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29 outubro, 2023

Saúde em morte lenta!

A Saúde, em Portugal, está pelas ruas da amargura. O "S N S" passa pelo momento mais negro desde a sua criação, há mais de 40 anos, por esse vulto que foi António Arnaut.

António Costa não dá um passo. Fernando Medina não dá um passo. Manuel Pizarro, esse não sabe andar nem sequer, sabe o que anda a fazer.

As Urgências hospitalares fecham por todo o País, de Norte a Sul, com maior incidência quanto à gravidade de tal situação na zona da grande Lisboa. Aqui, nesta metrópole onde a densidade populacional é a mais elevada, vai passar a haver sómente dois hospitais com Urgências Pediátricas a funcionar: Santa Maria e D. Estefânia, encerrando uma data de outros hospitais no que concerne àquela valência específica. É de bradar aos Céus tamanha incompetência, tamanho desnorte de quem devia segurar com mão firme o leme desta barca que somos e que ameaça afundar-se a todo o momento. Onde está a responsabilidade, onde está o respeito, onde está a sensibilidade de quem manda nos destinos da Nação, o que anda a fazer toda essa gente que se acoita na Assembleia da República?...

Manuel Pizarro diz com aquele sorriso algo tolo e descabido: "estamos a trabalhar árduamente para resolver a situação...". Tanto trabalho, segundo ele, e tanta parra, tanta asneira e tanto vazio nas conversações com todos os profissionais da Saúde. Fala, fala e não vemos senão desgraça a acontecer; e mais desgraça virá, segundo Fernando Araújo, director executivo do SNS que prevê um Novembro, que está aí ao virar da esquina, verdadeiramente catastrófico. Se se perderem vidas desnecessáriamente, a quem deveremos imputar tal responsabilidade? Sim, digam-nos!, quem devemos culpar, quem devemos criminalizar?

05 fevereiro, 2021

Bastonários "ausentes"

Precisamos de ajuda estrangeira para aliviar a pressão a que estão sujeitos todos os nossos hospitais. Chegaram da Alemanha 26 profissionais de entre médicos e enfermeiros, bem como, camas e ventiladores. Bem haja aos Alemães!

Entretanto, Austriacos, Luxemburgueses e Espanhois também se prontificaram a prestar-nos ajuda. Logo veremos o que fará o nosso Governo.

No programa "Sexta às 9" que acaba de ir para o ar, uma das questões tratadas tem a ver com cerca de 300 profissionais, entre médicos e enfermeiros, maioritáriamente, Sul Americanos que esperam a todo o momento que lhes reconheçam equivalências para poderem acudir ao nosso Sector da Saúde, absolutamente esgotado.

Infelizmente, as Ordens, quer de Médicos, quer de Enfermeiros do nosso País, "têm feito de tudo" para que tais equivalências tardem até ao infinito, dificultando a vida a toda esta gente que bem gostaria e queria estar a trabalhar, apoiando dessa forma, todos os que estão na linha da frente.

Será que a vivermos dias tão sombrios da nossa existência colectiva, mais mãos, mais cabeças, mais efectivos, será que nos podemos dar ao luxo de os ostracizarmos? Respectivos Bastonários, dêm atenção urgente a esta situação.

01 fevereiro, 2019

Enfermeiros, haja juízo!

Já conseguiram algo, do muito que exigem. Já lhes reconhecerão a categoria de especialistas. Mas, não chega, há sempre mais e mais a alimentar a ambição dos humanos. E, vai daí, toca a prolongar a greve a blocos cirúrgicos de alguns hospitais de Norte a Sul deste País até ao próximo dia 28 de Fevereiro...

Entretanto, através das redes sociais/internet e via "crowd funding" já amealharam mais de 400.000€ que suportarão os seus vencimentos enquanto estiverem "parados"... Gente abastada, esta!... Não falta dinheiro!...

Falamos, infelizmente e uma vez mais, dos enfermeiros. Chega minha gente!

Façam lá o que entenderem - ninguém tem nada com isso -, mas a vossa função está directamente ligada com a vida e morte das pessoas. Torpedear o governo, torpedear a Ministra da Saúde, o diabo a quatro, tudo é possível numa sociedade de direito que se quer democrática e livre, e onde os direitos dos trabalhadores, no que concerne a trabalho justo, remuneração justa, jamais deverão ser postos em causa. Mas, no caso específico de quem trabalha com a saúde e doença dos seres humanos, exige-se muito mais critério na selecção do que deve e pode ser feito e aquilo que não deve jamais acontecer: abandonar à sua sorte todos aqueles que naquele preciso instante estão entre o ir e o ficar, estão no limiar da morte. Com esses, NÃO!

Podereis ganhar o que quiserdes no que toca a categorias, vencimentos e demais regalias, mas estais, de certeza, a perder a simpatia da maioria dos Portugueses. Arrepiem caminho enquanto é tempo!...


01 dezembro, 2018

Enfermeiros - a saúde primeiro!

Escutou-se ontem nas notícias que os enfermeiros, que se encontram em greve, tiveram atitudes de fazer arrepiar os cabelos ao mais pintado, já que colocaram piquetes de greve à porta de entrada de blocos cirúrgicos de vários hospitais deste País. E, fizeram-no para obrigar a que só fossem cumpridos os serviços mínimos decretados pelo Governo, ou seja, aqueles profissionais de saúde somente permitiram cirurgias do foro oncológico.

Não está em causa o direito à greve, mas, casos houve ontem, classificados como muito sérios e graves e a merecer intervenção urgente, que não foram contemplados devido a esta política cega e absolutamente absurda de extremar as formas de luta até limites do inqualificável que não merecem o respeito e a consideração dos Portugueses. A saúde, ou melhor dito, a falta dela, não merece que se tratem assuntos deste nível de importância, de forma leve e insensata.  

O que veio a público, e que a secção da Ordem dos Médicos, do Porto, de alguma forma confirmou, é tão pesado, tão carregado de uma qualquer surdez intelectual, que é com pesar e grande tristeza que manifesto a minha total discordância por uma tal forma de luta que em nada dignifica aquela classe profissional e bem penaliza os Portugueses. Assim, não!