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25 outubro, 2020

F1 no Algarve - Eles não sabem...

Depois de um interregno de 24 anos, eis que a F1 voltou a Portugal, mais concretamente ao autódromo do Algharve, em Portimão.

Em tempos de pandemia e no momento em que esta ataca impiedosamente, provocando a cada dia que passa mais milhares de infectados e mais vítimas mortais, eis que as nossas autoridades, nomeadamente as Sanitárias, deram o seu aval para esta realização. Tudo em nome da Economia, tudo em nome do País que não pode parar, tudo em nome do custe o que custar, ou, do caiam todos aqueles que tiverem de caír!

27.500 espectadores foi o número consentido de presenças..., em nome da tal Economia. Tantos sinais tão contraditórios de todos aqueles que deveriam estar a conduzir a nossa nau rumo a bom porto...

Ora se legisla não permitindo a aglomeração de mais de 5 pessoas, ora se cometem verdadeiros atentados à inteligência de todos nós, autorizando multidões deste jaez. Ora se manda as forças policiais dispersarem ajuntamentos, ora se autorizam casamentos com 200 comensais. Ora se diz que tudo depende da nossa postura colectiva e do rigor com que cumpramos as instruções, ora se enchem salas de aula com 30 pessoas lá dentro.

Não há uma direcção, não há uma voz de comando, não há quem saiba coordenar, não há, em suma, competência digna desse nome, em todos aqueles que estão à frente dos nossos destinos. Para onde vamos? É uma incógnita insuportável que nos consome os neurónios e nos desalenta a cada dia que passa!

25 setembro, 2020

E o Inverno aí à porta...

É irremediável. É impossivel. Por muito que pareça que estamos sempre a bater na mesma tecla, não há como fugir, como escapar a esta maldita sina de ter que cohabitar com a doença, com a inconsciência de alguns, com a teimosia de uns tantos e com a incompetência de alguns mais.

Em Lisboa e Porto, as filas para os transportes públicos são de dezenas de metros. Os autocarros quando chegam, ou não páram por irem já sobrelotados ou, se o fazem enchem rapidamente. Cenário idêntico nas estações de Metro.

Gente, muita gente agrupada, encostados uns nos outros, como nas escolas, nas universidades, nos centros de saúde...

Proclama a DGS que ""desde que cumpramos as regras básicas, como o distanciamento, a lavagem de mãos, a etiqueta respiratoria..., tudo estará, mais ou menos, controlado..." Mas, que controlo se não é possível fazê-lo por falta de mais transportes, por falta de salas de aula e do desdobramento de turmas, por falta de mais centros de saúde que possam albergar todos, sem que houvesse necessidade de as pessoas, à falta de espaço, virem aguardar a sua consulta no passeio da rua...

Que distantes estão todos aqueles que falam de palanque, da realidade nua e crua que, todos os dias, se vive na rua!