECO', ou de grupos profissionais, como médicos, enfermeiros, professores..., por vezes, encontram-se reduções entre os 15 e os 25%. 

 Agora, a minha cábula, tudo aquilo que descobri coligindo informações: Quanto a Molas, podem ser do tipo Bonnel, Bicónicas e Molas Ensacadas. Mola tipo Bonnel = Mola de aço, tipo helicoidal,todas interligadas entre si e com fios de aço (tipo arame) que as sustentam na parte superior e inferior do rectângulo do colchão. Mola Bicónica = Têm resistência progressiva e funcional. Ou seja, a resistência do colchão é proporcional ao peso da pessoa. Assim, quanto mais peso se coloca sobre as molas, mais elas trabalham para oferecer uma resistência que estabilize o corpo numa posição confortável. Mola Ensacada = Molas individuais, não interligadas entre si, totalmente independentes e inseridas dentro de um compartimento que as separa umas das outras. Este sistema baseia-se no sistema de suspensão independente que é usado nos veículos, onde se uma das rodas sofre a pressão de uma pedra, esta absorve o movimento, não o transmitindo às restantes. No colchão ocorre o mesmo. Se o ombro e o quadril são as partes mais proeminentes do corpo, as molas que os suportam sofrem variação, já as demais ficam intactas, sustentando o corpo, dando um maior conforto e melhor sono. Muito importante no capítulo das Molas: Densidade do Colchão e Número de Molas do Colchão por M2. A Densidade é uma relação matemática entre o peso em quilos suportado por cada M3 de matéria do Colchão. O Número de Molas que o Colchão tem por cada M2 da sua superfície é também fulcral, pois do maior ou menor número dessas molas, depende afinal, a Densidade do mesmo. Não esperem obter estas informações junto dos vendedores em loja. A maior parte deles nunca ouviu falar e olham-nos como se fôssemos doidos ao colocar tais questões. Já agora, a densidade deve oscilar entre 0,26 e 0,45, sendo que 0,26 será o ideal para alguém com 55-60 Kgs, e 0,33 é o preconizado para alguém com cerca de 80-85 kgs. Nos colchões de espuma de poliuretano, nem vale a pena fazer considerandos; estão ultrapassados, a espuma afunda e entorta coluna e articulações, para além de acumular demasiada transpiração, tornando-o um produto a evitar a todo o transe. Quanto a materiais posteriores às Molas, surgiram o Latex e a Visco Elástica. A sua utilização a 100% não me agradou, por duas razões: preço e resistência à deformação após alguns anos de uso. Sendo materiais ainda não muito utilizados pelo seu elevado custo, não há ainda disponíveis testes suficientes para determinar a tal resistência. Do que não há dúvida é da excelência, em termos de conforto, destas duas matérias com especial predominância da Visco Elástica. No Látex e na Visco, os colchões feitos a 100% do material são todos de Densidade Média, o que os torna macios em demasia, com os inconvenientes que se adivinham. A minha opção acabou por ser uma simbiose, a mistura que julgo perfeita, entre um núcleo de molas ensacadas e uma cobertura de 8 cms, 4 de cada lado, de Latex que conferem ao colchão uma resistência muito boa, uma separação e distribuição de peso perfeita, (se eu me mexer, a minha companheira não dá por ela) e um conforto nunca dantes sentido, pelo envolvimento de toda esta estrutura em Latex. Mais um aspecto a ter em conta, é o tecido do colchão. Convém preocuparmo-nos em que seja: Hipoalergénico. Anti ácaros Tenha certificado Oek Text - garantia que o algodão nos campos de cultivo não levou pesticidas, herbicidas ou adubos. Que o mesmo seja feito de tal forma a que a sua combustibilidade seja muita baixa, ou quase nula (para quem fuma na cama!?) Lembremos ainda que: As laterais do colchão devem ser reforçadas para evitar quedas por estatelamento. Que as ditas, devem ter arejadores para que as Molas do seu núcleo respirem e se tornem, desta forma, mais duradouras. E ainda, 4 pegas, para uma fácil viragem do colchão. O mesmo deve ser virado uma vez por mês, no mínimo, para que se dê o tal arejamento.
Boa compra e, lembre-se:

Um terço da sua vida, passa-o num colchão e os restantes dois terços, passá-los-á tanto melhor quanto maior tenha sido o seu conforto, o seu descanso/sono e a recuperação do seu tónus muscular.
Finalmente, espero que este artigo...looongo, o ajude de verdade!

19 junho, 2009

Essa "vida"..., está a dar cabo dele.

O Durão Barroso é Português e é também Presidente da Comunidade Europeia desde há cinco anos. Está em Bruxelas, vive como um nababo e hoje disse em televisão, depois de reunir a promessa do apoio de 27 Chefes de Estado para a sua recandidatura a mais 5 anos de "bem bom", que a sua missão era deveras espinhosa, o seu trabalho era árduo e difícil e salientou o espírito de sacrifício que é preciso ter sempre presente para o desempenho de tais funções, afirmando até, aos jornalistas: "como vós tão bem sabeis".
Que pena, que misericórdia, que compaixão temos todos por essa vida de Durão Barroso e do seu séquito que, deve ser realmente, de um atroz e penoso esforço na labuta do seu dia-a-dia.
Citando o Italiano Pitigrilli, apetece dizer: "Salvo o leitor e eu, são todos uns filhos da p_ta."

Não prejudiquem as crianças!

Isto está uma Loucura!!!
O País está em banho maria, os políticos estão em campanha, o governo está em "stand-by", o Presidente está chateado, o Provedor de Justiça está nas calendas gregas, a oposição está "como gato a bofe", o Procurador Geral está preocupado (Freeport, Apitos e Furacões) e a nossa juventude, com os papás babosos, tolos e vaidosos está de vento em popa, ninguém os segura, querem tudo, logo, podem tudo e, vai daí, temos agora uma nova casta de geniozinhos: os 'supra-sobre-dotados'!
Agora, todos são Finalistas!
Os bebés da Pré-Primária quando acabam a creche, têm uma Festa de Finalistas!
Os meninos da Primária, quando acabam a 4ª.Classe, perdão, 4º.Ano, fazem-lhes uma Festa de Finalistas!
Os meninos do 2.º. Ciclo, 6º.Ano têm Festa de Finalistas!
Os alunos do 3º. Ciclo, 9º.Ano fazem-lhes Festa de Finalistas e, neste caso, até já há viagem ao estrangeiro, regra geral, até Espanha onde acontece sabe Deus o quê e partem uns vidros no hotel, jogam arroz nos corredores e outras habilidades...
Bem, no 12º.Ano, o Secundário, fazem Festa de Finalistas, mais o Baile, mais a noite de Fado, mais a viagem de Finalistas, só que neste caso, é ao Brasil, a Punta Cana ou a Cuba, com direito ao que der, com alguns comas alcoólicos e o que mais se não vê...
Esta generalização, esta banalização de que a inversa, mas com o mesmo grau de burrice, são as universidades seniores - o que é isso? -, faz com que se fabriquem cartolas e se façam "fatinhos" a condizer (há algum tempo tive conhecimento que uma menina mandou fazer com o incentivo da Mãezinha, para o respectivo baile de finalista de 12º.Ano, um vestido que levou 12 metros de tecido!?), não conduz a bom fim, já que as crianças que desde tenra idade têm quase tudo, quando chegarem a uma Faculdade já nada haverá que as satisfaça, com a agravante do que esta Sociedade lhes garante(?): Chegaram Lá, Licenciaram-se, tanto esforço, tantas cartoladas e Festinhas de Finalista no percurso e agora, que acabaram, estão lançados às feras, ide trabalhar pois estais preparados!
Só que à falta de empregos para todos, podem bem acabar atrás de uma caixa de hiper mercado e a olhar com nostalgia para o diploma encaixilhado numa parede do quarto. E, se calhar, depois perguntar-se-ão: "Afinal, tanta festa para quê?"

Depois do Feio,...O Belo!

"Aqui nesta praia onde Não há nenhum vestígio de impureza, Aqui onde há somente Ondas tombando ininterruptamente, Puro espaço e lúcida unidade, Aqui o tempo apaixonadamente Encontra a própria Liberdade." Sophia de Mello Breyner Andresen

E não há quem lhes arreie...

É pena que não haja lisura de processos.
Os comerciantes portugueses, desde a loja dita tradicional até aos "grandes espaços" usam técnicas de venda que são capciosas, demagógicas, fraudulentas. Aprenderam na cartilha de publicitários e 'designers', cuja missão é essa mesma: propor à sua clientela técnicas para rentabilizar, lucrar, ganhar, (?) tudo o que puder ser extorquido, não importa como.
Enganam o mais incauto e enganam também o mais atento, pois as artimanhas são tantas e tão variadas que, mesmo o mais avisado tem que estar de tal forma, de pé atrás, que perde o prazer de comprar o que quer que seja, já que nos tornamos em "desconfiados compulsivos".
Vem isto a propósito de uma situação vivida ontem e que aqui deixo, à guisa de alerta:
Uma oficina automóvel grande, instalada junto ao Jumbo, tem na sua loja de acessórios vários cartazes anunciando peças e serviços. Num deles lê-se: "Substitua a correia de distribuição do seu carro - desde € 49,00", sendo que este "desde" é bem mais pequenino que todos os outros caracteres.
Quando indago mais em pormenor junto de um dos funcionários, (quando a esmola é grande, o pobre desconfia) afinal, o custo do serviço mais as peças, como é óbvio, custam € 467,15.
Dez vezes mais, cerca de dez vezes mais é, estupidamente, mau de mais para ser verdade! Falei com a Chefia, manifestei o meu desagrado, mas...
Mas, não adiantou para nada, também não é ele que tem culpa. É o patrão, o director financeiro, a holding que tem que facturar apresentando milhões...
E, entretanto..., aguentamos "tugindo e mugindo", mas de forma inconsequente.
Eles estão certos!, não fazem nada de errado, a lei permite estes "truques", estes malabarismos.
Os burros são todos os outros, ou seja... NÓS!
Já agora, votemos na burrice.

Só os Burros não mudam!

Perdeu a arrogância.
Ficou meigo, de voz mais pausada e calma, sem crispação.
Mudou de estilo, tornou-se mais humilde aos olhos de todos - via televisão -, fala de forma mais humanizada, mais suave, mais "sentida", mais "olhos nos olhos".
"Depois da borrasca, vem a bonança".
Que bem se aplica este ditado popular ao senhor de quem falamos.
Depois da derrota, de ter que morder a língua e de engolir alguns sapos, eis que aparece "rejuvenescido", tentando a toda a pressa, regressar a uma imagem que possa fazer as pazes com todos aqueles que o puniram e lhe mostraram um grande cartão amarelo. A ver vamos se a imagem de "charme" a que agora voltou, convence alguém...

16 junho, 2009

Mentecaptos...

Ainda o caso dos portugueses que entendem que o melhor a fazer nas relações pessoais, comerciais, institucionais, ecuménicas, amistosas, intimas, esotéricas e eu sei lá que mais, é esconder, capcionar, sonegar, ostracizar, abandonar, deixar cair, deixar andar, não falar, silenciar, como nos tempos de Salazar...
E antes dos tempos daquele, como na era da velha Igreja, da Inquisição, da queima dos ímpios em fogueiras...
Nada se diz, nada se conta, nada se comenta, tudo se cala, tudo se silencia, tudo se esconde, porque assim é que está bem!, assim é que se mantêm o que deve ser mantido: o "status quo" vigente, reinante, dominante em que a verdade de alguns, dita corporativa, impera, campeia e floresce. Raios partam estas "verdades" e suas gentes!

Quero um colchão!

Bolas, está difícil!
Preciso comprar um colchão! com os meios de hoje, nomeadamente, a Internet, visitei uns sites e fiz algumas opções, tendo em conta a bolsa e aquilo que é oferecido.
É evidente, que não sendo um perito na matéria, não percebi alguns termos técnicos com que me deparei, mas também é um facto que, meti pés ao caminho e investi em sites e fóruns sobre a temática.
Chegado aqui, ou seja, com uma cábula das características e ideias de preço "on line", saí para a rua à procura de armazéns e/ou lojas onde existe o produto pré-seleccionado. E aqui, começa o calvário: ninguém que vende colchões - pelo menos aqueles que abordei - sabe do que estamos a falar. Perguntas como: qual a densidade do colchão (uma relação matemática que calcula o peso em quilos sustentado por cada m3) ou, qual a quantidade de molas por cada m2, são questões que ficam sem resposta. Ao fim e ao cabo, estes valores têm a ver com a resistência, com o conforto e com a durabilidade do colchão.
Fazer estas mesmas perguntas por mail ao fabricante, não mereceu resposta. (O que até entendo, na defesa dos seus retalhistas, mas é pena esta falta de consideração pelo mercado).
Na falta de resposta, liguei por telefone ao fabricante; o resultado foi o reenvio para as lojas suas representadas na zona da nossa habitação.
Por último, a nossa ligação para uma destas lojas encontrou uma colaboradora que não sabia do que falávamos e daí, ter-nos despachado para 'aquilo' que, supostamente, deverá ser o patrão, que em tom pouco simpático, pouco amistoso, algo desabrido (estas perguntas não se fazem por telefone) nos diz :
- "não entender o porquê de tanta pergunta à volta de um simples colchão".
e me informa, em tom crítico, (como se fosse crime eu não saber) que:
- "o dono desta fábrica acaba de ser agraciado com uma Comenda pelo Presidente da República, no passado dia 10 de Junho". (está bem, parabéns ao senhor! mas o que é que isso tem a ver com o meu descanso?)
Tal postura conduziu à minha despedida e corte da chamada telefónica. (este português, felizmente para ele, não está desempregado, não tem contas para pagar e, logo, não precisa de ganhar dinheiro!
A Luso Colchão (é dela que venho a falar) é Portuguesa, poderá ser muito boa, provavelmente até vou comprar um produto deles - em qualquer outra loja, claro! - mas tem um atendimento "encolhido", "engelhado" (a informação é sempre uma mais-valia num processo de venda) e tem, igualmente, menos bons representantes, na zona do Grande Porto, nomeadamente, em Valongo.

15 junho, 2009

14 junho, 2009

Que revolta!

Cristiano Ronaldo vai para Madrid.
Cristiano Ronaldo está de férias em Las Vegas ou Los Angeles.
Ele está em Beverley Hills, na casa da Paris Hilton. Ele está numa discoteca com uma morena, ou... com ambas na mesma cama. Ou, se calhar, não sendo aquelas, serão quaisquer outras...Mas o que é que isso nos interessa?
Irra!, que enjoação. As nossas TV's esgotam os adjectivos para falar no menino de ouro, mas não acham que estão a exagerar e a chatear-nos a todos?
Chamei-lhe menino de ouro não por uma qualquer simpatia exacerbada ou por um qualquer fanatismo seguidor. Não, nem uma nem outra! Aprecio o dom com que o destino e a Providência o prendaram, quanto ao resto, fico-me por aqui...
Agora, não me fico por aqui em relação aos números da sua transferência para o Real. Não!, aqui quero manifestar a minha estupefacção, a minha indignação e até a minha revolta. Eu já sabia que alguns de entre nós, estavam a ficar Loucos, fora da realidade, doidos varridos. Só desta forma entendo a cifra astronómica que foi adiantada, tendo em conta, a fome, a miséria, o desemprego, as crianças que morrem no mundo a cada minuto que passa...
Ainda dizem que anda por aí uma crise como já se não via desde os idos de 30's.
Onde está, onde está?

Vai um café?

De repente...,
num ápice...,
subitamente...,
inesperadamente apeteceu-me tomar café. E tomar um cafézinho é um ritual, um hábito de toda uma vida, um momento único...
O café é uma bebida energética, revigorante, capaz de dar uma chicotada na modorra anímica em que, eventualmente, possamos ter caído. "Acorda-nos", dá-nos novo alento para o resto da jornada, desinibe-nos a apatia momentânea, fruto de um qualquer cansaço em que tenhamos mergulhado, e carrega de novo a "bateria" para aquilo que mais prazer nos dê, quer seja dançar, conduzir, trabalhar para só falar nas três áreas nucleares da nossa vida: diversão e exercício, lazer e trabalho.
Pois é, para além de todo o encantamento que o café pode ter para um amante desta bebida - convém não esquecer a riqueza aromática em que o mesmo é fértil - surgiu agora pesquisa científica que permite aos investigadores afirmar que o café tem propriedades fenomenais na prevenção de doenças como Parkinson, Alzheimer e da Diabetes Tipo 2, e que estes benefícios são mais evidentes nas mulheres que nos homens.
Como amante inveterado de café fico muito feliz por ver, desta forma, enaltecidas características que permitirão fazer, certamente, com que aquele mito de uma pseudo má imagem desde há longa data ligada ao café - era acusado de malefícios ao coração e sistema nervoso, nomeadamente, aceleração da batida cardíaca e excitação da parte nervosa - seja definitivamente banida para que, todos, mas mesmo Todos, possamos usufruir do aroma, do sabor e de todas as potencialidades que o Café nos pode dar.
E, já agora, não resisto ao convite: vai um café?

13 junho, 2009

Ena pá, tantos Milhões...

Segundo os noticiários de hoje, há um "buraco" de 132 Milhões de Euros na Segurança Social.
Buraco, significa "rombo", "falcatrua", "desvio", "gatunice".
Segurança Social significa algo que todos pagamos para garantir o nosso amanhã, mas só não sabemos uma de duas coisas, ou se calhar ambas: Se teremos "amanhã", ou se aquela entidade, chega ao tal "amanhã", connosco.
Parece que a "malta" conseguiu obter subsidio de desemprego ilegitimamente.
De qualquer forma, como é possível que os portugueses tenham trapaceado até ao final de 2007, a tal entidade em tanto dinheiro, sem que "ninguém" tivesse dado por ela.
Há tantas coisas estranhas neste País, não acham?

Veto Presidencial, parabéns!

Os partidos políticos - TODOS! - aprovaram uma Lei de Financiamento aos mesmos, que aumentaria os seus fundos substancialmente.

Numa época dita de Crise em que o mundo e o país estrebucham agonicamente, sem que se veja ao virar da esquina, um qualquer milagroso unguento para minorar esta "dor", com fome em tantas mesas, com lágrimas de desespero e de vergonha, capeada em tantos rostos, com a aflição e ansiedade de não saber como pagar despesas fundamentais como a farmácia ou a renda da casa, os partidos em uníssono, "deram as mãos" e queriam todos o mesmo - cena rara de se ver no nosso hemiciclo! -, ou seja, mais dinheiro.

Felizmente, o Presidente da República dando mostras de bom senso, equilíbrio, seriedade e plena noção da realidade e do momento, VETOU A LEI!

Bem Haja, Presidente!

Haja tento..., e vergonha!

O mundo está em crise!
O país está em crise!
Para os três actos eleitorais no decurso de 4 meses, dos quais já realizámos um - eleições europeias - o custo estimado é de 116 Milhões de Euros!
Meu Deus, estamos todos loucos, os responsáveis da nossa classe política perderam o juízo, endoidaram de vez, estão loucos ou, que raio se passa neste país à beira de dois milhões de pobres, de reformas de miséria e de tantos desempregados em cujas casas, já só se come uma vez por dia???
Mas que raio de gente é esta que nos governa e que nos está a conduzir para o abismo?!

12 junho, 2009

O Presidente falou,...!

No discurso presidencial do 10 de Junho, a Nação assistiu ao "recado" de um Homem sério, de rosto afivelado num rictus de crispação e preocupação. E creio que a Nação entendeu, percebeu perfeitamente a mensagem e quem eram os destinatários. Oxalá estes, entendam também a mensagem, o seu conteúdo, e se abstenham de cometer uma loucura que empenhará o nosso futuro e o dos nossos filhos.

"Derrapagens"?

241 Milhões de Euros!!!
Foi quanto o Estado Português pagou, ou está a pagar, pelas derrapagens verificadas em 5 obras públicas.
Derrapagens ou incompetência e irresponsabilidade de quem está à frente de tais obras?
Num País onde se fazem tantos "estudos", tantos "levantamentos", tantas "auditorias" e onde se pagam a auditores, sociedades de advogados ou sociedades técnicas privadas montantes de milhões e milhões de Euros, então não se consegue antes do início de uma obra, um estudo como deve ser, ou seja, através do método cientifico, estipular fases temporais para os diversos sectores de uma obra e calcular os custos das matérias primas envolvidas para, assim, se concluir com relativa precisão, qual o custo final de uma obra?
Vai ser criado um Observatório de obras públicas. Para quê? Vai "comer" uns milhões por ano e fazer constatações dos erros após o seu cometimento. Não é mau que haja uma entidade a fiscalizar e a apontar os erros, mas depois destes acontecerem, de que adianta?
O necessário é criar leis que punam severamente os responsáveis pelos projectos, pela sua aprovação e pelo seu acompanhamento até à ultima etapa. E, se houver atrasos, se houver custos acrescidos, se houver algo que saia fora do "caderno de encargos", então penalize-se este cavalheiro, peçam-se-lhe responsabilidades e, se for caso disso, castigue-se até à última consequência: Agora, continuarmos a assistir a este esbanjar do erário público, para além de nos desgraçar, de nos empobrecer, de nos atirar para a cauda da Europa, continuará a deixar sempre a pairar, a suspeição, a ideia de que, infelizmente, há sempre alguém a "aproveitar-se " indevidamente do que não lhe pertence.
Façam-se Leis para estes Senhores, está bem, meus Amigos?

Já voltou ao "antigamente"

Estamos tristes! Estamos cinzentos e sem talento! Estamos sem garra, sem chama, sem a alegria de tempos recentes! Estamos outra vez, agarrados à maquina de calcular, dependentes do resultado dos outros, estamos na 'corda bamba', como era nosso hábito. Claro, já toda a gente percebeu; estamos a falar da nossa selecção de futebol.

08 junho, 2009

Eleições Europeias

O 'PSD' ganhou as eleições para as 'Europeias' de forma algo inesperada. E inesperada, porque tal cenário não cabia nas sondagens, e pelos números verificados, isto é, com uma margem de 5 pontos percentuais. Só é pena que quando arranjam um 'vencedor', neste caso, Paulo Rangel, o despachem para Estrasburgo. Se calhar, vai fazer-lhes falta em 'batalhas' próximas.
O partido do Governo apresentou caras muito sombrias e acinzentadas, principalmente, o seu cabeça de lista e o PM. Oxalá melhorem rapidamente daquela azia, daquela acidez de estômago...
O 'BE' e a 'CDU' empataram, mas qualquer deles clama para si, retumbantes vitórias. Verdade seja dita que, ainda assim, Miguel Portas tem muito mais razões para sorrir que Jerónimo de Sousa. Ainda no campo dos ganhadores de secretaria, está o CDS-PP que, contrariando embora todas as sondagens, chegou a números que as ditas lhe não davam, o que deixou o ex-Ministro da Defesa, da Guerra, do Mar (que saudades das caravelas de outros tempos...) Paulo Portas à beira de um colapso, o que a ter acontecido o deixaria pelas ruas da amargura.
Grande evento televisivo - aproveitaram tudo! - mesmo aquela estúpida má criação, a roçar a prepotência, o autoritarismo, o ditatorial bem mais próprio de outras paragens que não, as desta jovem Democracia, da Senhora Ministra da (des)Educação que nos mostrou à saciedade do que é capaz, repartindo os louros entre o 'pior e o melhor', com o Ricardo A.Pereira (o Gato...) que nos proporcionou grandes 'tiradas', grandes momentos de rara inteligência comunicativa eivada de humor e de fazer inveja a muitos dos nossos políticos.

05 junho, 2009

"Eles" governam-se!

Os Ingleses, da Câmara dos Lordes, não estão bons da cabeça!

Há suspeitas no ar, acusações prontas a ser vociferadas, demissões em massa em membros do governo, destituições em catadupa, remodelações governativas que Gordon Brown tinha na cabeça e, afinal, repensou e não as fez pelo vendaval que assola o seu governo. Há quem peça a "sua cabeça", o seu lugar, e o aconselhe à imediata demissão. Os deuses de além-Mancha devem estar loucos.

Lá, como cá, como na América, no Japão, nas Caraíbas ou na Venezuela a corrupção grassa, impera a lei do dinheiro, dos monopólios e das holdings financeiras que tudo dominam, tudo subjugam pelo poder do vil metal. Tudo se vende, tudo se compra. Até mesmo a alma humana!

A Vida é uma viagem!, sem ponto de partida, nem destino confirmado. Vai-se fazendo! Para uns - uma "meia dúzia" - é mais fácil, para os outros é um calvário, um rosário de agruras.

"Os seres humanos são todos iguais"! (diz-se em cartilhas de intenções das Nações Unidas, da Unicef ou da Cruz Vermelha Internacional, para só citar alguns)
Quão torpe, quão vil, quão falsa é a afirmação supra!
Há alguns de nós que acham ser, "mais Iguais que os Outros".

Banca(r)rota?...

Ouvimos, já por diversas vezes, o desespero de uma centena ou duas de depositantes do 'BPP' que reclamam o seu dinheiro, o dinheiro que depositaram naquele banco ao abrigo, dizem eles, de depósitos a prazo.
De outras fontes - alguns analistas de economia, do Governo e, mais concretamente, do Ministro das Finanças -, chegam-nos os ecos de que não será bem assim. Segundo as fontes desta segunda corrente, os dinheiros depositados tinham "remunerações" impossíveis, leia-se juros a crédito dignos de uma qualquer D.Branca dos tempos modernos; ou seja, estes supostos ganhos só seriam possíveis pela aplicação dos capitais em "fundos de investimento" de alto risco e os depositantes estavam bem cientes e alertados para este risco.
E agora? Quem diz a verdade e tem, portanto, moralidade para exigir da outra parte a assunção de responsabilidades?
A realidade é que, enquanto se discute quem engana quem - e como nós sabemos como é morosa a justiça neste país - há gente à beira da falência, à beira da fome, à beira de sofrer necessidades que jamais imaginou viver.
A bem da verdade, da justiça e da igualdade de direitos e deveres para todos, será bom que o Governo "empurre" quem deve para que se produza uma solução a muito breve trecho.

04 junho, 2009

E vieram ver os "tripeiros"!

O Porto foi hoje verdadeiramente, invadido - desde as invasões francesas que não se via tanta fanfarra! - por hordas de candidatos às 'Europeias' que andaram rua acima, rua abaixo por Santa Catarina, Santo António (ou 31 de Janeiro?), passando pela famosa Cedofeita.
Esferográficas, panfletos, bandeirinhas, sorrisos e beijocas por entre alguma "faladura" de pouca erudicidade e lá se foram, rumo a mais uma esquina, mais uma avenida, mais um qualquer mercado ou feira.
Pena é que só desçam à Terra na altura "da mão estendida", já que no resto do tempo vivem lá no seu Olimpo, comendo ovas de estrujão regadas a rigor...

Eurodeputado às cavalitas!

O candidato de um partido cá do nosso burgo, andou escarranchado nos ombros de um dos seus fieis acólitos, de braços erguidos em triunfo e com uma cara de grande felicidade. Parecia um "menino", uma criança feliz, só que...com cabelos brancos.
Como dizem os reguilas: "Que fita, meu!"

01 junho, 2009

Air France - Queda de Avião

O voo 447 da Air France, do Rio de Janeiro para Paris, desapareceu dos radares há cerca de 14 horas. Infeliz e lamentavelmente, já não há mais lugar para a esperança... Mesmo que queiramos acreditar num milagre, neste momento há que encarar a terrível realidade; e, essa é a de que, mesmo que nada tivesse acontecido ao avião, uma coisa é certa, o combustível há muito teria acabado, obrigando, portanto, à sua aterragem.
Na ausência de quaisquer novas, imagina-se que a sua amaragem (?) aconteceu em pleno oceano atlântico. O drama agora será o de encontrar eventuais sobreviventes...

29 maio, 2009

Será p'ra valer?

A actriz Angelina Jolie http://dn.sapo.pt/inicio/pessoas/interior.aspx?content_id=1247864 quer viver em Portugal, mais concretamente, em Lagos, no Algarve. Grandes novas, pelos investimentos e para os "paparazzi" e revistas côr de rosa que passarão a ter um verdadeiro filão, caso a notícia se concretize. Aguardemos.

E continua a flagelar-se...

O professor Vital Moreira afirmou hoje: "Não me calarei sobre o caso BPN". Irra! Para além de desbocado e "leve", é teimoso...e por aqui me fico!

Provedor de Justiça

É uma vergonha pegada.
Já chega de tanta "perrice", de tanta falta de tacto político, de tão pouca lucidez e inteligência. Meus Senhores, donos da nossa praça pública, não se admirem se os portugueses estiverem cada vez menos crentes nas vossas práticas, se este povo se for enchendo destas aleivosias, de atitudes que em nada vos prestigiam e, portanto, na hora de verdade, nos alhearmos das eleições, dos lideres partidários, dos políticos, da vossa cartilha de promessas e intenções, pois na verdade, a fé já não abunda.
Entendam-se de uma vez por todas e criem, para bem da democracia, para nosso e vosso bem e por vergonha perante os nossos congéneres europeus, consensos para a nomeação de um novo Provedor de Justiça.
É que a "brincadeira" já foi longe de mais!...

Ter ou não ter...pastor

"Não preciso de tomar conta do meu candidato".
Assim se expressou a líder laranja, dra. Manuela Ferreira Leite em relação ao seu cabeça de lista às Europeias, dr. Paulo Rangel.
Outro tanto não acontece com os Socialistas, pois se calhar, fazia algum jeito o apoio e aconchego do Chefe ao professor Vital Moreira. Sempre se evitavam alguns vocábulos menos próprios na boca de um 'prof' universitário. E daí... nunca se sabe, não fosse o Chefe irritar-se!

Eleitoral(ista)?!

Vêm aí medicamentos genéricos - dia 1 de Junho - que serão entregues gratuitamente a reformados desde que os seus rendimentos (reforma) não excedam o salário mínimo nacional.
Bonito! Em tempo de crise, chama-se a isto ter sensibilidade, noção das dificuldades dos 2 milhões de pobres portugueses e ajudá-los a mitigar as necessidades básicas. Mas, também é tempo de eleições, de campanhas eleitorais e eleitoralistas e, portanto, perde um pouco do "brilho" pelo 'timing' da sua execução...

27 maio, 2009

Faça-se justiça!

É que nem interessa perguntar porquê, mas...
Parabéns, bem o podia ter feito há mais tempo! O Presidente da República ter-lho-ia agradecido. E já agora: Vai fazer o quê? Administrar que empresa e com isso auferir rendimentos de quanto? E o outro senhor, o Cadilhe, está onde e pago por quem? E o senhor Coimbra, goza de que mordomias e à custa de quem? E aquele outro, o senhor Rendeiro e membros do seu séquito, onde estão e a fazer o quê? Perguntas e mais perguntas que ficarão sem resposta. Não nos incluímos no grupo dos "curiosos" nem temos nada a ver com a vida dos outros; só nos incomoda que em Portugal, haja fome, desemprego, miséria pura, e continuem uns tantos a abotoarem-se com a "coisa pública", como se isto fosse um feudo da sua exclusiva pertença!

Estamos maus!...

Ando preocupado com o mundo à nossa volta; como está a vida em todas e cada uma das suas vertentes, desde o social, empresarial, económico e humano. E não fico nem descansado, nem um pouco alegre com o rumo que isto leva...
  • Que soluções para minorar este estado de pura e dura crise em que se acentuam as assimetrias entre as classes;
  • Em que se cava mais fundo o fosso entre ricos e pobres;
  • Em que políticos prometem e não cumprem;
  • Em que legisladores legislam e as leis se não respeitam;
  • Onde a impunidade, que campeia, parece que frutifica e, então, louva-se quem a pratica;
  • Onde a insensatez grassa e fazem-se coisas que não lembram ao diabo;
  • Onde a falta de educação virou moda, e incentiva-se o seu cultivo;
  • Onde a Honestidade e a Lealdade, são tratados como sendo valores decrépitos, e então, se denigrem, e se incrementam a vigarice, a manobra, o golpe baixo;
  • Onde se insulta por nada e a esmo, onde se agride com paus, ferros e armas, como se humanos não fôssemos, como se de selvagens estejamos a falar...
Para onde vamos? E quem somos? E, quem, e como, queremos que venham a ser os nossos filhos?
Reflictamos!...

Campanhas...

Outras andanças, não permitiram acompanhar o "dia-a-dia" dos últimos dias. E coisas aconteceram que até tiveram carradas de graça. Senão, vejamos:
Arrancou a campanha eleitoral para as "Europeias" e, desde logo, ressaltam alguns episódios:
  • O PM foi a Valência ajudar o seu homólogo Zapatero e deu-se ao luxo, pasme-se!, de sensibilizar "nuestros hermanos" para as maravilhas do Socialismo Ibérico, em espanhol. Foi de morrer a rir! Que pena que o nosso Primeiro Ministro dê de si próprio esta imagem tão pouco conseguida. Na noite desse mesmo dia, o PM Espanhol devolveu a gentileza e veio a Coimbra a um comício dos confrades portugueses, sofre da mesma infelicidade e diz: "do fundo do curaçau..." Porque é que cada um deles não respeita mais os outros, começando por se respeitar a si próprio, e se exprime na sua própria língua para não dizerem 'bacoradas' que a ninguém interessam?
  • O candidato PS vai a Bragança e aparece em televisão possuído de uma vitoriosa postura, erguendo os braços em triunfo a um grupo de crianças de pré-primária(?!).
  • O sr. Paulo Portas voltou às feiras!... Lembram-se da sua pomposa e cinzenta postura quando foi Ministro da Defesa, e do Mar, e do...
  • A cabeça de lista do PC, d. Ilda Figueiredo, foi "parada" por um telefonema do "Manelzinho". É obra! Vamos ver quantos mais é que ele pára...

25 maio, 2009

A arte é para partilhar!

"Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos. O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice. De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro. Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento. Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo. Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo. Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula. Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros. Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais. Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular. Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisto a porta abriu-se repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício. Que loucura, meu Deus! Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois. Só que, as condições eram estas: Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva." Fernanda Braga da Cruz = Autora Tudo o que é Belo merece e deve ser partilhado. Nesta conformidade, eis um texto extraído do blog de Jorge Grave onde aparece esta pérola da Língua Portuguesa.

20 maio, 2009

Viva o Luxo!

Haja pudor!
Haja equilíbrio entre o que se diz e o que se faz; senão, é o descalabro!
Um Ministro da nossa praça, adivinhem qual? - o das Finanças, pois está claro! - veio ontem a terreiro falar no crescimento negativo de -3,4% previsto para o ano corrente e dizer a cerca de 100 empresários que há que fazer esforço, crescer, desenvolver o País para se sair da crise sem se estar sempre na dependência do Estado e dos seus balões de oxigénio.
Boa mensagem, grande postura do estadista, neurónios mais brilhantes que os dos outros, mas..., infelizmente, porque raio na vida terá sempre que haver um 'mas', o homem fez tudo isto na "pior" das ambiências: no Salão Árabe do Palácio da Bolsa, no Porto, instalações do mais maravilhoso que existe onde impera um 'luxuosismo' classicista e onde até parece sacrilégio, fazer em tal Salão, um mero repasto de 'bitaitada' que deve ter ficado(?) por meia dúzia de tostões...

Gasolina "branca"?!

A Galp é uma marca Portuguesa de sucesso.
A Galp apresenta anualmente lucros de muitos milhões de euros.
Assim sendo, a Galp é boa para o País e para os portugueses!
Mas, a Galp também é 'cabeça de pelotão' dos monopólios, tendo uma posição de grande preponderância no mercado dos combustíveis. E, igualmente, quer se diga que sim ou não, a Galp senta à mesa com os seus parceiros de negócio e dita o preço a praticar (há um nome para isto, não é verdade?) Bom, não interessa o nome que se queira dar a este comportamento, mas que toda a gente está convencida que ele existe, disso parece não haver dúvidas.
Agora a Galp lançou um 'spot' publicitário em que afiança 'aos quatro ventos' que o seu produto é o melhor. Que blá-blá-blá...blá-blá-blá. Parece que o que torna os produtos Galp melhores, são uns tais de "aditivos". Fica implícito do anúncio, que a Galp tem e os outros não.
Julgava eu - e se calhar, mais uns milhões de portugueses -, que a Gasolina era melhor ou pior, leia-se mais ou menos "rica", consoante seja de 95 ou de 98 octanas. Mas, parece que a gasolina mais barata entre 10-12 cêntimos que alguns hipermercados vendem, deve ser cerca de 5 a 10 octanas abaixo do limite legalmente imposto, será?
Claro que não! Uma vez mais trata-se de conversa fiada, da treta, de areia para os olhos, como se os portugueses fossem estúpidos. Nos hipermercados a gasolina também é vendida dentro das duas classificações existentes: 95 e 98 octanas com preços diferenciados, como é óbvio.
É mais barata, tem a mesma classificação, é refinada no mesmo sítio - Petrogal/Matosinhos e Sines - é controlada pela mesma entidade reguladora, ando com ela há 4 anos e já fiz muitos milhares de quilómetros sem qualquer problema!
Chega, gaita! Se não podem ou não querem, baixar o preço, não nos chateiem!...

18 maio, 2009

Que mal vai o reino!... Parte II

Que mal anda este reino da Educação em Portugal!
Um canal televisivo no Telejornal das 20 horas, acaba de mostrar ao País imagens de uma sala de aula, com Professora e Alunos e um pau de giz que guiado pela mão, escreve no quadro as primeiras letras da disciplina Histó...
Em gravação de voz, escuta-se uma adulta, supostamente a Professora, tergiversando sobre educação sexual em termos pouco académicos, pouco científicos e nada maduros, como se impunha.
A suposta Professora quando confrontada com Pais e 2 Alunas, manteve o posicionamento já antes tido, de ameaça, de incompreensão e de uma lamentável e agressiva postura de má criação.
Os Pais apresentaram queixa junta das autoridades competentes e a Professora em causa foi suspensa pela respectiva Direcção Regional de Educação.
Não querendo julgar ninguém, pois essa não é a minha função, há que citar um dos nossos mais famosos ditados populares: "Cada rebanho tem sempre a sua ovelha ranhosa".

Que mal vai o reino!...

A nossa "Escola" é um paraíso!
Na nossa Escola, não há contentores (são monoblocos climatizados!) a servir de sala de aula, não há falta de Pessoal Auxiliar, não há falta de Professores (o de ginástica na falta do Colega, até vai dar inglês ou química).
Na nossa Escola não há "chumbos", essa estupidez que estraga as estatísticas e a nossa posição no 'ranking' europeu.
A posição nacional da nossa escola tem que ficar no 'top five', nem que para tal a Presidente do Conselho Directivo tenha que ilibar culpados, desculpar erros grosseiros e menorizar atitudes desprezíveis.
A Ministra da Educação bem desdramatiza, bem diz que não se passa nada para além do trivial, a percentagem de ocorrências graves é ínfima, não chega para falar nela sequer...
Um pai não gostou de uma nota que uma Professora de Música deu à sua filha e vai dái... http://jpn.icicom.up.pt/2009/04/23/pai_armado_ameacou_professora_no_conservatorio_de_musica_do_porto.html
Pois é, veio ao de cima o estado da nossa "Escola"!

17 maio, 2009

Educação, sempre!

Hoje andei a pé pelas ruas da minha cidade. É como melhor "a sentimos"!
E vi "coisas".
Vi um escasso jardim com espaço verde digno desse nome.
Vi um raro lago em jardim, no único jardim que hoje vi.
Vi uma avenida, dita a "sala de visitas" da cidade, feia, despida, cinzenta de paralelo e cimento e alcatrão...
E vi um "tipo" no passeio a caminhar na minha direcção, que cuspiu à minha frente conspurcando um espaço que não é dele, deve ser de todos.
E vi um "gajo" na dita avenida, a dos Aliados que, na esquina fronteira ao "Café Guarany", se encostou à parede do Banif, urinando ali mesmo..., como se ali não houvesse um café, com instalações sanitárias.
E vi um grupo de 30-35 pessoas, que em meia dúzia de carros e um mini autocarro, celebraram ruidosamente no átrio da praça, fronteiro à Câmara, a conquista de um qualquer troféu, uma qualquer competição...
E vi que dentro daquele mini autocarro, provavelmente os atletas da dita agremiação, quando a caravana começou a descer a avenida buzinando furiosamente, puxaram os calções abaixo colando o aos vidros para mostrar aos passantes não se sabe bem o quê...Foi um passeio e pêras!...
Será que isto é o espelho do povo que somos, ou é só o sinal dos tempos que vivemos?
Realmente, o mais grave problema desta sociedade, não é a crise, não é a corrupção, não é a ladroagem de colarinho branco ou sujo... é a Educação! Sem ela, tudo na vida se torna mais difícil!

11 maio, 2009

FCPorto - Tetra Campeão!

O F.C.do Porto ganhou o título de campeão nacional, em futebol. E -lo pela quarta vez consecutiva, proeza que já tinha conseguido há uns anos a esta parte.
Acompanhei os festejos de jogadores, treinador e adeptos através de um dos nossos canais televisivos.
Muita alegria, muitos sorrisos, entrevistas em cima da hora..., até aqui tudo bem!
Pena foi que o tal canal em que o pivot teve sempre a companhia de um comentador desportivo ao longo das quase duas horas de transmissão após o 'terminus' do jogo, se tenha lembrado de facturar, mas facturar a despropósito, pois lançou para a audiência uma pesquisa paga, isto é, contactar um número de telefone de valor acrescentado, em que as hipóteses apresentadas ao voto dos telespectadores, que pudessem explicar o tetra campeonato, eram:
  • Sucesso fica a dever-se ao treinador
  • Sucesso deve-se a Pinto da Costa
  • À equipa e à estrutura
  • Às Arbitragens
  • Às fragilidades patenteadas pelo Sporting e Benfica
Dois reparos:
  1. É feio aproveitarem-se deste esquema inventivo para facturarem muito dinheiro - custo da chamada = 60 cêntimos + Iva.
  2. É absolutamente ofensivo - para a Arbitragem Nacional e para o F.C.do Porto - inventariar como uma das hipóteses que explica o sucesso da equipa portista na conquista do título, a suposta influência da arbitragem, porque a haver tal influência, a mesma só poderia ser entendida como tráfico da dita e compra de favores. É, por demais, inqualificável que um meio de comunicação lance tal hipótese! Assim, não se consegue atribuir ao Jornalismo o respeito que lhe é devido.

Para que conste, não sou adepto nem sócio do F.C.Porto.

10 maio, 2009

Obama, Very, Very Good!

Já era um fã.
Torci pela sua vitória aquando das eleições.
Fiquei muito feliz quando se tornou Presidente dos Estados Unidos da América.
Por todas as razões: por ser negro e, portanto, isso desmistificar uma aparente sacra questão, por ter ideias clarividentes, por ter uma personalidade vincada, forte e destemida e, sem dúvida alguma, por ter sentido de humor.
Reuniu com jornalistas no que, foi quase uma noite de Oscares da classe.
E foi igual a si próprio: inteligente, brincou com as palavras, foi sério sorrindo, ou se quiserem, sorriu com seriedade.
Continuo um apreciador.

Os Senhores estão enganados!!!

No bairro da Bela Vista, em Setúbal, têm acontecido coisas que em nada dignificam a sociedade que somos e o poder politico que temos...
O PM, José Sócrates, ataca Jerónimo de Sousa do PCP acusando-o de recorrer a uma oralidade eivada de insulto fácil. Este último defende-se alegando que Sócrates chama aos distúrbios verificados nas 3 últimas noites, "casos de polícia" quando, isso sim, mais não é que uma questão social e politica que urge resolver.
Creio que ambos estão redondamente enganados neste diagnóstico!
Antes de mais, trata-se de uma questão de Educação, é do foro Educacional das duas últimas gerações que estamos a falar, quando se abordam questões de desordem pública, de violência e atentado contra a vida, o bem estar e os bens alheios. É Educação pura, meus Senhores!
Antes dos "Magalhães", antes do facilitismo nacional em que ninguém chumba para melhorar as estatísticas, antes de catalogarem "meninos e meninas" até à ridícula idade de 18 anos, antes do ataque a educadores, desautorizando-os e gerando, aos olhos das ditas "crianças" e seus paizinhos, a ideia de que o insulto e a agressão ao professor compensam, antes do tudo lhes dar, tudo poderem, tudo lhes ser permitido, quer seja na escola, na rua ou num transporte público, é um erro crasso não se iniciarem os anos lectivos, com reuniões na escola que envolvam os pais, os educadores, gente da segurança social, psicólogos e agentes da autoridade da esquadra mais próxima.
É verdade, senhores do poder político! Se nada fizerem para alterar este estado de coisas, um dia destes de nada vos valerão os guarda costas, levais também numa qualquer "Bela Vista"!

08 maio, 2009

Conversa da Treta! - II

O mesmo personagem, que emitiu "aquela" de que a sustentabilidade das nossas empresas está "a caminho" - 27.000 de entre elas já receberam fundos para se aguentarem - largou "aquela outra" da farinha Maizena em relação ao líder parlamentar da oposição.
Este Ministro da Economia não acerta uma!...

"Depravação moral dos Banqueiros"

O Prémio Nobel da Economia de visita ao nosso País, considerou em entrevista no telejornal das 20 horas da RTP1 que a crise que assola este planeta se fica, maioritariamente, a dever não à ganância, mas sim à depravação moral da classe banqueira mundial.
Mais disse que, doravante, será necessário que os governos fiscalizem com redobrado rigor, exijam absoluta transparência, de forma a que o descalabro a que chegamos jamais possa voltar a repetir-se.
Convenhamos que as Administrações dos "BPN" e "BPP" bem precisam de um chamamento às responsabilidades e, eventualmente, após conclusão de inquéritos e caso se verifiquem os ilícitos que pairam no ar, pergunta-se: Qual é a diferença entre esta gente e um qualquer "gang" que assalta caixas multibanco? Só se for o colarinho...

Mentes diferentes

"Eu não sei o caminho para o Sucesso. Só sei que o caminho para o Fracasso, é tentar agradar a todos!" (J.F.Kennedy)
Grande frase, uma máxima, daqueles ditos que nos deixam a "matutar" por largos minutos. Ditos destes, realmente, só de cabeças brilhantes, de pessoas um pouco para além da normalidade, daqueles que reflectem sobre o mundo à nossa volta e dos porquês das mais variadas situações...
É uma pena que a Humanidade seja parca destas mentes.

06 maio, 2009

Conversa da Treta!...

O Ministro da Economia, Manuel Pinho, diz que as ajudas necessárias ao equilíbrio e sustentabilidade das nossas PME estão a funcionar, pois cerca de 27.000 delas já usufruíram de tais auxilios tão necessários à sua manutenção.
Porque será que tenho a sensação, quando "todos os dias" ouvimos sobre o encerramento de mais uma empresa, que aquilo que o Senhor Ministro diz não passa de uma falácia?