04 novembro, 2024

A.R. e tanta gritaria

Esteve, à discussão na Assembleia da República, o Orçamento Geral de Estado, na generalidade. Ontem foi a última etapa de tal processo, nesta sua primeira fase.

Muito blá-blá-blá, muita discussão e respectiva argumentação e contra-argumentação, e muito má educação, uma postura absolutamente deplorável e que deveria ser reprimida por todos os outros pares, que naquela Assembleia tiveram que suportar a falta de classe, a falta de elevação, a falta de postura cívica, a falta de berço de uma meia dúzia de Deputados que sempre fazem questão de mostrar os seus galões, de evidenciar até à exaustão que não desempenham com a dignidade que lhes deveria ser exigida, o cargo para que foram nomeados.

Desde afirmações verbais que estão muito para além do razoável, até  manobras gestuais que em nada abonam a favor de quem as fez, houve um pouco de tudo isso, numa sessão miserável, em que nos vamos aproximando a passos largos, daquelas outras Assembleias do poder, que existem por esse mundo fora, em que os intervenientes desatam todos em cenas de pancadaria, dignas do terceiro mundo a que, efectivamente, pertencem. Lá chegaremos se nada for feito de forma acelerada e com tomadas de posição punitivas, para todos os que vilipendiam de forma gratuita as nossas mais respeitáveis Instituições.

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