Um casal dentro de um carro. Ele com 29, ela com 23 anos. Ele um cadastrado perigoso que acabara de praticar mais um assalto. Ela, a namorada dum tipo desta laia, sabedora, portanto, de com quem estava a emparelhar.
A PSP apercebendo-se do ilícito, tenta saír-lhe ao caminho barrando a fuga. O condutor atira o carro para cima dos agentes tentando atropelar um deles, o que, felizmente, não consegue fosse por imperícia do cadastrado, fosse por agilidade felina do agente.
Perante tal cenário, assalto perpetrado e tentaviva de homicídio, e ignorando que na viatura se encontrava a namorada do cadastrado, um dos agentes puxa da arma que lhe está distribuída e dispara sobre o carro, o que mais não deverá ser do que acção em legítima defesa. Infelizmente, tal disparo atinge a mulher do criminoso, sem que houvesse consciência da sua presença no interior da viatura.
O desgraçado "descarrega" o corpo da namorada ferida pelo disparo na porta da Urgência do Hospital de S. João da Madeira e só foi apanhado cerda de um mês após esta trágica ocorrência da sua única e exclusiva responsabilidade.
O Ministério Público acusa agora em Tribunal, o agente da PSP do crime de homicídio involuntário(!?)...
A Polícia actua no sentido de defender a vida dos cidadãos e na protecção dos bens de sua pertença. Para tal, têm uma arma distribuída para sua auto-defesa caso necessitem de tal. Então este polícia "não levou com um carro em cima"? Se lhe tivessem acertado não o teriam morto? Querem o quê? Que se agridam polícias com as mais variadas armas e das mais diversas formas e que estes ajoelhem submissos e peçam desculpa aos marginais? Ora, vá lá, tenham santa paciência!...