26 abril, 2016

Consenso, é preciso!

25 de Abril, dia da Liberdade, da fraternidade, da igualdade, do entendimento, da paz social, do consenso, do fim da guerrilha institucional partidária, e não só!, Dia da existência de uma verdadeira Portugalidade, se assim o quiséssemos.

Infelizmente, nós humanos e portugueses não somos assim tão fraternos, tão solidários, tão de 'mãos-dadas'. Temos as nossas soberbas, as nossas hipocrisias, as nossas guerrinhas intestinas que não nos permitem aspirar a outros patamares, a outros estádios de bem-estar e felicidade onde poderíamos encontrar outros níveis de realização pessoal e colectiva que nos fizessem melhores, mais proficúos, mais felizes.

Do muito blá-blá-blá que ontem por aí se ouviu, pouca coisa ficou na memória dos portugueses para além da ideia chave que o Presidente da República deixou a pairar no ar: é necessário que todos, mas mesmo todos queiramos encontrar uma saída airosa do túnel escuro como breu em que sucessivos governos nos meteram nos últimos anos. Será que a actual governação será capaz de nos levar a bom porto? Não o sabemos neste momento! Só nos resta ter fé e trabalhar com afinco todos os dias da nossa vida em busca de dias melhores.

Educação, sempre!...

Continuamos a circular mal na estrada: ora porque exageramos na velocidade, ora porque bebemos uns copos quando não devíamos, ora porque não sinalizamos antecipadamente o que vamos fazer a seguir, ora porque chegamos às rotundas, e é cada um por si e muita fé em Deus...

Conduzimos mal porque fomos e somos mal preparados, ou porque somos mal criados? porque nos falta civismo, compreensão, partilha, humildade, enfim, a base elementar de toda a vida em comunidade, ou seja: a Educação? Acho que é aqui que está o 'busilis', o cerne da questão, a essência dos males que mais nos afectam. Estamos mal educados, educamos mal os nossos filhos, achamos que a liberdade nos permite tudo, sem quaisquer constrangimentos, sem obstáculos. E estamos mal, mesmo muito mal, quando damos péssimos exemplos daquilo que somos perante o olhar dos nossos filhos, nomeadamente, daquele chico-espertismo em que se mostra ao puto, que o pai é o maior, deu uma banhada a todos os outros que não passam duns otários. E assim se cresce, e assim se deturpa, assim de deseduca..., e os meninos de hoje, serão como os seus paizinhos, os maiores lá do bairro mas um perigo constante em movimento.