20 julho, 2014

Guerra Israelo-Palestiniana

Há mais um desastre humanitário no Mundo: o 'Hamas' e Israel estão em pé de guerra desde há treze dias, havendo já cerca de 20 mortos entre os Israelitas e 400 entre os Palestinianos. Ainda não passaram dois meses desde que o Papa Francisco e o jornalista da SIC Henrique Cymerman, conseguiram sentar nos jardins do Vaticano os líderes dos dois lados. Pois é, infelizmente, parece que de nada valeu o apelo que Francisco endereçou a ambos para que semeassem a Paz e não a Guerra.

No meio dos horrores que as televisões nos trazem, vemos crianças e mulheres alvejadas que nada têm a ver com os interesses maléficos de quem semeia toda esta carnificina. A pergunta que fica é: até quando?, quando acabará tal desgraça? 

Feira de Espinho

Fui a Espinho há dias. E, era incontornável, estando naquela cidade à Segunda Feira, não visitar a sua Feira semanal.

São quilómetros quadrados de feirantes, de barraquinhas, de tendas com os furgões ao lado. Eles e elas, os feirantes afadigam-se em manobrar as peças que pretendem vender, ora encastelando-as, ora revolvendo os "montes" de roupa, de bugigangas, de louça de barro e porcelana duvidosa, de lingerie copiada às grandes marcas, de maquilhagem de fabricantes reputados, cuja origem não arriscamos sequer imaginar.

As gentes do lado de cá das bancas, miram, remiram, remexem, "cheiram", num rodopio meio aloucado na busca de comprar por "dez reis de mel coado" a peça, a tal!...

Quando acaba, os feirantes abandonam o local deixando atrás de si um rasto fétido de lixo amontoado, de caixas e caixotes de cartão despedaçados, amarrotados, de plásticos rasgados, de restos de comida, de garrafas de plástico, enfim, o caos... É a debandada geral, principalmente, entre os feirantes de raça calé, que deixam atrás de si uma imagem pouco digna e pouco consentânea de uma etnia que clama por igualdade, mas que não aprendeu ainda como respeitar os outros. 

Pró-russos..., bandidos!

Após a tragédia, a vergonha...

Um avião cheio de vidas, duzentas e noventa e oito, caíu ou foi alvejado por um míssil terra-ar, tendo explodido no ar, caíndo os seus destroços numa região do leste da Ucrânia perto de Donetsk.

A História há-de contar em detalhe mais lá para a frente a verdade do sucedido; acidente ou crime terrorista? Qualquer que venha a ser a conclusão, uma coisa é para já absolutamente hedionda: os separatistas pró-russos, para além de adulterarem gravemente a zona de impacto dos destroços, o que destruirá provas que seriam essenciais para as conclusões periciais, estão a pilhar(?!), pilhar, é verdade!, a roubar os bens, os pertences dos cadáveres, nomeadamente, cartões bancários. Já pouco me espanta no que concerne àquilo de que nós, humanos, somos capazes, mas tenho que admitir que isto é mais uma prova de quão vis conseguimos ser!...

Há dias assim...

Há dias assim...


Mesclados de alegria em furor,
Cheios de risos lacrimejantes,
E de tristezas..., e desamor,


Há dias cheios de vazio, cheios de nada,
Onde minutos parecem eternidades,
E os segundos voam como anjos alados.


E, no canto desta vida sem graça,
Onde nos vamos acoitando,
Já não há nada que eu faça,
Para parar esta tolice, este desmando.


Estou exangue..., estou faminto, carente,
Porque não me abraças ternurenta..., envolvente?
Porque não estás mais perto de mim?
Porque será..., porque tem de ser assim?



CARLOS MENEZES