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19 outubro, 2022

Pedro Nuno Santos, pois então(!?)

E dar o lugar a outro, que tal sr. Ministro?

O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, de seu nome, afirmou que caso lhe venham a ser declaradas quaisquer incompatibilidades pelo Ministério Público e pelo Tribunal Constitucional, acatará e aceitará quaisquer sanções que, eventualmente, lhe venham a ser impostas.

É extraordinário o apego, a amarra, o ancoradouro e o quão escorados se sentem grande parte dos membros do actual Governo, perante situações  mais ou menos similares. Eles podem ser sancionados, penalizados, envergonhados, desautorizados, em suma, eles suportam quase tudo, desde que mantenham os lugarzinhos, as mordomias, enfim, o tacho.

Depois do aeroporto e do puxão de orelhas público dado pelo Chefe, vimos um Pedro Nuno Santos, apoucado, infantilizado, humilhado a pedir desculpas perante câmaras de televisão e com pouca, ou nenhuma, margem de respeito, de credibilidade, de autoridade para negociar o que e com quem quer que seja.

É uma pena, é lastimável que tal se constate. Às vezes, não nos resta outra alternativa para saír de uma situação embaraçosa, que não seja a saída da boca de cena. Mas, enfim, nem todos pensam assim, não é verdade? 

14 outubro, 2022

Saíu alguém pelo seu pé?

Não, ninguém saiu nem vai saír do Governo. São Vários as e os Ministros, as e os Secretários de Estado, são vários os elementos pertencentes ao Governo que tiveram procedimentos, que, supostamente, não deveriam ter, ou que, dito de outra forma, não deveriam ter compactuado com situações que geraram dúvidas, incertezas, e mau-estar que, de maneira alguma, jamais deveriam ter permitido que lhes fossem imputadas.

Não interessa saber se a esposa de A lhe disse um segredo ao ouvido, ou se B foi beneficiado porque o seu cônjuge lhe deu um empurrãozinho para o recebimentos de fundos europeus... Não interessa agora escalpelizar quem deveria ter feito o quê. Estamos todos demasiado cansados desta lenga-lenga em que os Governos deste País, não interessa se desta côr ou da outra, nos vão sucessivamente desrespeitando, nos vão maltratando. E nós, enquanto Povo, enquanto colectivo mais ou menos coeso, lá vamos aguentando esta sina de nos tratarem como se fôssemos todos pouco mais que estúpidos. iletrados, ignorantes a quem tudo se pode fazer que o "todo", a gajada aguenta.

Desde os Sócrates aos Manueis Pinhos, passando pelo Mário Lino do "jamais", eis-nos chegados aos Cabritas, aos Galambas, aos Pedro Nuno Santos, aos Pizarros, às Abrunhosas, para só falar em alguns, tem sido um regabofe de asneiras, daquelas que se esta gente tivesse um pingo de vergonha na cara, já tinha saído dos lugares, pelo seu pé, sem criar engulhos ao Primeiro Ministro, que diga-se em boa verdade, tem sido "o abono de Família de todos eles". Mas, não devia, também ele não sai impoluto, longe disso, desta neblina asfixiante em que esta gente cohabita...