11 agosto, 2011

Sal e Saúde

Vamos reduzir ao Sal na nossa dieta alimentar?
Para bem das nossas artérias, do melhoramento da nossa tensão arterial e da redução substancial do risco de AVC (Acidente Vascular Cerebral) façamos esse esforço.
Vá lá, pela sua saúde!

Tavira, coisa linda

Tavira. Cidade bonita do não menos bonito Algarve. Tavira e a sua ilha. Tavira e o Gilão. Tavira à tarde, ao pôr-do-sol, Tavira à noite com aqueles lampiões maravilhosos na Tavira histórica. E aquela luz quente, amarelo-aconchegante que nos envolve nas ruelas, quem desce da igreja e das ameias para as margens do rio...
A Tavira sabe sempre muito bem voltar. Passar a ponte romana, ver o ex-mercado ancestral transformado em ponto turístico, o coreto no meio do jardim e o pequeno lago onde abundam tartarugas de vários tamanhos... Apetece-me dizer: "até breve, Tavira!"

Pais, toca a educar!

"Os meninos a sorrir, as meninas a bailar, os papás embevecidos a admirar..."
Isto podia ser uma asserção de há cinquenta anos atrás, mas nunca dos dias de hoje.
A vida mudou, o planeta vai mudando, os movimentos de rotação e translação já não são o que eram, os pais de ontem desapareceram, os de hoje (na sua maioria) demitem-se da sua responsabilidade, a Escola instrue, a Faculdade forma e a Família, enquanto célula viva da vida e transmissora dos valores mais elementares, deveria educar. Educar é transmitir aos vindouros, às crianças, desde tenra idade que, na vida, tudo se constrói, tudo se consegue, tudo é possível, desde que com regras. SIM é palavra chave para educar, mas ensinar a correspondência e o valor intrínseco do NÃO, é tão importante na atribuição de valores aos mais novos, que educação que não contemple este saber, este sentir, esta forma de aprender a ser, estará condenada ao descalabro, à asneira, à violência, à destruição e à falta de um Futuro, que se não for pelo Trabalho, pela tolerância e pela solidariedade e compreensão, não existirá! 
Vem isto a propósito do que por estes dias grassa no solo da velha Albion. O que é feito de Sua Majestade, do "Gentleman", dos Sirs e das Ladies. Até já o Bobby - o famoso polício britânico e aquele capacete tão característico, já não é o que era!...

Sozinho no meio do mundo

Regresso ao Homem da flauta, aquele que ajoelhado numa pose surreal, toca na esquina de uma rua movimentada da bonita Braga.
Continuo impressionado, e já passaram alguns dias, com aquele olhar cravado em mim, breves segundos, não mais que um sopro, com que se me fixou... um olhar fundo, cavado como ondas alterosas de um mar bravo, pupilas tristes, desmaiadas, esbranquiçadas, translúcidas, vítreas e, no entanto, parecendo vazias tinham tanto para dizer, tanto para contar. Só que ninguém tem tempo para escutar! Um dia destes vou voltar. E, vou parar frente ao Homem, frente ao Músico para o remirar, e, quem sabe?, talvez conversar!...

Farto de os aturar...

Não me apetece comentar actos políticos.

Não me interessa falar sobre as últimas quedas das bolsas mundiais.

Não vou, euforicamente, tecer considerandos sobre a Selecção Nacional de Futebol.

Que se dane a baixa da Taxa Social Única, e a subida execrável do IVA para a compensar.

Não quero saber do tacho atribuído ao gajo do PSD para Vice-Presidente da Caixa Geral de Depósitos.

Faço orelhas moucas à nomeação do Santana - Pedro, o Dulcineio!, para outro tacho partidário.

Não imputo a este governo o descalabro a que chegamos, feito por aqueles que o precederam.

Mas, é pouco as viagens aéreas para a Europa em classe turística - prometeu muito e sobra uma côdea.
E os carros, e os subsídios, e as nomeações, e as fundações, e as empresas...

Ah! eu não queria falar de política nem dos gajos que a conspurcam.