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31 julho, 2020

Alfa - o acidente

O Alfa Pendular de Lisboa para Braga descarrilou esta tarde, nas imediações de Soure, distrito de Coimbra.

Há duas vítimas mortais a lamentar e cerca de 30 feridos, sendo que só meia dúzia deles inspiram alguns cuidados de maior.

Mais uma perda. Mais um dia aziago para a CP que vem com este acidente piorar a sua já débil situação financeira, enquanto empresa essencial à mobilidade dos Portugueses e não só.

Diz-se que não só a composição, mas também todo o sistema de sinalização que gere o movimento de comboios entre a capital e o norte do país, são do mais moderno que existe. O que é facto é que os acidentes acontecem e agora há que esperar pelas investigações técnicas que certamente estão já no terreno para se apurarem as causas desta fatalidade.

Àqueles que perderam os seus em tão fatídico acidente, as condolências que o momento impõe.

23 agosto, 2016

CP - a culpa é do electricista!



A 6 de Junho passado deixamos aqui um alerta para um mau serviço da CP - Comboios de Portugal, na linha do Douro.

Volvidos cerca de dois meses e meio, a empresa através de carta apresentou desculpas - era o mínimo! -, mas, triste e lamentávelmente, finaliza a missiva com um parágrafo, e passo a citar: - "Permitimo-nos no entanto, recordar que o material do serviço inter-regional e Regional prevê viagens de pé". Infelizmente, uma resposta para Português, para os que cá estão, para os que labutam e viajam naquele meio de transporte durante todo o ano. Triste, muito triste mesmo, e altamente esclarecedora de quem manda, de quem dirige os destinos da CP, que não evita uma tal atoarda e pratica uma tão má política de gestão empresarial.

Há dias atrás, os operadores turísticos de viagens de cruzeiro no rio Douro, queixaram-se de um muito mau serviço de ferrovia prestado pela CP, canalizando centenas, senão milhares de turistas para ligações via autocarro, quando o contratualizado nas agências de viagens era a viagem de comboio. Evidentemente, este procedimento estava a levar a muitas desistências por parte dos turistas e à acumulação de perdas por falta de oferta como deve ser por parte da CP. Em resposta endereçada à Agência Lusa, afinal não se diz que se prevêem viagens de pé (para viagens que podem passar das 3 horas!) mas a culpa também não é deles; é da tutela com quem têm estado em conversações.

Em suma: para uma empresa que está instalada há 156 anos em solo pátrio, não estão a portar-se como deviam e aqui lhes deixo um apelo: se o mercado cresceu 40% no primeiro semestre de 2016 e 73% no mês de Junho passado, por comparação com os períodos homólogos do ano anterior e, ainda não perceberam da urgência de reforçar, por todos os meios ,o material circulante, então ide-vos embora, pois não prestais senão para "comer" ordenados e mordomias chorudas!




06 junho, 2016

C.P. - anda por lá alguém distraído

Levei ao comboio esta manhã um familiar chegado que se encontra a trabalhar na região do Alto Douro Vinhateiro.

A estação de embarque foi a de Ermesinde, a hora de embarque 9,27h sendo que a de destino era a Régua. O comboio entra na gare e percebe-se de imediato pela gente amontoada nas plataformas, que as carruagens vêm repletas, a abarrotar de turistas que ocupam os lugares sentados na sua totalidade.

Largas dezenas de passageiros fizeram toda a viagem, que demora cerca de 1 hora e três quartos, em pé, em equilíbrio instável, segurando malas e sacos de viagem com esforço. São Portugueses que estavam de regresso ao trabalho, passageiros habituais daquele comboio e naquele horário.

Que a C.P. tenha vendido a uma agência de viagens todos os lugares sentados de um dos seus comboios com destino à Régua, até pode parecer bom para o País, para o Turismo e para o desenvolvimento da região. Mas, a mesma C.P. que no resto do ano, vive com os que cá estão, com os que vão e vêm todas as semanas para cima e para baixo, não pode, não deve tratá-los desta forma tão pouco cuidada, desta forma tão infeliz no que concerne à consideração, ao respeito e ao dever de prestar um serviço que se exige com um mínimo de dignidade. As dezenas de Portugueses que hoje se viram mal tratados desta maneira, não compraram os seus bilhetes a preço de saldo. Não! Pagaram-nos na íntegra. A C.P. tem que saber, e sabe com certeza, que acabou por vender, por hipótese, 400 bilhetes quando não disponibilizou mais que 300 lugares... Tinha o dever de ter acrescentado uma/duas carruagens mais à composição. Mas, infelizmente, quem por lá tem que tomar decisões, não sabe o que anda a fazer Que vergonha C.P. - Comboios de Portugal!

01 setembro, 2009

Morte em passagem de nível...

algures, nestas terras de tanta e tanta beleza, aconteceu a tragédia...

Cinco mortos é o resultado da trágica ocorrência numa passagem de nível sem guarda, em Baião.
Uma composição ferroviária colheu a carrinha onde se faziam transportar sete pessoas; duas delas encontram-se em estado grave.

Um Amigo recente dizia-me ontem, mais ou menos, o seguinte: "temos que intervir, pedir explicações às entidades responsáveis, se existem gabinetes criados para o acompanhamento de situações mais complexas, é junto deles que devemos apresentar o nosso reparo; caso contrário, não nos adianta chorar depois, sobre o leite derramado".

Um acidente é isso mesmo: um acidente!
A minha definição para acidente está dentro dos limites da seguinte cercadura: "ocorrência desastrosa não programada".
O acidente não se procura, acontece; não se deseja, ninguém o quer, mas, faz-se de tudo para o evitar!
E, isto, é que não foi feito, não está feito e por isso, se perderam vidas, se destroçaram "amanhãs", se aniquilaram sonhos...
Isto é que é grave! É que se permita que no século XXI, haja uma Entidade denominada 'Refer' que não fez, como devia o seu 'T.P.C.' (trabalhos de casa, em linguagem de escolinha).