António Costa, Primeiro Ministro cá do burgo, veio anunciar as medidas(?) de desconfinamento, daquilo a que ele chamou de fase 3.
Por entre muitos considerandos e deliberações, algumas afirmações bem controversas, bem à medida da sua chancela pessoal.
O que ficou no tinteiro, e é grave, pois pode induzir tomadas de posição que não se desejam para esta altura, foi a temática Escola. Aqui o nosso homem, aliás, como é seu timbre, ziguezagueou, tentou passar por entre os pingos da chuva, tartamudeou algumas incrongruências e, quiçá, deixou os Portugueses, e em particular, os Pais dos nossos jovens, à beira de um ataque de nervos, pela falta de informação clara e precisa, pela ausência do mais elementar bom senso, no que toca ao uso da máscara em ambiente escolar.
Estamos no Outono, vem aí o Inverno, época de chuvas, de ventos, de frio, de infecções várias do trato respiratório. Pois, com um cenário destes já na antecâmara, a máscara vai deixar de ser obrigatória no recreio das Escolas. Mais adiantou que a DGS se pronunciará a breve trecho sobre esta área tão sensível, do combate à pandemia. Ou seja: toca a empurrar com a barriga para a frente!...
É mau, muito mau, que com o que temos pela frente, em termos climatéricos, o senhor Primeiro Ministro não tenha garantido sem nenhuma tibieza que, se queremos que a economia recupere, se queremos que o País não páre, se queremos que os Pais dos meninos possam estar no activo a produzir para o bem comum, então, na Escola há que ter tolerância ZERO, não se pode baixar a guarda sob pena de deitarmos tudo a perder. Mas não. O senhor que chefia o nosso Governo, não foi, nem é capaz de assumir preto no branco, o que devia ser assumido.
É doloroso imaginar que vamos, eventualmente, voltar a repetir cenários, que jamais quereríamos voltar a ver!...