Pelosi, a Presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, anda a lançar ao vento as sementes da discórdia. Ora vejamos:
Ameaçou que visitaria a Ilha Formosa, Taiwan, e os Chineses vieram a terreiro insurgir-se contra tal, pois acharam que a membro da Casa Branca estaria a cometer uma ingerência grave nos assuntos internos da China. Fez orelhas moucas e aterrou em Taipé, numa atitude que os Chineses consideraram desafiante
Agora, está de visita à Coreia do Sul e tem na sua agenda a visita a uma aldeia que fica no extremo fronteiriço entre as duas Coreias, o que não deixa de beliscar o mau feitio e a postura perigosa e beligerante do lider Norte Coreano.
Podemos equacionar estas "visitas" sob dois pontos de vista, consoante estejamos do lado dos Americanos ou do dos Sino e Norte Coreanos:
Se vai, como foi, está a provocar um clima de inusitada tensão, mas do ponto de vista Norte Americano, quererão aqueles pensar que a sua compatriota não aninhou, não tremeu das pernas e não saíu dali para fora com o rabinho entre as pernas;
Se tivesse dado ouvidos ao tom irado e algo agastado do Ministro dos Negócios Estrangeiros Chinês, e a dita senhora tivesse encetado uma retirada algo apressada, também os Chineses encheriam ufanos a peitaça, ficando a julgar-se a si mesmos como uma Nação poderosa, temível, capaz de assustar aqueles que, até à data, têm sido classificados como os mais poderosos do Planeta.
Agora, a história repete-se com Kim Jong Un. Vai até à fronteira numa mostra de poder, mas num contexto perigoso, dadas as tensões criadas na zona...
Ou seja: os Diplomatas, os eleitos, os representantes dos Povos, andam a passear classe e ostentação, como que a esfregar no naris dos seus homólogos: "eu posso mais que tu, eu sou dono disto tudo...".
Triste sina a nossa que assistimos a estes jogos de poder sem nada podermos fazer, senão termos fé que o Mundo que se encontra por um fio, este se não parta algures, e nos faça desaparecer a todos.