Mostrar mensagens com a etiqueta urgências. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta urgências. Mostrar todas as mensagens

07 janeiro, 2024

Urgências - já morremos no chão!!!

Doente do foro oncológico morreu no chão da Urgência do Hospital D. Teotónio, em Viseu...

Mas, o que é que se passa neste País? O que está a acontecer no SNS em Portugal? Onde começa e onde acaba a noção de profunda vergonha, que nos cobre a todos, quando aceitamos com esta pacata placidez que uma tal tragédia nos não leve a ir para a rua gritar com todos aqueles que mandam na saúde em Portugal? O que somos, o que estão a fazer de nós, até onde nos empurrarão sem que nos manifestemos ruidosamente?

É uma vergonha, é uma tristeza, é uma desgraça que no ano em que vamos celebrar 50 anos após Abril de 1974, estejamos a passar por situações tão calamitosas quanto esta. Sá Carneiro, Mário Soares, estarão a dar voltas na tumba, perante uma tão gritante aberração com a qual nos obrigam a cohabitar. E, ainda nos gritam aos ouvidos que o SNS tem mais contratações, do que as que teve no passado recente, tem mais milhões investidos do que jamais teve antes, tem mais, tem mais..., quando estamos pior que nunca!

03 janeiro, 2024

SNS em agonia

A Saúde anda pela hora da morte!...

É difícil por mais que recuemos no tempo até aos idos de 1976 - ano da criação do SNS - encontrarmos uma situação tão calamitosa, em termos de prestação de cuidados hospitalares, como esta que ora vivemos. 

António Costa, o ainda Primeiro Ministro e, tão irritantemente obcecado em nos fazer crer que não vivemos neste País, mas sim numa qualquer outra República lá da cabeça dele, de conluio com o seu inenarrável Ministro da Saúde, de seu nome Manuel Pizarro, vão atirando para debaixo do tapete todo o caos, toda a ingovernabilidade, toda a incompetência de que padece o Sistema Nacional de Saúde e, por arrasto, todos os Portugueses que tenham que recorrer às Urgências hospitalares.

Tempos de espera que rondam as dez, quinze, ou vinte horas de espera, são coisas de terceiro Mundo, são indignas de um País que se quer projectar a nível de uma Comunidade Europeia, à qual pertencemos. Nunca aconteceu! E, acontece, justamente com um Governo chefiado por alguém que desde a primeira hora nos "vendeu" a ideia: "...connosco a austeridade acabou. Vamos virar a página!..."

Triste sina esta por que passamos. Triste história esta que muitos terão para contar, depois de perderem algum dos seus, nestes tempos de tantos e tantos constrangimentos, que alguns levam ao fecho, puro e simples, de sectores inteiros de certas especialidades, em tantos hospitais de Norte a Sul do País. Ouvir Manuel Pizarro tentar justificar o injustificável, é absolutamente insuportável!


04 novembro, 2023

Saúde está de rastos!...

Houve mais uma reunião entre sindicatos dos Médicos e Ministro da Saúde.

Infelizmente, nada de fumo branco, ou seja, tudo como dantes no quartel de Abrantes.

O Governo não dá um passo, por mais tímido que seja, no sentido de resolver este impasse que mantém com os Médicos e tal situação, está a revelar-se de uma extrema perigosidade para a saúde de todos os Portugueses, especialmente os mais frágeis.

Hoje, existem 28 Serviços de Urgência, de Norte a Sul que não estão a funcionar, que se encontram encerrados, ou com tão graves constrangimentos, que mesmo que não estejam de portas fechadas, é como se estivessem. Há gente que vai morrer, quando em condições normais, não morreria... A pergunta que fica no ar a ensombrar-nos a mente é: se morrer gente, por falta de cuidados médicos, por falta de profissionais ao serviço, por falta de acordo entre a Tutela e a Classe, quem vai carregar nos ombros o peso de uma tal fatalidade? E, neste cenário dantesco, quem indemnizará a Família por uma tal perda acontecida a destempo?

Manuel Pizarro, Ministro da Saúde, é um "dandy" sorridente, dono de uma enorme ineficiência. Para quando a sua substituìção? É que já ontem era tarde!!!

29 outubro, 2023

Saúde em morte lenta!

A Saúde, em Portugal, está pelas ruas da amargura. O "S N S" passa pelo momento mais negro desde a sua criação, há mais de 40 anos, por esse vulto que foi António Arnaut.

António Costa não dá um passo. Fernando Medina não dá um passo. Manuel Pizarro, esse não sabe andar nem sequer, sabe o que anda a fazer.

As Urgências hospitalares fecham por todo o País, de Norte a Sul, com maior incidência quanto à gravidade de tal situação na zona da grande Lisboa. Aqui, nesta metrópole onde a densidade populacional é a mais elevada, vai passar a haver sómente dois hospitais com Urgências Pediátricas a funcionar: Santa Maria e D. Estefânia, encerrando uma data de outros hospitais no que concerne àquela valência específica. É de bradar aos Céus tamanha incompetência, tamanho desnorte de quem devia segurar com mão firme o leme desta barca que somos e que ameaça afundar-se a todo o momento. Onde está a responsabilidade, onde está o respeito, onde está a sensibilidade de quem manda nos destinos da Nação, o que anda a fazer toda essa gente que se acoita na Assembleia da República?...

Manuel Pizarro diz com aquele sorriso algo tolo e descabido: "estamos a trabalhar árduamente para resolver a situação...". Tanto trabalho, segundo ele, e tanta parra, tanta asneira e tanto vazio nas conversações com todos os profissionais da Saúde. Fala, fala e não vemos senão desgraça a acontecer; e mais desgraça virá, segundo Fernando Araújo, director executivo do SNS que prevê um Novembro, que está aí ao virar da esquina, verdadeiramente catastrófico. Se se perderem vidas desnecessáriamente, a quem deveremos imputar tal responsabilidade? Sim, digam-nos!, quem devemos culpar, quem devemos criminalizar?

16 janeiro, 2021

Caos já cá está

O Impossível chegou cá, está a acontecer nas Urgências dos nossos hospitais.

No hospital de Torres Vedras, bem como, no de Santa Maria, em Lisboa, aconteceu o impensável nas respectivas urgências, onde várias ambulâncias aguardaram em fila com os doentes no seu interior, durante várias horas. Mesmo cenário aconteceu no Hospital dos Covões, em Coimbra. 

A falta de resposta dos recursos humanos de cada uma das unidades por contraponto com o número alargado de emergências sanitárias, gera este ponto de cisão entre quem presta cuidados de saúde e quem deles carece desesperadamente. O sistema já não aguenta muito mais. O sistema é finito e não elástico, chega a um ponto em que se dá a ruptura inevitável, e aí chegados, as mortes sucedem-se em catadupa.

As morgues estão repletas de urnas. Os funerais estão em lista de espera. Os crematórios já não suportam tamanha demanda e os corpos são mantidos em câmara frogorífica. O Santa Maria receberá no início da próxima semana dois contentores com capacidade frigorada, para neles albergar cadáveres...

Nesta espécie de confinamento atolambado, em que tanta gente pode ainda tanta coisa, vai haver tanta asneira, mas, mesmo tanta asneira!...

Meus Deus, ao que chegamos! Que mais está ainda para vir?

21 janeiro, 2015

Estamos a morrer nas "Urgências"

Portugal está em sobressalto. A população está alarmada com o número inusitado de mortes que estão a acontecer nos corredores das Urgências dos nossos hospitais. Ninguém quer vêr os corredores do hospital como a antecâmara da morgue. 
Os doentes, devido ao frio, devido ao maior afluxo de pessoas, devido à falta de médicos e enfermeiros, devido a teorias economicistas em que se reduziram equipas em vez de se proceder ao seu reforço, estão a morrer "cheios de saúde", que é como quem diz: estão ali as paredes, estão ali os meios técnicos, aquilo são sítios preparados para salvar vidas e morre-se esquecido em cima duma maca, encostado numa qualquer parede, sem a mínima atenção para o último sôpro de vida, porque são escassos ou, significativamente insuficientes, os meios humanos nomeados, escalados... Porque são poucos, porque não compareceram ao serviço, porque adoeceram aos molhos, porque não se responsabiliza criminalmente quem deveria responsabilizar-se. Há gente com responsabilidades - médicos e enfermeiros - a faltarem ao serviço apresentando atestados para tal. Não se discute aqui, se são bem ou mal pagos, se são os necessários ou há carências. O importante perante uma tal vaga de portugueses em desgraça, é guardar as "guerras" que houver para travar para mais tarde e, acorrer-se a quem mais precisa antes que haja mortes a lamentar que, em circunstância alguma, deveriam acontecer...

Está na hora do senhor Ministro da Saúde, chamar as pessoas pelos seus nomes e responsabilizar de forma séria e de uma vez por todas, todos aqueles que, por isto ou por aquilo, não deveriam trabalhar em Saúde. Está também na hora do próprio Ministro fazer o seu acto de contricção e perguntar a si mesmo, quantas destas mortes não vão "viver com ele" para o resto da sua vida, bem lá no mais recôndito do seu sêr? Senão, de que serve a correria louca em que os abnegados Bombeiros deste país levam doentes aos hospitais, correndo sérios riscos de vida, se depois os deixamos horas e horas a fio à espera de socorro?