Estamos muito próximos, sómente a meia dúzia de horas do dia em que se assinalará a passagem de um ano sobre a bárbara invasão Russa em terras da vizinha Ucrânia.
Num primeiro impacto o Mundo ficou siderado, incrédulo, em verdadeiro estado de choque, pois não se acreditava que uma tal declaração de guerra passasse da mera especulação jornalística e diplomática para o campo de batalha. Infelizmente, não era um sonho mau, não era uma terrível insónia! Não, tratava-se da verdade nua e crua e de toda a brutalidade que a acompanhava...
Há cerca de 13 milhões de Ucranianos deslocados, que tiveram que abandonar tudo, deixar tudo para trás e fugir. E, há dôr, sofrimento e lágrimas de sangue pelos muitos milhares que, entretanto, já desapareceram fruto deste acto estúpido, cruel, arrogante e ganancioso de um déspota, de um ditador, de um autocrata miserável, que tudo o que mais ambiciona é ampliar as fronteiras do seu imenso território, anexando territórios vizinhos de Países soberanos e independentes, que mais não queriam, senão viver as suas vidas em paz e sossego.
Entretanto, não se vislumbra luz ao fundo do túnel que possa fazer antever um fim para toda a desgraça que se vive na Ucrânia, e um pouco por todo o lado, já que quer o queiramos, quer não, o que por lá se passa tem impacto pelos quatro cantos do mundo. Até quando, até onde, e, como se travará esta horrenda hecatombe?