25 abril, 2014

Benfica em grande

O Benfica Campeão ganhou à tangente à "Juve" por 2-1, com o grande inconveniente do golo sofrido poder vir a pesar na deslocação que terão que fazer na próxima semana a Turim.

Oxalá tal não aconteça, e a exemplo do que tem ocorrido nas últimas saídas por essa Europa fora, o Glorioso consiga, quiçá, dar um grande amargo de boca aos Italianos, que é como quem diz: até pode acontecer uma vitória lá, o que seria ouro sobre azul...

José Rodrigues dos Santos, o meu apoio

Há dias José Sócrates na sua prelecção Domingueira, vulgo comentário televisivo, abusou de José Rodrigues dos Santos, pivot da RTP 1 desde longa data e homem de créditos firmados no jornalismo português, homem que, quer se goste ou não, é um excelente profissional no desempenho das suas funções.

Pois bem, Sócrates que jamais gostou de ser questionado por quem quer que fosse, foi dando um espectáculo deprimente de má educação, foi um péssimo exemplo daquilo que deve ser um homem sempre debaixo das luzes da ribalta. De mau feitio, de má catadura, lá ia dizendo como se estivesse a dar aulas a criancinhas "eu explico mais uma vez..."

Mas não se ficou por aqui: por entre piadas ordinárias, vulgo "pois é, você não fez o trabalho de casa...", e chegando ao cúmulo de achar o jornalista e o conteúdo das suas perguntas como "não sendo honesto", rematou a dado momento, que a postura (séria, firme e adequada) de José Rodrigues dos Santos era pouco inteligente. Este, à grande Senhor, não ripostou na mesma laia e limitou-se a dizer: "fica registado o seu insulto..."

Quem é este parceiro(?) da RTP que todos nós pagamos com o dinheiro na nossa contribuíção para o audio visual? Quem se julga este cavalheiro para, como sempre fez enquanto Primeiro Ministro deste País, tratar os outros do alto da burra, com sobranceria, com imperialismo, com falta de educação? Infelizmente, tal rubrica que deveria ter sido imediatamente suspensa por manifesta falta de conduta cívica e social, continua a ir para o ar!... Quem manda na RTP está a prestar um mau serviço aos portugueses.

25 de Abril...

25 de Abril, 40 anos depois...

O que nos resta? Que Liberdade esta que nos sufoca, que nos maltrata, que nos rouba nos mais elementares direitos que julgávamos intocáveis? Que personagens estes que comandam os destinos do nosso País desde há décadas, e que têm delapidado o património que a todos deveria pertencer?

O que fica para os nossos filhos e netos, a quem por mais qualificações que detenham não resta outra alternativa que viver entre o desemprego e o "insulto" de terem que esconder graus académicos obtidos para obterem lugares em caixas de hipermercados, ou no balcão de uma qualquer cadeia de lojas?

Que futuro, que amanhã, que hoje tão desinteressante, tão nú de conteúdo? Terá sido para isto que a Revolução aconteceu? Se foi, já tudo se esboroou, já tudo ficou pelo caminho, já não resta (quase) mais nada...

12 abril, 2014

Uma vida..., num sopro!

O melhor dos meus anos já se foi, já se diluiu no tempo de forma absoluta e definitiva.

Depois do milagre do nascimento, começa de forma inexorável uma contagem decrescente que nos levará rumo ao fim. O curioso é que não nos damos por nada, senão quando a primeira debilidade nos aparece. Aí nos apercebemos de que as coisas já não são como eram. Pela primeira vez, algures na vida, olhamos para trás com os olhos cheios de nostalgia das coisas já idas, das coisas passadas, das que não voltam mais...

Cheguei ao tempo de sentir que me escasseia esse tempo. De ter tempo para as coisas que ainda não fiz. O tempo, esse "relógio" inexorável da vida cujos ponteiros não param nunca, corre veloz por entre as memórias do que somos, do que fizemos mas, e sobretudo, corre veloz em relação àquilo que ainda não fizemos. O tempo, de cuja passagem nem sequer nos damos conta, de repente, num sopro, ei-lo tudo comandando à nossa volta, acorrentando-nos, petrificando-nos, não nos permitindo a sua reinvenção...

Talvez por isso, a minha paciência é uma sombra daquilo que era. Talvez porque eu sinta que o meu tempo se escoa, se esvai por entre os dedos, se esfuma no espaço, se esboroa... Há que aproveitá-lo no seu todo e de forma consistente..., vivendo-o..., sentindo-o por inteiro, chorando por vezes, gargalhando noutras...

Por isso,
sinto que já não tenho tempo para aturar burrice,
escasseia-me o tempo para suportar intolerância,
falta-me o tempo para aguentar prepotência,
falta-me o tempo, para ter tempo, de dar tempo... ao tempo.

Assim mesmo, no meio desta aridez do tempo que foge de nós, que se esfuma,
já não tenho tempo para aguentar desconsideração, ou falta de educação;
morre-se-me o tempo quando lido com negligência ou falta de competência;
já não tenho tempo para suportar vizinho animalizado, ou familiar agastado;
Já não tenho tempo, para aturar peão burro que se exibe na passadeira,
nem tenho tempo para escutar lamúria falsa, de falsos "sem eira nem beira";
Falta-me o tempo para entender a educação do meu País,
e a justiça tão injusta que iliba gatuno e condena meretriz.

Pois é..., falta-me o tempo para essa luta que há que travar
contra esta adversidade grande, de já não ter tempo,
para fazer no tempo, tudo aquilo que do tempo nos vem.

Encurta-se-me o tempo a cada dia que desmaia no meu calendário de vida;
A vida, essa coisa maravilhosa que Deus nos deu, corre em tropel, a galope, veloz...,
Os dias sucedem-se febris e escoam-se em madrugadas acordadas,
Os que amo estão comigo e eu com eles, enquanto o meu Deus quiser.

Por entre gentes que por mim passam e que nada me dizem,
Olho em redor, à procura de um alguém que não conheço,
Emaranho-me na multidão, abstraio-me na confusão
E perco-me aturdido, por ainda estar vivo, por ainda me não ter ido...

Tempo, tempo, este desconsolo que me invade
Por não te ter todo aproveitado, por já estares meio escoado,
Agarro-me a ti, ora com frenesim, ora desinteressado
Mas, que fazer, oh Deus? se já estás quase esgotado...

Para ti!...

Se cá estivesses ainda, hoje seria dia do teu aniversário. Não sei que te diria, como não sei também como estarias no que concerne ao aspecto saúde, o que sei é que quereria muito falar-te, dar-te o meu abraço de parabéns e deixar-te um beijo de ternura. Tal não é possivel, como não o tem sido desde há 25 anos, altura em que rumaste ao Céu.

Daqui, para onde quer que estejas a velar por nós, aqui fica o meu beijo de saúdade!

06 abril, 2014

Salário Mínimo pode aumentar?

Há já uns tempos que não debito uma ideia sequer, neste espaço que pretendo possa ser de explanação e de reflexão. Mas, é sempre tempo de voltar às lides e escrevinhar meia dúzia de palavras sobre um qualquer tema que seja, de momento, mais candente.

Por exemplo, acaba de ser anunciada a intenção do Governo em aumentar a breve trecho, o salário mínimo nacional, o que se saúda de forma entusiástica.
Entretanto, o responsável mor da Oposição, já veio a terreiro "desafiar" Passos Coelho a explicar o porquê desta mudança de atitude. De igual forma, Jerónimo de Sousa afinou pelo mesmo diapasão.

Nunca se está contente com aquilo que se vai tendo. É dos livros este permanente estado de guerrilha em que se não aumenta, está mal, se aumenta, está mal também.

Não quero saber destes "opinion makers" de que é feita a Oposição. Não é que valorize sobremaneira, as gentes que actualmente nos governam. Também os lá há maus, hipócritas, falsos e a olhar sómente para os seus próprios umbigos, vidé, Relvas, Portas, Cristas para não me alongar em demasia... mas, haja paciência para os aturar! 

O que interessa, e isso é que merece destaque: Há a possibilidade de o Salário Mínimo Nacional aumentar? Que bom!