Tentamos abstrair-nos deste mundo malvado que nos bombardeia as mentes e nos atola os neurónios por entre rebentamento de obuses, por entre trajectórias dos rockets que cruzam os Céus e semeiam a desgraça, o choro, as lágrimas e os gritos de dôr quanto rebentam em cima de casas, de hospitais, de escolas, quanto rebentam em cima de vidas que se esvaem.
Assim tem sido na Ucrânia, assim passou a ser na Faixa de Gaza, na Palestina. Quanto a este último evento de má memória, não vamos bater na tecla já gasta do "quem começou, quem chacinou para que esteja em curso uma resposta terrível. Não!
Esqueçamos quem espoleta, tentemos olvidar, embora com dificuldade, quem premiu primeiro o gatilho, quem desfez a paz reinante para se lançar numa aventura trágica e tenebrosa que tem estado a destroçar milhões de vidas...
Concentremo-nos só nos que sofrem, foquemos toda a nossa atenção nos que se foram, nos que ficaram sofrendo a perda dos seus entes queridos e, em muitos casos, ficando só com a roupa do corpo. Já não há Pai, já não há mulher, já não há filhos, já não há casa, já não há paredes, já não há trabalho, so há guerra, só restou ficar e lutar...
E, a estes, os Palestinianos, o Hamas, o Hezbollah, os Israelitas, o Irão e todos os Árabes que cercam Israel. só lhes resta alimentar, fazer chegar água, comida, medicamentos, roupas de cama (vem aí o Inverno), só lhes resta a todos, mas mesmo a todos unirem esforços, promover um cessar-fogo e fazer chegar bens de primeita necessidade com a máxima urgência aos Palestinianos, de forma a evitar uma catástrohe humanitária que a acontecer, ensombrará de vergonha todos aqueles que somos e que não queremos ser cúmplices de uma tamanha desgraça que ficará na história.