28 janeiro, 2022

Irra, acabou-se a faladura

Eles tentaram cantar. Eles fizeram de conta que andaram de skate. Eles montaram numa bicicleta. Eles fizeram joguinhos de voleibol. Eles gritaram, insultaram, vociferaram, eles disseram pouco, ou quase nada daquilo que a todos interessava saber.

Finalmente, acabou-se! Têm direito a estar calados. Têm direito a deixararem-se ficar nos seus cantinhos de anonimato, donde a maioria deles, jamais deveria ter saído.

O que quer que venha a acontecer não será bom! Para termos mais do mesmo, melhor fora que a D. Catrina que agora, anda tão convidativa, tivesse sido mais coerente e que o sr. Giroin tivesse tido algum jogo de cintura mais. Infelizmente, quiseram fazer de pedra dura e, agora, cremos que já não terão tempo de emendar o desastre em que nos lançaram.

Domingo, com aquela sacrílega ideia de permitir que até "os positivos" possam saír das suas casas para votar, conseguiram que, doravante, tudo aquilo que venha emanado donde antes se respeitava minimamente, DGS e Ministério da Saúde, jamais possa voltar a acontecer depois desta brecha comportamental que fará com que o Povo, jamais volte a aceitar medidas mais drásticas, sejam elas quais forem. Nesse aspecto, os políticos deram muito má conta de si!...

Crianças a "disparar"...

Incidência aumenta 83% numa semana em crianças com menos de 10 anos!..

A escola veio pôr a nú tudo aquilo que era mais que previsível e, como tal, apetece perguntar:

De que estamos à espera para vacinar macissamente as crianças deste grupo etário?

Vamos continuar a ter medo de vacinar as crianças, pelas hipotéticas consequências que a vacina possa ter neste grupo etário?

Nos Estados Unidos vacinaram-se já mais de 9,5 milhões de crianças, sem que haja motivos para temer o que quer que seja. Não há notícias que possa ter havido qualquer consequência menos previsível e que possa ter-se revelado fatal para as crianças inoculadas...

Por cá, sabe-se que a percentagem de vacinação não chegou aos 50% das crianças elegíveis para a toma da vacina. De que têm medo os Pais? Se se vacinam à nascença, com toda uma panóplia de vacinas, milhões de crianças sem quaisquer consequências nefastas e sem que os Pais se manifestem contra, porque não tornar esta vacina, a par de todas as outras que se tomam a partir do momento do nascimento, também ela absolutamente obrigatória e necessária, não só para o bem.estar das crianças, como o de todos que a rodeiam no seu processo de crescimento desde Pais, a Avós, a Educadores de Infância,a Professores, a toda a comunidade em geral?

Acha-se que se não mata ou põe em sério risco a vida da criança, então para quê vaciná-la? Esquecem-se os que assim pensam, que a criança volta a casa todos os dias, anda ao colo das Educadoras e Auxiliares, quantas vezes abraça a cintura da Professora com que vive todo um dia, esquecem-se que toda esta gente volta a casa, tem familiares, quantos deles mais velhos e que, portanto, o risco está lá!

Deixemo-nos de egoísmos, de olhar só para o nosso umbigo, pensemos nos outros para que os outros, algures, possam pensar em nós...