22 dezembro, 2013

Irrevogável, inenerrável e, agora demagogo

Paulo Portas entrou triunfal numa reunião de "jotinhas" da sua côr. Teve direito a canção à chegada e tudo! Pois bem, este personagem riquinho que mais parece  um "robertinho" em feira semanal numa qualquer vilória cá do burgo, depois de prosa a preceito tinha uma surpresa para todos os presentes: inaugurou um relógio que já esta a fazer a contagem decrescente até à data oficial do termo do nosso programa de assistência, que o mesmo é dizer, a saída da troika. O chefe do FMI, já veio a terreiro afirmar que Portugal precisará de mais 10 a 15 anos de viligância e cautelas extremas para poder recuperar de todos os golpes que os políticos, banqueiros e outros interesseiros do sistema nos provocaram. Como é possível que o demagogo Portas possa encenar cenários de triunfalismo que em nada corresponderão à nossa realidade próxima e futura? Como é possível?...

P.S.: há algum tempo alguém me disse em relação a Portas: "é o erro mais colossal da vida de sua Mãe!"
        Assino por baixo!

Sr. Crato, vá dar aulas!...

Ainda no que concerne aos Professores e à insultuosa Prova de Avaliação, ficaram algumas dúvidas por esclarecer, nomeadamente:

- A ser feita, porque não para todos?

- Porque se "deixaram de fora" os que tivessem mais de 5 anos de serviço contados? Então, um professor com 4 anos de serviço é menos professor que o primeiro?

- Porque se ignora deliberadamente (?) que há gente a leccionar (com habilitação própria para o fazer) há mais de 10 e 15 anos, mas que não conseguiu ainda acumular os tais famigerados 5 anos de serviço? E isto acontece por serem "contratados" a recibo verde, para jardins de infância, colégios privados, institutos de línguas, ou ainda, por trabalharem em AEC's para Câmaras, como por exemplo, a do Porto?

- Porque joga a UGT a sua cartada de mestre, passando a perna à sua parceira(?) de lutas laborais CGTP e, pela calada, se assina um acordo com o Ministério, indo se não contra todos, pelo menos, contra muitos dos encostados às cordas? E, já agora, porque se demarca e faz caixinha com a UGT a FNE de João Dias da Silva? Se lhe restar algum pudor, demita-se homem, obviamente!

- Por último, mas não menos pertinente, sr. Crato porque não se vai embora?