Governo a asnear...

No que concerne a Alojamento Local, o Governo liderado por Luís Montenegro, aprovou um novo regime que retira poderes aos condomínios, delegando nas Câmaras Municipais a decisão final de vetar ou não, tais instalações em prédios de habitação.

Infelizmente, para todos os Portugueses que vivam em prédios de habitação - como eu e o meu agregado familiar -, não resta outra solução que não seja, caso tenhamos o azar de ver um tal negócio entrar-nos pela porta do nosso prédio adentro, provar perante o nosso Presidente da Câmara, da malfeitoria, dos barulhos, da conspurcação dos espaços, da falta de respeito pela nossa saúde e pelos nossos bens patrimoniais, praticados por toda essa gente que se hospeda em Alojamentos Locais.

Regra geral, estes hóspedes estão por muito pouco tempo - 2 a 4 dias - trazendo na bagagem a certeza de que, "por muito barulho que faça, por muito que incomode todos à minha volta, daqui a pouco vou-me embora, regresso à minha terra, ao meu País e quem cá fica que se dane, que se mordam uns aos outros, que esta guerra não é minha!" Na maioria dos casos, é com este tipo de filosofia que esse "turismo de chinelo  de meter no dedo" se comporta.

Claro está que a generalidade dos nossos políticos não vive em prédios de muitas apartamentos/de muitas habitações. Não! Esses senhores habitam em vivendas, sem ninguém imediatamente por cima, a não ser o céu e as estrelas, não partilham a entrada de suas casas com uma porção de famílias mais e, como tal, estão perfeitamente à vontade  para decretar o que lhes der na real veneta sobre as condições de vida de todos os outros. Miseráveis egocêntricos incapazes de raciocinar para além do razoável e do aceitável!

Recusa vacina, paga hospital!

No Fórum da conceituada emissora radiofónica "TSF" desta manhã, o moderador tratou a temática da vacinação.

Ouviram-se "mil vozes", vozes tão díspares no seu conteúdo que, a páginas tantas, mais apetecia gritar de raiva, vociferar contra alguns de nós, para quem a pandemia é uma farsa e as vacinas são um embuste dos diabos.

Há algum tempo, neste mesmo espaço, propús a quem não se quer vacinar que lhe não seja concedido o direito ao exercício de uma profissão e, concomitantamente, não haja lugar ao recebimento de um salário, de uma pensão, de uma baixa.

Hoje, acho mesmo que quem se não quer vacinar, pois que o não faça. É um direito que lhe assiste, mas, defendo acérrimamente que, se lhe tocar pela porta a infelicidade de caír infectado, POIS QUE O SISTEMA NACIONAL DE SAÚDE OS FAÇA PAGAR POR TODOS E QUAISQUER TRATAMENTOS RECEBIDOS. É que se esta gente chegar ao internamento, ou a cuidados intensivos, somos nós todos, Portugueses, quem paga com os seus impostos, todas as despesas hospitalares deste bando de tarados.

Multidões..., nada a fazer!

Anteontem estive mais a norte. Esplanadas cheias de gente, com mesas coladas umas nas outras.

Ontem, rumei mais a sul. Moliceiros a abarrotar de gente; todos em fiada, junto a cada um dos lados do barco...

Voltando a anteontem, abeirei-me da praia do Cabedelo, lá para os lados da cidade da Santa Luzia. Automóveis parqueados de forma selvática, isto é, nos parques, depois nas faixas da estrada, depois ainda, metidos no pequeno pinhal/mato adentro... Panorama como este que vi, enchente de milhares de pessoas, só no Algarve e em anos anteriores, ou seja, sem este estigma da Covid-19. A pergunta que me assaltou: então e a praia não tem semáforo, e se o tem, havia alguém para o fiscalizar. Resposta: zero a tudo!

Estamos de mente curta, burros até à asnice mais recôndita, estamos absortos de ideologia, amorfos de raciocínio, egoístas de tamanho indescritível... Estamos uns asnos chapados!

Claro está que os números estão a disparar, claro! E, ainda só estamos em Setembro...

Máscara facial - sim ou não?

Amigo chegado, já com muitos anos de estrada no activo, acaba de me contar episódio, que no mínimo, me deixa quer a mim, quer a ele, absolutamente perplexos, perante a ignorância, o egoísmo, a vontade de afrontar a razão e a inteligência dos outros..., só porque sim!

Uma sua afilhada, casada, e mãe de criança de 5/6 anos, danou-se toda com ele só porque este a recebeu em sua casa de máscara colocada no rosto. Segundo a senhora, esta recusa-se terminantemente a usar máscara, salvo quando a tal for obrigada em recintos públicos e fechados. E não o faz ela, como o não fazem também o filho e o marido. Ainda, segundo a dita senhora, o país precisa de andar para a frente, a economia não pode parar, o mundo continua a convulsionar, da população vão partir os que têm que morrer e a vida há-de continuar a fervilhar, ficarão aqueles que tinham que ficar... 

Quanto ao uso de máscara, nem pensar! Não permite que lhe belisquem a liberdade e a sua capacidade de escolher, de decidir o que é melhor para si e para os seus.

Quanto aos outros, a todos aqueles que, afinal, somos nós todos, nem adianta perguntar!...