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02 maio, 2011

Burros, até dizer chega!

Aproximamo-nos em velocidade moderada. Vimos a passadeira e uma "peona"(1) a cerca de 20 metros da borda exterior do passeio. Tivemos tempo, a condutora e eu, no lugar de 'pendura', de verificar que a dita peona falava ao telemóvel, enquanto se ia aproximando da passadeira. Por pura precaução, a condutora levantou o pé do acelerador e encostou-o ao travão, como que adivinhando aquilo que ia acontecer. E, o que se previa aconteceu mesmo: a peona, entretida no seu palavrório telefónico, nem nos viu, nem sequer nos ouviu. Atirou-se de forma decidida e corajosa(?) à passadeira, sem o mínimo respeito pelo seu corpo, pela sua integridade física, como se a passadeira fosse um muro de pedra capaz de a proteger de todos os erros, de todos os lapsos, de todos as circunstâncias acidentais em que a vida é fértil.

Felizmente para ela, a condutora ia atenta, mas é terrível a sua falta de educação, de civismo e de amor por si mesma. Enfim, há aspectos em que estamos cada vez pior. Porque será?

(1) Peona = Peão feminino, acéfalo, mentecapto, burro, loira, ruiva ou castanha, tanto faz!

N.B.: Estes episódios de pura estupidez, acontecem a esmo, quer se trate de peões
         ou peonas. O género é irrelevante.