Um senhor Coronel do Exército, cujo nome me escapa já por duas vezes seguidas, está, supostamente, a liderar uma qualquer "task-não sei do quê", afirmou que perante o nosso afundar no vermelho na matriz de risco, há que redesenhar, que redimensionar os meios humanos e os centros de vacinação para acelerar o processo da mesma. Então, esse desenho não estava já mais que feito e com resultados brilhantes que mereceram os maiores encómios quer dentro, quer além fronteiras? Então o vice-Almirante Gouveia e Melo não deixou ensinamentos mais que suficientes para serem postos no terreno, em caso de necessidade, como é o vertente? Não aprendemos o que devíamos, ou entregamo-nos a um laxismo que já nos vem sendo culturalmente habitual?
Realmente, o Homem foi dispensado(!) sem mais nem porquê, e só nos resta indagar dos porquês de tamanha estupidez...
António Costa passou quase toda a semana que ora termina, à espera da reunião com Especialistas no Infarmed. Agora, vai reunir na próxima semana com todos os partidos para escutar o que preconizam quanto às eventuais - e necessárias - medidas a tomar. Depois, reunirá com os membros do seu Governo, para definirem que medidas de contenção têm que ser adoptadas.
Em resumo: entre a marcação do Infarmed e a reunião com o Governo, só no início da semana seguinte, a 29 do corrente, é que António Costa virá a púlpito aclarar o que vai acontecer. Ter-se-ão passado quinze dias. Duas semanas deste ramerrame absolutamente "perdidas", em que urgia intervir de forma enérgica e determinada, bem antes no tempo...
Infelizmente, as eleições de 30 de Janeiro 2022, obrigam que o nosso Primeiro Ministro, esteja reduzido a metade no seu poder de decisão e na sua determinação. É pena! Vamos todos pagar um preço alto por isso e, quiçá, ele também!...