Frases sem amanhã

Passos Coelho está neste preciso momento a dissertar na RTP1. Creio que se trata daquilo que se convenciona chamar de "mensagem de boas festas". Blá-blá-blá e mais blá-blá-blá. Vou desligar o televisor!

Estamos sós, cada vez mais sós!

Já passou, já lá vai, para o ano haverá mais.

O Natal, e mais concretamente, a noite de Consoada e toda a azáfama a ela inerente, quer se trate da dádiva de presentes, quer se trate da formulação de bons votos àqueles de quem mais gostamos, já não é o que era, e isto, porque a relação humana entre vizinhos, colegas de trabalho, amigos e até com a própria família, está em rápida transformação e as mudanças não são para melhor.

Estamos cada vez mais virados para dentro de nós mesmos, convivemos pouco uns com os outros, utilizamos em demasia a internet e as redes sociais para "falarmos", enfim, vamos matando alguns hábitos que nos mantinham na crista da onda e nada fazemos para inverter a situação. Crianças há, cujos pais jamais lhes falaram em telefone fixo, televisão a preto e branco, ou brinquedos de madeira...

Evolução será isto?