18 novembro, 2015

Condução automóvel, mais cuidado s.f.f.

Estamos a caminhar  a passos largos para o Natal e toda aquela azáfama das compras, do presentinho para aqueles de quem mais gostamos. O trânsito já começa a fazer-se sentir e, então em hora de ponta, começa a ser impossível circular-se com alguma regularidade.

Verifica-se que para além da forma agressiva e tempestuosa com que muitos lidam com o volante, subsistem manobras que, à luz do Novo Código da Estrada, muitos praticam de forma errada, como no "antigamente". Para muitos dos condutores nada mudou, e, se chamados à atenção para a irregularidade do seu comportamento, reagem de forma intempestiva, quando não mal educada. Continua a ser o caso da abordagem e circulação em rotundas onde se verificam os maiores atropelos à nova legislação. Para muitos, a aprendizagem só se fará quando, infelizmente, tiverem um "toque"; aí hão-de tomar conhecimento da pior forma possível.

Quanto a outras irregularidades, tais como o uso de telemóvel, o envio de sms's, a consulta da Internet no telemóvel ou no tablet enquanto conduzem, está a tornar-se tão banal, que até aflige catalogar gente com este tipo de procedimento. Oxalá, não tenhamos nunca a má sorte de 'levarmos' com um alienígena deste calibre!

Efeito boomerang

António Costa deu a entender que o Presidente "anda a brincar com o fogo". E, que andará António Costa a fazer?...

Paris, Novembro, 13

Sexta-Feira, 13 de Novembro de 2015. A besta humana atacou de novo, massacrando vidas inocentes que se foram, sem sequer terem tido conhecimento do que lhes estava a acontecer.

Semear a morte, o horror, em nome de  Deus é atrocidade gigantesca que ultrapassa o entendimento de qualquer um de nós. Lia-se numa mensagem póstuma num 'bouquet' de flores deixado numa esquina qualquer daquele cenário dantesco: "Em nome do quem?". Nada nem ninguém pode ser invocado para justificar a barbárie, o terror espalhado a esmo, a dôr de todos aqueles que ficam chorando os que perderam. Não há direito! Ninguém tem esse direito!

12 novembro, 2015

Centros Escolares, qual a vantagem?


Há Escolas onde, infelizmente, reina a mais absoluta desumanização no que concerne à relação Alunos/Pessoal/Professores/Encarregados de Educação. E tal fica a dever-se ao tamanho XXL dos novos Centros Escolares. Criaram gigantescos nichos que albergam muitas centenas de crianças das mais variadas idades, desde as mais tenras até aos adolescentes, onde a despersonalização, o desconhecimento uns dos outros, a ausência da mais elementar regra de companheirismo e amizade, os coloca nos antípodas uns dos outros, ignorando-se em absoluto, movimentando-se num pequeno grande "mundo" onde não têm raízes, onde não existe a mais pequena amarra que os ampare, que os sustente em tal ambiência.

Os Pais, os Avós, esses tal como os filhos, são às centenas quer manhã cêdo, quer no fim do dia escolar. Atropelam-se, acotovelam-se e, às vezes, imagine-se, agridem-se verbalmente na ânsia de se escapulirem dali o mais rápido possível. Chamam a Jessica, vociferam com o Leandro, invectivam o Igor, gritam com a Leila no intuito de que aqueles no funil em que se torna a saída, subam pelas costas uns dos outros, no mais absoluto desrespeito pelas mais elementares regras de sã convivência.

Assim se degrada, assim se baixa à qualidade, assim se transforma a Escola num autêntico armazém de crianças, onde os Pais despejam os filhos e onde ninguém se preocupou ainda, em saber qual a vantagem destas mega escolas por comparação com aquelas outras, onde existem 8-10-12 turmas e onde todos os Professores, todas as Auxiliares conhecem todos os Alunos e respectivos Pais.

TAP e Tapezinha

A SER VERDADE, QUE MAIS RESTA SENÃO A PRIVATIZAÇÃO?

O artigo que se encontra no 'link' acima é do Expresso, logo, fonte mais que fidedigna. Nele se descreve o estrangulamento de Tesouraria da TAP, afirmando-se categóricamente que, sem entrada de dinheiro fresco JÁ, a companhia não terá sequer fundos para pagar salários e combustíveis às petrolíferas no final do mês corrente. Perante tal cenário de catástrofe financeira iminente, pergunta-se àqueles que se opõem: O que vos vai na cabeça, o que vos ensombra o pensamento, o que vos escurece e tolda a visão para não verdes o que está à vista de todos?

11 novembro, 2015

Haja decência!

Sendo um animal político, já que ninguém consegue ficar absolutamente imune ao mundo que nos rodeia, declaro-me orgulhosamente isento de pressões partidárias, de disciplinas internas, de subserviências mesquinhas, venham elas de onde vierem. Não devo a cabeça a ninguém, não espero favores de circunstância de quem quer que seja, logo, sinto-me plenamente à vontade para os criticar de uma ponta à outra, quando não me revejo em tomadas de posição que prevejo me vão prejudicar ou, ao meu semelhante, ali ao lado.

Soube-se há dias que na frota de carros do Estado, há extras que lhes foram apostos depois da sua aquisição, que ultrapassam em valôr, o valôr do próprio carro. Santa paciência! Quem assim procedeu, quem assinou autorização para que comportamentos destes pudessem ter ocorrido, deveria ser chamado à responsabilidade, deveria ter um auto de averiguações às costas e, caso se provasse sem nenhuma sombra de dúvida, a verdade de tal desmando, de tal indignidade, de tal oportunismo, haveria de ser enviado para o Ministério Público para investigação e total apuramento de factos, com posterior consequência criminal. É que delapidar dinheiros públicos, em época de crise e austeridade, de forma tão vil e soez, não abona nada a favor de quem praticou tais actos.

Palavra dada, palavra honrada!

E, eis que o Governo caiu às mãos de uma moção de censura levada a cabo pelos Partidos de toda a Esquerda Portuguesa. 

Há um cinzentismo obscuro que paira no ar e que gera um certo temor quanto ao futuro imediato, quanto ao dia de amanhã. É que não se pense que o namoro ora iniciado pelo PS ao PCP e aos Bloquistas, possa estar sempre neste inefável estado de graça em que se encontram. Adivinham-se diferendos maiores e a gestão de situações complicadas, já que a raíz, o cerne daquilo que sempre os separou é incomensurávelmente maior, do que aquilo a que agora se agarram para demonstrar uma suposta união.

O Tempo, esse barómetro inexorável da Natureza, encarregar-se-á de trazer a lume lá mais para a frente, aquilo que, entre eles, é absolutamente insanável. Infelizmente, e para nossa desgraça!...

08 novembro, 2015

Será possível?

Os acordos, segundo quem de direito, estão fechados!

O PS ter-se-á entendido com o Bloco de Esquerda, o PCP, os Verdes para chegar à governação. Segundo o que veio a lume são cerca de 70 medidas que os Socialistas subscreveram com os restantes Partidos para poderem tentar sentar o rabinho na cadeira do poder. Do que os homens são capazes!...

Ainda segundo os cronistas do burgo, tais medidas terão um impacto de cerca de 2.800 Milhões de Euros da despesa pública a acrescentar àquilo que o PS prometia no seu Programa de Governo.

A pergunta que se impõe é: onde vão buscar tanto dinheiro, sabendo como sabemos, que estamos lisos, tesos como um virote, que não há dinheiro para coisas tão essenciais como a Saúde, a Educação, a Assistência Social aos carenciados, aos desempregados, aos que têm fome à mesa?

Mentir é feio meus Senhores. Muito feio!

Ser ou não ser..., burro

Desde 4 de Outubro para cá, Jerónimo de Sousa já entoou mais vezes a sonoridade correspondente à sigla "PS" do que em todos os outros incolores anos da sua vida, em que mais não tinha naquela cabeça senão uma cassete, uma cartilha de procedimentos pré-encomendados que despejou em cima de nós todos vezes sem conta até nos enfastiar.

Pois é, o homem que em Maio deste ano proclamava com tom de voz algo incendiado, provindo da tal cartilha, que "PS e Partidos do Governo são todos farinha do mesmo saco", encontrou agora na tal sigla, a magia necessária para se redimir e se converter num acólito activo, não se cansando de repetir até à exaustão que "o PS só não formará Governo se tal não quiser".

Engraçado, como o tempo e as circunstâncias do quotidiano são capazes de alterar tão profundamente ideais encasquetados naquela cabeça desde há décadas. É bem verdade aquele adágio popular que reza: "Só não mudam os burros". E, não há dúvida: Jerónimo lá terá o seu quinhão de frustrações, mas que não é burro, lá isso não é! Ou será, que afinal, até é?!

03 novembro, 2015

Há gajos assim...

Há dias deparei com um energúmeno na estrada. Um ser acéfalo, daqueles a quem apetecia poder dar umas lambadas tal é a infantilidade perigosa de que é feito.

Entro numa estrada nacional com imposição de limite de velocidade, tal a proximidade de casario e zona comercial adjacente. Cerca de 40 metros à frente, o tráfego segue compacto e em marcha mais lenta do que aquela que levo, pelo que não acelero e mantenho uma velocidade condizente e adequada já que vou ter que começar a travar muito em breve. Num ápice um carro de grande cilindrada surge na minha traseira atacando-me o espelho com constantes sinais de luzes. Observo rapidamente pelo rectrovisor, constato que não está em marcha de urgência e "desligo" do apressado.

A faixa de estrada tem sinalética vertical e no chão de que vai estreitar. Vindo do nada, o bólide ultrapassa-me pela direita no limite do estreitamento da faixa de rodagem percorre os tais 40 metros numa grande correria, para logo começar a travar. Sem pressas, que o tráfego, aliás, não aconselhava "colo-me" ao especimen sorrindo da postura. Afinal, a manobra perigosa e nada abonatória da inteligência pouco edificante daquele "albernó", não serviu para nada mais do que ganhar o espaço de um carro e poder um dia, vir a contar aos netos, como era ousado, aventureiro e corajoso naqueles tempos da sua infância...

Força aí pessoal!

O Benfica vai jogar com os Turcos do Galatasaray. Boa sorte para eles e para o Porto também!