16 julho, 2021

Chuva torrencial na Alemanha...

Há chuva diluviana a abater-se, desde há dois dias na Alemanha, na Bélgica, na Holanda, um pouco por toda a Europa Central. Tem sido de tal forma inusitada esta fúria da mãe Natureza, que há a lamentar bem mais de uma centena de mortos e um número ainda desconhecido de desaparecidos.

A água correu e continua ainda a correr, pelas ruas, pelas avenidas, pelas ruelas de centros históricos, levando tudo na sua frente. Destruiu milhares de casas, levou na enxurrada carros, recheios, teres e haveres de muitos milhares de pessoas. Paira a desgraça, mais uma, sobre a cabeça de tanta gente...

As alterações climáticas provocadas por nós próprios, estão a apresentar-nos facturas de valor incálculável, traduzindo-se em morte, destruíção e dôr infinita para com aqueles que sofrem na pele as consequências.

É imperioso e urgente que todos e cada um de nós de per si, saibamos tomar medidas que possam mitigar aquilo que temos pela frente e que nos afectará gravemente nos próximos anos!

Vacinação versus Democracia

Nesta época conturbada em que vivemos, em que nos esgueiramos uns dos outros, tentando evitar a todo o custo, contactos e convivências que se não aconselham no actual estado de coisas, eis que nos deparamos com algumas ovelhas ronhosas - sim, é ronhosas e não ranhosas -, que sempre existem, remando contra a maré como se só eles conhecessem a verdade absoluta, como se só eles sejam detentores da mais robusta e inatacável certeza, de que tudo sabem, tudo podem e, como tal, não fazem ou não aceitam porque sim, e ponto final!

Vem isto a propósito dos denominados negacionistas, daqueles que não aceitam ser vacinados por acharem que são donos absolutos do seu corpo e absolutamente independentes no que concerne à vontade própria, e como tal, acobertados por aquilo a que chamam Democracia, recusam liminarmente a toma de qualquer vacina... Democracia resume-se, na sua multidisciplinaridade conceptual, ao lema fulcral de que, a minha Liberdade começa/acaba quando a Liberdade do outro chega aos pólos opostos. Ou seja, se para proteger os outros, toda uma comunidade de seres nossos semelhantes, eu tiver que ser vacinado, eu, para minha protecção, e protecção de todos os outros, não tenho o direito de recusar a vacina.

Cada um tem o direito de fazer com o seu corpo tudo aquilo que entender. No entanto, este direito que lhes assiste, deveria implicar, caso  viessem a necessitar de assistência médica/medicamentosa, em qualquer um dos nossos hospitais, que todos pagamos com os nossos impostos, deveria, repito, obrigar toda "esta gente" a pagar os custos de toda a assistência que lhes fosse prestada.  

Chega de brincarem com o dinheiro dos outros e com coisas demasiado sérias!