03 novembro, 2012

Patinadores no alcatrão

Já não é a primeira vez!
Inopinadamente, surgidos do nada, do vazio, eis que 2 ou 3 rapazotes na casa dos 15-17 anos, descem a avenida alcatroada onde vivo, deslizando em pranchas de "skate", ora no sentido do fluxo normal do trânsito, ora em contra-mão. Como a artéria tem uma inclinação prolongada, depois de embalados atingem velocidades perigosas quer para eles próprios, quer para peões na travessia de passadeiras, quer para o próprio tráfego, cujos condutores não esperam apanhar pela frente com semelhantes "corredores".

Eu sei - porque já por lá passei - que aos 17 anos se fazem muitas asneiras, se correm riscos sem fim. A uns não deixam mossa, protegeu-os a Virgem; a alguns outros, as consequências ficam gravadas no corpo, para o resto das suas vidas. Que se correm riscos, que se testam os limites, a mocidade jamais deixará de o fazer; seja pelo gosto pelo perigo, por exibicionismo, ou por vontade de se auto afirmar, sempre assim foi e assim será. Mas, que se ponha em perigo a integridade física ou até, a vida e o bem estar dos outros, isso penso que ninguém tem o direito de fazer aos outros. Portanto, e, em conclusão, se os pais não chegam para ensinar o bem e o mal, que a autoridade policial actue e ponha fim a tais desmandos que podem ter desfecho fatal.

Senhores Ministros, vamos a isso!

Hoje e na televisão, ouvi alguém incitar os políticos a movimentarem-se no seu dia-a-dia de casa para os ministérios e vice-versa de transporte próprio, ou nos transportes públicos, de metro, de autocarro, de comboio. A acontecer, creio que teria um efeito avassalador, enquanto imagem transmitida a todos os cidadãos, de quão importante é que façamos sacrifícios. Mas, todos!, rigorosamente todos, desde o português mais humilde até ao sr. ministro ou administrador bancário. Não é que a poupança gerada desse para tapar o enorme buraco feito por anteriores governantes, não! Mas, que seria um exemplo digno de realce e que incentivaria todos os cidadãos à tomada de consciência que é necessário ter, disso ninguém terá dúvidas.

Madeira, eleições - o costume!

As eleições internas no PSD da Madeira, deram uma vitória à tangente de Alberto João Jardim sobre o seu opositor. Foi pena! É uma pena que não tenha havido alternância de poder. Era bom para os Madeirenses e para a própria democracia, mas as coisas são como são e não há volta a dar. Depois o povo, o eleitor, o votante queixa-se de ser tratado com altivez, com arrogância, com prepotência, com aquela característica tão peculiar aos caciques "do quero, posso e mando!"

Enfim...

O sonho acabou...
A fantasia acabou...
A luz já não se propaga, já não inunda, já não alumia; a luz se apagou!...