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02 agosto, 2023

Mísseis contra "pão"

A Federação Russa bombardeou os portos Ucranianos banhados pelo rio Danúbio, tendo como primeiro fito, a destruíção pura e simples de cerca de 45.000 toneladas de cereais. A terem conseguido, a pergunta que nos atormenta é: quantas bocas por esse mundo fora vão ter que passar fome, para gaudio desse lunático louco e perigoso que dá pelo nome de Vladimir Putin?

Regra geral, alegam sempre que os seus ataques em solo Ucraniano têm como foco essencial, o aniquilamento de instalações militares, ou grandes áreas de armazenamento de munições. Infeliz e contristadamente, nada disso é verdade! Desde hospitais, escolas, infantários, blocos de habitação, estações ferroviárias apinhadas de gente, teatros, templos classificados como património mundial, tudo, mas mesmo tudo serve para destruír, atacar até que não sobre pedra sobre pedra, nada mais reste senão meros escombros, ruínas... onde por vezes, ficam corpos soterrados.

Malvado, tratante, hipócrita. Anda ele a condecorar, por estes tempos, viúvas de soldados russos mortos na frente de combate. Como este povo se encontra narcotizado!...

23 julho, 2023

Odessa massacrada

Uma vez mais, e sob a desculpa esfarrapada que só atingiram alvos militares, ou pontos que albergavam largos contingentes de soldados inimigos, os Russos atacaram pela segunda vez, e de forma devastadora, o porto de Odessa. E, fizeram-no com mísseis provindos de terra, mar e ar, ou seja da cidade de Sebastopol, na Crimeia, da marinha de guerra ancorada no Mar Negro, ou lançando os ditos mísseis de caças da aviação Russa.

Claro que os ditos mísseis, quinze  ao que parece, atingiram para além das instalações portuárias de Odessa, edifícios civis e, inclusivamente, uma igreja ortodoxa - Catedral da Transfiguração -, considerada pela Unesco como património mundial, atingindo de igual forma, silos de armazenamento de cereais.

Torna-se evidente que os Russos, com o rompimento do acordo de fornecimento de cereais ao Mundo,e numa atitude vingativa e sem qualificação, pelas implicações que tem sobre a fome de milhões de pessoas, mais não desejam que a destruíção das estruturas portuárias do porto de Odessa, que poderiam, à falta do escoamento pelo Mar Negro, ser uma alternativa viável. Enfim, já pouco nos surpreende esta sanha malvada e destruidora com que alguns se acham no direito de tratar os restantes...

24 junho, 2022

Lá longe, na Ucrânia...

Parece que tudo está a acontecer no outro canto da Europa. Parece lá longe. Parece impossível, ou pelo menos, pouco provável, que nos toque, que nos chegue. Mas, é mentira! Chega até nós, e de que maneira.

Chegam os relatos diários radiofónicos e televisivos. Chegam notícias de massacres, de valas comuns, de cadáveres pelas ruas. Chegam imagens de destruíção macissa, de hospitais, de escolas, de zonas habitacionais completamente destruídas. Não ficou, em muitos sítios, em muitas cidades, em muitas aldeias, não ficou pedra sobre pedra. O mundo une-se e lança embargos ao petróleo e gás Russos na mira de debilitar a sua máquina de guerra. Assim mesmo, Putin e a sua sanha conquistadora e imperialista não pára e a guerra não tem um fim à vista.

Com tal cenário, já de si catastrófico, o suficiente, para não serem precisos outros quesitos, eis que a Rússia lança mais uma acha para a fogueira ao impedir a saída por via marítima, dos muitos milhões de toneladas de cereais que se encontram em silos Ucranianos e que fazem falta ao mundo, para combater esse flagelo que é a fome de milhões e milhões de seres humanos.

A par das bombas, dos rockets, dos mísseis, dos bombardeamentos aéreos, da artilharia pesada dos tanques e carros de combate, eis que, a Rússia junta mais uma "arma" ao seu arsenal: Os cereais, o pão, a comida. Também pela fome Putin já tem o seu nome inscrito, infelizmente, pintalgado com as cores da morte, no compêndio da história que há-de chegar aos vindouros.