11 outubro, 2016

Caça ao homem

Mataram a sangue frio um guarda da GNR e encontram-se feridos mais dois.
Mataram também um homem e encontra-se gravemente ferida uma mulher.
Estranhamente todos estes atentados foram cometidos no mesmo local e, supõe-se, pelo mesmo ou mesmos autores.

Começa a ser terrível a forma fácil como se atenta contra a vida humana a troco de uns quaisquer trocos. É já bem preocupante, o nível de ferocidade, de atroz maldade e de uma crueldade sem limites, isto a que estamos a assistir.

Se um militar, se um guarda, se um polícia alvejarem a tiro alguém que está a pôr em risco a vida ou os bens alheios, esse profissional de segurança que actua para nosso bem e para manter a nossa integridade, a legislação que temos - e que está errada! -, cai em cima desse agente, suspende-o de funções e leva-o a tribunal onde tem muitas hipóteses de ser condenado. Se, pelo contrário, um criminoso atenta contra todos nós, agentes de autoridade incluídos, o pior que lhe pode acontecer é apanhar 25 anos de cadeia, com cama, comida e roupa lavada com todos os custos a serem suportados por todos nós!... Está mal, muito mal mesmo! É urgente reformular alguns aspectos da nossa legislação criminal.

Taxistas vs Uber

Os taxistas estão zangados com o Governo!
Não se lhes augura grande futuro na luta travada com aquele, já que tomaram algumas atitudes que vieram enegrecer a imagem daqueles profissionais perante a opinião pública.
Também não se lhes auguram grandes vitórias na luta que estão a travar contra as "plataformas" informáticas; é que o presente e o futuro apontam para aquele tipo de utilização, cada vez em maior escala. Seria lícito imaginar-se uma solução em que antes da divisão e segmentação do mercado existente, pudesse ser mais proveitoso unir esforços e criarem-se novos espaço e novas oportunidades para todos, aproveitando isso mesmo: a experiência de todos os que labutam no terreno

Gente inteligente vê mais além...

Haja Deus! - e confiança na Justiça

O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu que o pedido de afastamento do Juíz Carlos Alexandre feito pela defesa de José Sócrates não tem fundamento legal e, como tal, declarou a sua nulidade.

Que mau seria aos olhos de todos os Portugueses, se o Homem que mais tem trabalhado, e que de forma assaz corajosa se tem batido pela investigação profunda de todos os indícios que possam surgir para o estabelecimento cabal da verdade, fosse suspenso do seu trabalho só porque fez afirmações que, supostamente, poderiam ter ferido a susceptibilidade do cidadão Sócrates. O que disse, não pode nem deve ser entendido como uma qualquer alusão ao referido José Sócrates, pois jamais o nome deste foi pronunciado naquele contexto... Agora, se o tal cidadão decidiu enfiar o barrete até às orelhas, ah!, isso já é outra conversa e não é culpa de nenhum Juíz nem da Justiça.