05 fevereiro, 2013

Fala, fala, fala e...

Que "discurso" tão baralhado...

O presidente das Estradas de Portugal, António Ramalho, teve um discurso em Bragança, que no mínimo é confuso, deixa dúvidas a pairar. Um discurso a cantar a moral mas que, com franqueza, cheira a homilia sem  ponta por onde se lhe pegar.

Então o homem diz que tem uma data de limpa-neves e de centros de manutenção absolutamente inoperacionais, às moscas, estagnados como água fétida, sem nenhuma serventia. Mas se assim é, esclareça as gentes porque não coloca tudo nos eixos, a rolar em pleno, a fruír em favor dos portugueses? Ou então, surge uma outra questão já que se mostra tão preocupado com os dinheiros gastos pelas 'PPP's': porque não diminuir ao número de administradores, de directores e sub-directores, diminuir aos cartões de crédito, às viaturas pomposas e aos motoristas para lhes abrir a porta, às mordomias de que usufruem ao longo do ano, como prémios, comissões, ajudas de custo e outras coisitas do género? Se calhar, saíamos todos a ganhar!