07 novembro, 2022

Família, Pai, Mãe, estais aí?

Aconteceu uma vez mais!...

Mas, afinal, o que é que se passa connosco?

Onde estão os nossos valôres, a nossa educação, a nossa solidariedade, a nossa compaixão, a nossa humanidade?...

Em Coimbra, uma estudante agrediu uma outra, sua colega de 14 anos de idade, perante a inacção de todos os outros colegas circundantes, e até, perante os transeuntes que passaram ao lado e nada fizeram para travar tal maluqueira. Isto aconteceu na rua, em espaço frontal à Escola de uma das intervenientes.

Que raio de Sociedade estamos a construir? Que treta de grupos estudantis, que revelam toda esta insensibilidade perante a dôr infligida a um dos deles? Para onde caminhamos, se os homens e mulheres do amanhã continuarem a trilhar este caminho de desavença, de guerrilha, de acharem que tudo se resolve à estalada?

Ó Pais, ó Família, ó Casa que sois o primeiro esteio de toda esta gente nova que agora está prestes a "chegar à vida", o que estais a fazer - ou não - para tornar os vossos filhos mais calmos, mais ponderados, mais conscientes da sua importância e da dos outros, mais responsáveis, mais equilibrados, para que eles possam ter um amanhã melhor? Pensem nisso e actuem, enquanto é tempo. O tempo escasseia por entre os dedos...

Combustíveis em "paso doble"

Combustíveis em constante sobe e desce 

A dança no preço da gasolina e gasóleo continua energizante, parece que os preços têm vida própria, qual "red bull" que contagia os postos de abastecimento.

O governo, as gasolineiras, os distribuídores, enfim, toda essa panóplia de implicados no processo, andam num constante rodopío subindo e descendo os preços numa base semanal, que gera em todos nós, consumidores, verdadeiras ondas de pânico e de ansiedade, pois jamais sabemos até onde poderão ir parar os devaneios dos tais implicados. Uma coisa nós sabemos, por antecipação: Não vamos ficar melhor que ontem, bem pelo contrário!

De que adianta, descer 3/4 cêntimos, como é o caso desta semana no gasóleo, se nas duas ou três semanas anteriores, o mesmo produto teve aumentos sucessivos que totalizam, por exemplo, 15-16 cêntimos? É "dar" numa semana para nos engolirem nas duas ou três semanas seguintes. Parece brincadeira de meninos, mas não é. É bem mais complicado e penoso de suportar, já que os sucessivos aumentos têm um efeito de ricochete que acaba por se repercutir em todos os sectores da nossa vida, desde o comércio à indústria e tudo o que há de permeio, tocando-nos a todos sem excepção.


O 'link' acima leva-o, se o desejar,  à notícia da "Multinews".