As máscaras de protecção facial que nos têm acompanhado nos últimos tempos, e que certamente, ajudaram a evitar novas infecções às dezenas, senão às centenas de milhar, acabam de caír por ordem de quem manda nos nossos destinos, em transportes públicos e farmácias.
Não querendo meter a foice em seara alheia, que destas matérias quem sabe são os políticos e não a Direcção Geral de Saúde(!), parece, no entanto, demasiado estapafúrdio fazê-las cessar às portas de Setembro, ou seja, quando caminhamos a passos largos para o Outono. A pergunta que nos assoma aos teledendritos é, se assim o pensavam, por que não encetaram o processo no início do Verão? É que fazê-lo agora parece no mínimo ridículo, quando na última semana tivemos cerca de 19.300 novos casos. E, isto circunscreve-se aos casos oficialmente conhecidos... E os outros, os assintomáticos que por aí andam a contaminar todos aqueles com que convivam mais estreitamente? Quantos mais serão? Qual será a realidade nua e crua?
No que me concerne, pensem o que quiserem, façam como entenderem, decretem o que vos der na real gana, que eu vou continuar a usar máscara sempre que entender que a minha saúde e a dos outros pode estar em perigo.