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17 agosto, 2023

Covid-19 anda por aí

Vale a pena dar-me uma clicadela. É a sério! 

Num artigo da "Executive Digest", que pode consultar acima, somos alertados para que, segundo cientistas Ingleses, talvez esteja na hora de voltarmos à máscara, em situaçõem em que entendamos estar em posição de risco.

Está a constatar-se no Reino Unido um aumento exponencial de uma nova sub-variante, que deriva da Ómicron, havendo já situações de multiplos internamentos provocados pela doença.

Caminhamos para o Outono a passos largos, houve uma enorme descompressão nas populações e nos meios clínicos que estavam devotados, ainda não há um plano de vacinação global que possa dar-nos garantias, em suma, estamos em vias de criar o cocktail perfeito para o regresso a tempos calamitosos que ninguém deseja...

Será de bom tom que, desde já, comecemos a equacionar que a Covid-19 está algures entre nós e que, num ápice, pode estar de volta para infernizar as nossas vidas. Tenhamos isso presente e não facilitemos em demasia!

27 abril, 2023

Covid Arcturus, sabe o que é?

Um artigo do prestigiado "Observador" que merece a nossa atenção 

Trata-se de uma subvariante da Ómicron e que apareceu em força na India, tendo já elevado os níveis de preocupação hospitalar naquele gande País.

Pois é, já se disseminou e, segundo a "O M S" já se encontra instalada em 34 países, entre os quais, o nosso.

No Reino Unido já provocou 5 vítimas mortais e os níveis de contágio são mais elevados do que qualquer outra estirpe até agora.

Para além da febre alta, ainda mais alta do que anteriormente, há a tosse, as dores de garganta, a fadiga e um dado novo: os olhos ficam pegajosos, as pálpebras, essencialmente, nas crianças, tendem a colar-se...

Não custa estar atento. Cuidado aos facilitismos. É do nosso melhor interesse estarmos avisados.


04 janeiro, 2023

Covid, China e nós todos...

Depois de 3 anos de restrições bem apertadas, a China aliviou as medidas sobre os seus habitantes, tendo entrado numa nova fase. As medidas impostas até há não muito tempo atrás, caíram abruptamente e o resultado de toda esta largueza de um momento para o outro, não poderia revelar-se mais catastrófico.

Por exemplo, Xangai, cidade de 25 milhões de habitantes, está, segundo as notícias desta noite, infectada em cerca de 70% de todos os seus cidadãos. Chegam imagens de crematórios, que estão a funcionar incessantemente. Outras mostram-nos interiores de hospitais sobrelotados, e soube-se que existe uma cama de UCI por cada 10.000 Chineses...

A "OMS" duvida dos números de infectados, internados e mortes comunicados pelas autoridades, o que mais avoluma os temores do que pode vir por aí. Há já Países que ao receberem aviões provenientes da China, obrigam à apresentação de um teste negativo feito nas últimas 48 horas, o que está a gerar entre os responsáveis Chineses indignação e vontade de retaliar(?!)... Como se não bastasse, a Europa quer doar milhões de vacinas que os Chineses, por um qualquer pretexto duma falsa e absurda superioridade, recusam liminarmente. Vá lá a gente entender esta Humanidade que somos...

Uma coisa é certa: com a grandeza, em termos demográficos, de uma China e com a avalanche infeliz e desgraçada da doença que os sufoca, neste momento, estejamos atentos, estejamos alerta pois daquele País que mais parece um Continente, tudo o que lhes acontecer tem consequências para o resto de todos nós.

30 novembro, 2022

Covid-19 - Mais de metade de nós...

"Desde 02 de março de 2020, quando foram notificados os primeiros casos, até 25 de novembro, Portugal registou um total de 5.545.266 casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 que provoca a doença covid-19."

A "Madremedia/Lusa" publica um artigo de grande actualidade em que, com base em informações do Instituto Ricardo Jorge, se fazem várias afirmações de grande pertinência, nomeadamente, que o índice Rt (média de casos ocorrida nos últimos 5 dias) baixou para os 0,94. 

Também se percebe nas entrelinhas que, eventualmente, esta média poderá não corresponder à realidade, uma vez que deixou de se fazer o rastreio algo apertado que se fazia, bem como, o registo dos casos verificados... 

O parágrafo que encima este escrito e que se encontra salientado a azul, é uma cópia fiel da afirmação do Instituto Ricardo Jorge que demonstra que para os 10,3 milhões de habitantes deste nosso País, mais de metade do todo que somos, já sofreu, ou sofre de infecção pela Covid-19.

Não se fala neste artigo de todos quantos desapareceram devido a este flagelo, mas não andaremos longe da verdade se dissermos que cerca de 22.000 Portugueses perderam a vida. Este número estima-se em mortes por causa directa, ficando por contabilizar todos os que desta vida se foram, devido a problemas do tipo sequelas da doença.

Só para que conste. Para que alguém possa relembrar mais lá para a frente...

23 novembro, 2022

Linha SNS?!...

Esta Senhora está cheia de razão! Que se passa connosco?

Num artigo de Opinião do credenciado SAPO24, a sua autora Patrícia Reis é de uma assertividade gritante. Indigna-se com aquilo em que esta malta foi transformando tudo isto, ao longo dos últimos 6 meses, para uma situação em que parece que sofremos todos de uma arrepiante amnésia, ou então, estamos todos a ficar absoluta e perigosamente indiferentes, perante a Covid-19. Parece que a julgar por políticos, por especialistas na matéria, por grande parte dos mass-media, pela maioria da raça que somos, parece, diziamos, que a Covid já não existe. Desapareceu. Voou para terras distantes. Já não há, acabou-se, não se fala mais nisso... 

Parece que estamos todos  num processo de cegueira mental. Paramos. Ficamos lá atrás. E também lá ficaram cerca de 2 milhões de meio de seres como nós...

Entretanto, as Urgências estão já a abarrotar pelas costuras. E o Inverno aqui tão perto...E, depois, há um SNS que nos trata como se fôssemos acéfalos, crianças birrentas, ou velhos gágá...

Entretanto, a gloriosa linha do SNS diz que:

- Já não há Covid.

- Já não fazemos o registo de novos casos.

- E também já não agenda uma data para vacina, após saída do foco infeccioso.

Enfim, não dará o seu teu tempo por perdido se der uma olhada no artigo bem congeminado de Patrícia Reis. Vá lá, faça-o! Quanto ao SNS, a continuar desta forma, pergunta-se: para que serve?


10 novembro, 2022

DGS recomenda...

Vem aí mais do mesmo. Recomendações da DGS para que vos quero?

À conta da Covid-19 e outras infecções do foro respiratório, gripe incluída, as célebres reuniões de especialistas no Infarmed vão voltar a acontecer.

Sabe-se de antemão, que as épocas de Outono e Inverno são naturalmente propícias ao aparecimento de tais fenómenos, a exemplo, aliás, do nosso passado recente.

Adivinhava-se que o número de infecções por Covid iria subir exponencialmente e, a realidade está a trazer à tona tal evidência.

No entretanto, a DGS já emitiu parecer sobre a matéria e não deixa de ser curioso - e acertado -, que se recomende o retorno ao uso de máscara nos transportes públicos, e em locais onde haja congestionamento excessivo de pessoas em local fechado. Muito curiosa e louvável esta preocupação! Pena é que, a exemplo do já acontecido em picos anteriores, se não considere a Escola, todas as Escolas, todos os shoppings, todos os hipermercados, igualmente, zonas de aglomeração excessiva de pessoas...

São estas assimetrias, estas discrepâncias de entendimento e de comunicação que geram a confusão generalizada em que vamos estando mergulhados, não sabendo muito bem o que devemos fazer, e levando a maioria a caír naquela do "deixa andar", não se passa nada... 

Daqui a dois meses, logo veremos se esta "leveza do andar" com que se leva a carruagem, nos não leva a revisitar cenários tristes que nenhum de nós quer voltar a ver.


O 'link' acima leva-o ao artigo publicado pelo conceituado SAPO. Dê uma olhada...


27 outubro, 2022

Saúde - Assobiar para o lado...

O Sr. Ministro da Saúde ainda vai ter que morder a lingua...

Ela anda por aí... Desenganem-se todos aqueles que acham que, a exemplo do que pensa o nosso Ministro da Saúde, a Covid-19 e o crescimento gradual que está a acontecer semana após semana, é uma coisa que deve gerar atenção, mas não preocupação...

Puro engano esse! Irresponsabilidade absoluta de quem devia acautelar tudo o que deva ser acautelado, em vez de minimizar, de passar uma mensagem de acalmia que não corresponde à realidade. Com um RT de 0,98, estejamos atentos ao futuro próximo.

Como poderá ser facilmente constatável pela leitura do artigo, constante do 'link' acima, e da autoria do SAPO, tendo como fonte oficial a "OMS", aconteceram na Europa e na última semana 1 Milhão e quatrocentos mil novos casos de infecção, tendo sucumbido à doença 3.250 pessoas. É verdade que temos que ver estes números à escala do Continente Europeu, mas há que os olhar como não negligenciáveis!

Para além do exposto, a mesma "OMS", e passamos a citar: "recomenda o uso de máscaras no interior e nos transportes públicos, a ventilação de espaços públicos e lotados, como escolas, escritórios e transportes públicos..."

Ou seja, é previsível que com a chegada do Marechal Inverno, também por cá venhamos a ter um qualquer pico de infecções, pelo que seria bom que, desde já, se pusessem os hospitais deste País em alerta máximo para que não tenhamos que voltar a ver nas Urgências Hospitalares, cenas tão terríveis como aquelas que vivenciamos, não vai assim há tanto tempo.


19 outubro, 2022

Covid - ainda?

Um artigo de Patrícia Reis no SAPO24 que vale bem a pena ler...

A Jornalista, cujo nome consta do 'link' acima é a autora de um artigo muito bem escrito, que espelha à saciedade a mesma filosofia, o mesmo pensamento, o mesmo temor que eu sinto, de igual forma, sempre que se fala de Covid-19.

Vai-se alvitrando, comummente, que o Inverno está à porta e com ele vêm as gripes e a Covid... A ordem pela qual se mencionam as infecções do foro respiratório, é exactamente esta... Como se a vulgar gripe sazonal que nos afecta quase todos os Outonos/Invernos da nossa existência, fosse uma coisa mais complicada, mais grave nos efeitos, que a Covid-19. Desta forma, como que estamos a minorar, a menosprezar, a apoucar aquela que cerceou a vida a bem mais de 2 milhões de seres humanos nos dois últimos anos.

Como a Jornalista bem refere no seu artigo, máscaras nem vê-las, distanciamento social já era, cuidados elementares, pergunta a maioria, para quê? Assustadoramente, reina uma inconsciência colectiva gerada pelo cansaço de largos períodos de confinamento, que pode atirar-nos de novo, para situações do passado recente, que serão bem aflitivas se se vierem a confirmar os receios de uma franja da população onde aquela Senhora e, eu mesmo, nos incluímos. 

Para bem de todos nós, não desistamos do cuidado, que o flagelo pelo qual passamos, nos deve impôr. A todos!

30 setembro, 2022

O homem bufou a Covid-19

O partir da meia noite de hoje puff!, o bicho fez as malas e foi embora... 

Conforme artigo do prestigiado ECO no link acima, eis que daqui a uma hora, quem quer que tenha o azar de testar positivo à Covid-19, desde que não esteja febril ou com qualquer outro sintoma, não faz nenhum tempo de isolamento, não só para protecção do próprio, mas, principalmente, para protecção de todos os outros que estejam à sua volta. Não! Isso acabou!

Daqui para a frente a Covid-19 vai passar a ser encarada como qualquer outra doença do foro respiratório, ou seja, como um qualquer síndrome gripal!

Bora lá para as Escolas, em pleno Inverno que vem a caminho, que isto vai ser uma pressinha. Não se passa nada! Ou, se calhar, apesar de ser um paspalhão, o outro é que tinha razão quando afirmava: "isto não passa de uma gripezinha ou de um vulgar resfriadinho"...  

Quem manda na coisa cá pelas nossas bandas, está com o mesmo tipo de atitude. Inteligênciaaaaa!

12 setembro, 2022

Covid-19, cuidado!

47 mortes e 17.044 novos casos de contágio por Covid-19 na última semana, segundo informação publicada pela DGS, são números que estão longe de nos deixarem tranquilos, conforme as imagens dos sucessivos Festivais de Música que vamos presenciando um pouco por todo o lado, fariam supôr. Não! Não estamos tão tranquilos como, aparentemente, parecemos estar.

Agora, que temos a reabertura do novo ano lectivo à porta, bom será que todos, mas mesmo todos, tenhamos presente que os números acima significam quase duzentos mortos e cerca de 68.000 novos infectados, se virmos os números por relação com o tempo corrido de um mês. Convenhamos, não é tão desprezível assim... São números que já dão margem de preocupação que chegue!

Tenhamos, portanto, o equilíbrio necessário para não resvalarmos para cifras que possam obrigar-nos a retroceder no tempo e nas consequências, para aquilo por que já passamos.

12 julho, 2022

Covid 19 - mais 30% numa quinzena!

A "OMS" diz isto. E nós, como estamos a comportar-nos?

O número de novos casos de infecção com Covid-19 aumentou cerca de 30% na última quinzena. É um número que deveria dar que pensar...

A diminuíção do número de testes, a queda de algumas medidas restritivas, ditas importantes, como a máscara facial, o regresso a uma vivência idêntica à de 2019, enfim, os festivais de Verão, os estádios de futebol, as celebrações pelas conquistas desportivas, a restauração e hotelaria quase esgotadas, os viagens aéreas e os aeroportos a abarrotar... Deus meu, o que queremos e para onde vamos, afinal?

A pressão sobre os serviços de saúde e os seus profissionais, que já recomeça a verificar-se, leva-nos a desembocar aonde?

Reflictamos. Deixemos de lado o egoísmo, em que infelizmente, somos ferteis e façamos tudo aquilo que tem que ser feito. Para seu bem! Para meu bem! Para o bem comum de nós todos!!!

17 maio, 2022

Capazes do melhor e do pior!

34.000 novos infectados num só dia!!!

Foi ontem e, não há dúvida: vamos pagar um preço demasiado alto uma vez mais. Outra vez!

É lamentável, mas não há volta a dar. Só entendemos uma linguagem e essa é...

Virem os supostos responsáveis, ou seja, os políticos, aqueles que nós elegemos para nos representarem condignamente, virem a terreiro dizer: "... está nas mãos de todos e de cada um de nós. Sermos responsáveis, demonstrarmos toda a nossa cidadania e respeitarmo-nos uns aos outros..."

Não vale a pena! Não é esta a mensagem! Não é desta forma que vamos lá!

O Povo que somos é capaz do melhor e do pior, mas, se nos deixarmos à solta, mais parecemos uma manada desembestada que corre desabrida e sôfregamente na mira de recuperar o tempo perdido. E nessa estampida, chocamos de frente com a desgraça e regredimos no processo, parecendo com tal forma de estar, que, afinal, não aprendemos nada com o que já passamos. Nada! Rigorosamente nada!...


02 fevereiro, 2022

Mais de 20.000!

Já passamos a fasquia de mais de 20.000 mortes vítimas da Covid-19.

É um número avassalador que contrasta com aquelas afirmações de pessoas com suposta responsabilidade, que ainda não há muito tempo, afiançaram que o aparecimento da Ómicron, mais leve quanto aos efeitos nefastos em conjugação com a nossa taxa de vacinação, faria com que o número de óbitos fosse meramente residual...

Pois é, senhores Especialistas, vamos lá tentar explicar às Famílias destes mais de duas dezenas de milhar de mortos como se supera a dôr, como se suporta a ausência, como se prossegue o caminho, quando alguém que nos acompanhava e nos era tão precioso, já não está mais entre nós...

Covid e quão ignorantes somos ainda?

O Primeiro Ministro testou positivo à Covid-19. Admiração, espanto, incredulidade por personagem tão testada, tão clinicamente acompanhada, afinal, também "caiu" nas garras do vírus?

Não há nenhuma admiração, não há qualquer dúvida que, após o banho de multidão dentro daquela sala de hotel, em que manifestou a sua alegria pela vitória que ele e o seu partido acabavam de conquistar, só podia dar asneira, como deu!... A pergunta é: quantos mais dentro daquela sala estão nas mesmas condições de António Costa? E quanto aos contactos/famílias destes "quantos mais", vão estar, igualmente, tocados pela infecção?

Alguns países europeus estão já a aliviar restrições. Crê-se que o nosso não será excepção e enfileirará na tendência europeia. Até já há quem considere - e são especialistas, Deus meu! -, que a breve trecho, isto vai passar a endemia, pouco mais que uma doença dita, do mesmo tipo de uma vulgar gripe sazonal. Sabe-se ainda tão pouco das consequências, das limitações, das sequelas que a Covid-19 pode deixar no corpo de todos nós, inclusivé, naqueles que testaram positivo, mas, poucos ou nenhum sintoma tiveram... Sabe-se ainda tão pouco, tão pouco...!!!

18 janeiro, 2022

Novak, um pateta descerebrado

É bom nos courts de ténis. Provávelmente, o melhor de todos os tempos!

Mas, e há sempre um mas, na vida de todos e de cada um de nós, também é asno que chegue, também se acha o supra sumo lá do bairro, também pensa que pode ser diferente, porque sim, porque é riquinho, porque isso lhe dá poder e, como tal, ele acha que pode (quase) tudo... 

Quem não esteve pelos ajustes foi o Governo Australiano que o meteu num avião e "rua, daqui para fora!". E, que bem esteve quem manda nos destinos do Povo dos cangurus, pois mostraram ao suposto astro e "ao resto" dos que pensam daquela mesma forma, que, afinal, não vale a pena uma suposta minoria da Humanidade, tentar remar contra a maré de todos quantos estão na mesma barca, rumo ao almejado porto seguro.

Tanta dôr, tanto sofrimento!...

46 MORTES!...

As últimas 24 horas trouxeram-nos números absolutamente devastadores: 46 mortes e perto de 44.000 novos casos de infecção por Covid-19, são muito mais que uma muito séria preocupação, são perdas e danos trágicos, de consequências sinistramente terminais para umas quantas dezenas de Portugueses mais, bem como, de todos quantos ficaram para chorar a sua partida.

A Ómicron, variante já dominante no nosso território, a despeito de ser mais leve nas consequências fatais, torna-se, devido à sua enorme velocidade de contágio, num pesadelo sem fim e com previsão muito nebulosa quanto às suas reais consequências, uma vez que devasta, qual rastilho de pólvora, com uma velocidade vertiginosa deixando atrás de si um rasto de lágrimas, sofrimento e morte.

Para onde vamos, até onde teremos que chegar para vermos, finalmente, esta "hemorragia" a estancar?

13 dezembro, 2021

Emergência comunitária

Já aí está a vacinação contra a Covid-19 dos pequenitos.

O leque etário dos 5 aos 11 anos, vai começar a breve trecho, por ordem decrescente da idade, o processo de vacinação, naquilo que é um autêntico passo de gigante, não para erradicar por completo a maleita, mas sim, para diminuír drásticamente, a propagação de contágios. As crianças, como já sabemos, não estão isentas de serem acometidas pela doença, e como tal, transformam-se em veículos transmissores entre a comunidade.

Pouco interessa aquela discussão que "alguns" tentam trazer para a praça pública de que, não há ainda toda a evidência científica para se garantir a toda a gente que as vacinas são totalmente inócuas; também não interessa aquela outra que manifesta estarmos a sacrificar as criancinhas só para salvar os mais velhos. NÃO! Chega de "coisas pequenas" perante a magnitude do problema que a Humanidade tem pela frente. Não há tempo! Não há tempo para se garantir a todos que a doença, se a deixarmos à solta, não vá continuar a engolir muitos de nós, incluindo as nossas crianças.

Neste momento, Portugal enfrenta números de contágios e mortos/dia que são de considerar com seriedade e preocupação. O índice RT continua a subir. O Natal está aí à porta e com ele, as aglomerações familiares. Estamos numa hora de emergência comunitária. Isto está a varrer-nos de cima a baixo, tocando a crianças, jovens, maduros e velhos; é transversal à nossa sociedade! Não há, por isso, tempo a perder!

04 novembro, 2021

Acordai, ó gentes da minha terra!

A Covid-19, embora o não desejássemos, ainda continua por aí. Muitas medidas, muitas contra-medidas, muitas regras e contra-regras, muito "deixa para lá, que o pior já lá vai", muita ignorância à mistura e muita vontade de regressar a uma pseudo normalidade, que disso mesmo - normalidade - já tem muito pouco.

Os números, infelizmente, não enganam. Quase mil e trezentos ontem, quase mil e quatrocentos hoje,e a tendência é para que vai continuar a crescer.

"Web Summit", em Lisboa com quase quarenta mil no Altice Arena  - ex. Pavilhão Atlântico, lembram-se? - mais de sessenta mil programados no autódromo do Algarve, no próximo Domingo para o grande prémio de Moto GP, com o nosso Miguel Oliveira, salas de espectáculo a abarrotar, restaurantes, bares, discotecas, tudo em pleno, que mais é que nós queremos? Estava a adivinhar-se que tinha tudo para dar asneira e, ei-la pujante e plena de novas cambiantes para nos vir a dar muitos amargos de boca. Maldita asneira em que nos estamos a  tornar mestres na sua recriação! Afinal, aprendemos pouco ou quase nada, com tudo aquilo por que já passamos.

Um dia destes, as nossas  Escolas vão acusar esta tendência, vão estar no vermelho (nas red lines, como dizem os entendidos) e, não só os estabelecimentos escolares e os seus mais de dois milhões de seres em movimento entre Pais e Alunos, mas também, os nossos Hospitais vão estar à beira da ruptura, do colapso, do descalabro...

Entretanto, num País meio adormecido, meio narcotizado, vamos assistindo a tudo isto sem que se vejam medidas urgentes e enérgicas para suster mais uma enxurrada que se prepara. De que estamos à espera para agir, o que é que falta para testar, testar e vacinar a toda a brida? O que nos falta para nos atirarmos a esse galope desenfreado e abandonarmos este trote sincopado em que nos passeamos em majestática indiferença? Acordemos todos, já!

16 junho, 2021

Covid a galgar terreno

Estamos às portas do Verão.

O tempo está seco, os dias estão de calor, tudo indiciaria estarmos em tempos de acalmia no que concerne à pandemia. Mas, não é assim! Tivemos hoje 1.350 novos casos e 6 mortes para lamentar. Este inferno parece jamais ir ter fim. A gente relaxou, a malta acha que o pior já passou, a vacinação veio trazer à cabeça de alguns - muitos, infelizmente! - a falsa ideia de que agora "já se pode..."

Para onde vamos, a continuar pela vereda desta maneira?...

E há quem fale em férias. E há quem fale em viajar. E há quem fale em concertos e casamentos, e baptizados, e comunhões, e bailes de finalistas...

E... fica a pergunta no ar: até quando esta inconstância, esta incerteza, esta ausência de ti, e de ti, e de ti, e dos teus abraços?...

09 junho, 2021

Política da asneira

Os números relativos a novos casos de Covid nas últimas 24 horas dispararam para cerca de 900 casos!

Não querendo parecer o arauto da desgraça, a verdade é que as celebrações do título do Sporting, bem como, a abertura de corredores aéreos, e a concomitante invasão de turistas, desde 17 de Maio passado, faziam prever que as coisas pudessem estar a descambar por esta altura. Infelizmente, a profecia está a dar razão àqueles que, tal como eu, temiam que um tal cenário pudesse vir a verificar-se.

A 29 de Maio último,  a cidade do Porto teve Ingleses aos milhares, para a realização da final da Champions. Vieram do seu País onde a variante Indiana à Covid-19 está em grande força. Por cá, pouco ou nada foi feito para os conter, permitindo-se-lhes tudo o que lhes deu na sua real beneta.

Lisboa debate-se com um crescimento exponencial de casos. 

O Porto, por causa dos Ingleses, há-de vir a seguir! Por volta de 20 deste mês, voltaremos a olhar a situação e logo se verá que consequências extraír de uma tão pouco assizada postura da nossa parte. Entretanto, Rui Moreira, Presidente da Edilidade, prepara-se para dar mais uma machadada na situação pandémica do grande Porto ao anunciar a permissão da celebração, em três pontos, ditos estratégicos, dos festejos de S. João.

Parece que o Verão, que temos aí à porta, não será lamentávelmente, a tão esperada janela de oportunidade para a retoma da hotelaria, da restauração, da economia, enfim, da nossa vida colectiva...