30 julho, 2013

José Gomes Ferreira, bravo!

José Gomes Ferreira, o conceituado e respeitado comentador da "SIC" afirmou no noticiário desta noite de forma categórica e peremptória que, no que concerne, aos malfadados contratos "SWAP" que tanto nos estão a sugar, as responsabilidades desde 2003 para cá, são genéricas e pertencem a todos os 3 partidos do arco do poder, isto é, "PS", "PSD" e "CDS". Todos, mas todos, têm responsabilidades assumidas. Uma pergunta: porque não se criminaliza toda essa gente?

29 julho, 2013

A Bola está à porta...

Os futebóis estão de volta. Os Clubes mais representativos aí estão a apresentar os planteis aos sócios.
Mais coisa menos coisa, parece-me que vamos ter mais do mesmo: isto é, Braga e Sporting a prometerem até uma certa altura e, depois, a luta de galos pelo poder deverá continuar a cingir-se a Águias e Dragões, com a fasquia sempre elevada entre estes dois eternos contendores. Aguardemos pelo pontapé de saída!

Educação - mais uma acha!


Está na ordem do dia. Ministério da Educação e Ciência altera na passada Sexta Feira "regras do jogo"

A redefinição da rede escolar pôs em "pé de guerra" os dois maiores Sindicatos afectos à Educação: FNE e FENPROF. Ambos entendem que a medida tomada tão à última da hora, mais não visa que o despedimento, puro e simples, de mais uns quantos Professores.
Nuno Crato diz que nenhuma criança ficará sem turma e sem aulas, mas o que não garante é onde, a que distância, a que preço, o que terão algumas crianças que pagar por mais este acto do mais acérrimo economicismo.

Mais seriedade pf!

O Senhor PM num discurso inflamado por terras transmontanas - até parecia estar em campanha para as Autárquicas!, deixou no ar a ideia de que não é justo que o Estado pague a servidores seus que, entretanto, pelas mais diversas razões cuja responsabilidade lhes não cabe, estão hoje "de costas ao alto".
Tendo pena daqueles milhares de portugueses que, infelizmente, para eles e suas famílias se vão ver "porta fora, não tarda nada", eu até consigo entender que Passos Coelho, por muito que doa aquilo que diz, não tem muito mais saídas. Há que cortar, cortar, cortar para diminuir ao tal famigerado défice.
Agora, o que não entendo, mas não entendo mesmo é que se há ainda tanto para cortar, porque aparecem (ainda!) dinheiros para Fundações, para mais Ministros, mais Secretários de Estado, mais carros, mais motoristas, mais tantas e tantas nomeações (mais de quatro mil!) feitas pelo Executivo que, no final das contas, daquele discurso, outra coisa não nos resta que olhar para todos vós - Classe Política Portuguesa - e termos pena, muita pena das nossas memórias curtas, tão curtas que ainda não aprendemos a dar-vos uma grande enxotadela... 

De braço dado no infortúnio

De tragédia também, tal como os Espanhóis, se queixam hoje os Italianos que viram num acidente com um autocarro de passageiros a dôr entrar-lhes portas adentro. Há a lamentar 39 vitimas mortais e uma dezena de feridos em estado grave.

A vida é um sôpro, é um quase-nada, é dádiva Divina que temos que aproveitar até ao último suspiro... O respeito por todos aqueles que perderam os que mais amavam neste acidente fatídico.

25 julho, 2013

Espanhóis em dôr

Houve tragédia na Galiza com o descarrilamento do comboio "AVE", comboio de alta velocidade. Cerca de 80 mortos e largas dezenas de feridos a lamentar.
Erro humano ou a máquina falhou?
Não importa a causa. O que interessa é o nosso lamento e uma palavra de conforto e carinho para com todos aqueles que neste momento sofrem a perda dos seus entes queridos.

Portas - descarado e sem vergonha

Depois daquele acto teatral de autêntica tragicomédia, onde se iniciou um dos episódios mais tristes do relacionamento interpessoal e humano entre pessoas, Paulo Portas, o irrevogável, o cínico, saiu por cima, a ganhar em toda a linha, quer no âmbito pessoal, quer no partidário. O CDS viu reforçada a sua posição no governo através da intervenção em Ministérios ditos influentes, quer no panorama social, quer no económico e, até mesmo, no plano estratégico do equilíbrio de forças entre os dois partidos do arco do poder. A sua côr partidária reforçou com mais Ministros o seu poder. Portas ganhou. Portugal e os portugueses saíram a perder mas isso, para ele, pouco interessa, pouco importa. Ele até conseguiu, no acto de posse do novo governo, com aquele sorriso execrável e nojento 'prantar' um beijo na colega Maria Luís... Do que ele é capaz!...

22 julho, 2013

Maria Luís...

O Poder escurece as mentes, tolda o olhar, anestesia os sentidos, embrutece o cérebro, afugenta os laivos de lucidez, afasta o ser humano da inteligência, do raciocínio, do pensamento, da nobreza de processos, da riqueza de procedimentos. O Poder é viciante, é exibição, é vaidade, é prepotência à solta, é castrador da verdade, é vil e ignóbil, capaz da mais torpe atitude se a tal for obrigado, o poder é, em suma, um estado de alma, alma envenenada, inebriada, bêbada, tonta que ninguém larga da mão, uma vez chegado lá, ao topo da hierarquia.
Maria Luís Albuquerque, a despeito de muito bombardeada por conotações nada abonatórias dos seus comportamentos enquanto responsável da Refer, assistiu a toda a tempestade que a sua nomeação trouxe ao cenário político sem uma palavra, sem botar figura, sem uma faladura sequer. Lá diz o Povo, e com razão: "às vezes, vale mais estar calado".
Chegar a Ministra (e para mais das Finanças) não é todos os dias que acontece na vida da gente. E, vai daí, ela lá está numa de: "aqui estou e aqui fico; daqui ninguém me tira, daqui não me demito".

O Dia a seguir

Como se esperava, como se previa, tudo aconteceu como sempre, ou seja:
O Presidente que já anunciara antes ser contra eleições antecipadas, manteve o Governo em funções, o que na minha modesta opinião está certo já que as 'saídas' que se perfilavam no horizonte próximo não deixavam antever nada de muito melhor; O PSD e o CDS manifestaram plena concordância; o PS discordou rotundamente; o BE atirou-se ao Presidente como gato a bofe e o PCP, embora manifestando discordância, teve uma posição mais "soft" que os Bloquistas, mostrando embora, um condoído Jerónimo mais triste que uma tarde de Inverno de chuva miudinha.
O povo, se escutado nas ruas, afina mais ou menos pelo mesmo dispasão, isto é, há os que sim, há os que não, embora no que toca a alternativas aumente grandemente o consenso, já que a maioria não vê, tal como ninguém vê, boa lura donde saia um melhor coelho...
Enfim, dez dias depois daquela patética(?) posição de Paulo Portas, podemos sopesar os custos da irreflexão do senhor irrevogável, do mestre irreversível, do cavalheiro que não(?) usa hipocrisia política, inventariando assim os prejuízos acumulados:

  • O País passou uma imagem para o exterior de nau sem leme;
  • Portugal e os portugueses vão pagar mais uns milhões por perdas em bolsa, devido a esta simples manobra de diversão;
  • O Governo mostrou publicamente divergências internas que jamais deveriam saltar os muros da Assembleia;
  • O Presidente da República, também ele, sai mais fragilizado desta quixotesca atitude de Portas;
  • O futuro próximo, nas negociações com credores, estará ainda mais complicado;
  • Por oposição a todas estas perdas que a todos vão tocar, eis o ganho miserável de alguns:
  • Portas sobe a Vice Primeiro Ministro e passa a integrar as negociações com a Troika; 
  • Pires de Lima (CDS) mais uma data de fulanos da mesma raiz política, deverão passar a integrar a estrutura governativa. Como dizia Zeca Afonso: "Eles comem tudo...".

Finalmente, uma palavra para o perdedor mor que já nos vem habituando a estas quedas desastrosas: o senhor Tozé (in)Seguro que podia e devia ter apanhado o comboio que o levaria num futuro próximo ao poder, teve uma crise de azia interna (se calhar, foi mal aconselhado pelo dinossauro) e ficou no apeadeiro. Desta vez, (prevejo) a máquina interna vai fazê-lo em fanicos...


21 julho, 2013

Presidente vai falar...

A contagem decrescente aí está. Faltam cada vez menos minutos para a comunicação ao País do Presidente da República. O que será que o homem tem para nos dizer, depois desta desgraceira toda dos últimos tempos?
De qualquer modo, o que quer que seja que o Presidente venha a propalar, o certo é que vai ser apoiado por uns e odiado por outros. Haverá os que dirão estar de acordo e haverá os que manifestarão todo o seu descontentamento, toda a sua frustração e, não enjeitarão sequer, o insulto velado argumentando que tudo está mal, tudo está podre e só resta um caminho: eleições antecipadas mesmo sabendo como sabemos, que todos eles estão estéreis de ideias, estão vazios de conteúdo, tudo o que almejam é saltar para o poleiro. Aguardemos para confirmar, ou não, estas premonições...

Políticos, o beco!

Depois de dias e dias a fio a ver este País e os seus governantes a delapidarem o que resta da nossa estabilidade emocional, eis-nos chegados à fase do "beco sem saída" e ao momento em que Cavaco Silva dirá aos portugueses o que mais vão ter que penar.
Depois da grande machadada que foi o golpe do "Cínico", o maior jogador da actualidade no que concerne ao xadrez político, o tal, ele mesmo, veio a terreiro dar o dito por não dito, mas, em boa verdade, depois da marcha-atrás, já tinha escaqueirado, tinha reduzido a pedaços a estabilidade governativa.

Veio depois o Presidente apelar a consensos, a entendimentos maiores que pudessem ultrapassar as graves questões que o país enfrenta.

Depois de uma semana "à marrada" uns aos outros, de uma total perda de tempo, em que por várias vezes, quer por palavras, quer por silêncios, não deixaram de manifestar as diferenças e as suas posições estúpidas, execráveis e da mais absoluta indiferença, em que ninguém está disposto a abdicar um milímetro a favor de Portugal e dos Portugueses, eis chegado o momento do "tudo ou nada".

Depois de um Portas burro (sabido, matreiro...), fazia falta(?) um Tozé acéfalo, mentecapto, árido e sedento de poder, para completar o par de múmias que, definitivamente, tudo fizeram no passado recente, para nos enterrar até às orelhas.

Talvez um dia, embora nós enquanto Povo tenhamos tendência para a eterna tolerância, acordemos para a realidade e castiguemos exemplarmente, esta casta de políticos que mais não fazem, que olhar para os seus próprios interesses, quer sejam partidários ou pessoais.

06 julho, 2013

Vai-te embora!

Coelho e Portas vão falar ao País pelas 19,30h.
Depois do "irrevogável", da consciência pessoal, do não ser capaz de cometer um acto de pura hipocrisia política, depois da carta de demissão, eis que o político, manhoso e pleno de artimanhas e de jogos de cintura, rasga o papel escrito, afivela o seu sorriso de raposa matreira e prepara-se para uma conferência de imprensa/faladura a dois, para com o maior despudor do mundo dar o dito por não dito, morder a língua e saír por cima a contabilizar os ganhos pessoais com a sua manobra de pura diversão. Quanto mais conheço o Homem, mais gosto do meu cão!...

05 julho, 2013

Portas, ainda e sempre!...

Nem que seja pelas piores razões, Portas continua a manipular a seu belo prazer o Governo, a opinião pública, os media e, até, "dentro de si próprio", os seus mais febris seguidores na máquina partidária do CDS.
Teve cerca de 10% dos votos nas eleições, o seu parceiro de coligação teve mais do triplo, mas este eterno vaidoso, bem cioso do seu nariz, discute com Passos numa de igualdade absoluta, como se o número de votos de ambos os partidos fosse do tipo "meio-por-meio". Vai daí, não enjeita nenhuma possibilidade de atirar a toalha ao chão, fazer a sua birra de menino rico e bem posto, atirar com a porta e bradar aos sete ventos: "vou-me embora!"
Verdade seja dita que Passos Coelho não revelou grande acuidade mental quando nomeou para a pasta das Finanças alguém que tem andado nas bocas do mundo, e não pelas melhores razões. Era bom para a manutenção da paz podre de que precisamos para não naufragarmos, que ambas as partes se entendam de uma vez por todas e, melhor ainda, que a recém empossada Ministra das Finanças apresentasse rapidamente a sua demissão. Era bom...

04 julho, 2013

Portas, ainda...

...depois de nos fazer perder largos milhões de euros, Paulo Portas, o "paulinho das feiras", "o cínico", o "manipulador da opinião pública", o "irrevogável" aceita continuar a fazer parte da coligação governamental. Não importa que a sua irreflexão nos tenha atirado lá para baixo, para bem perto do fundo e nos tenha feito perder bastante do capital angariado até aqui, em termos de credibilidade internacional. Não!, a este "menino bem", a este "riquinho" da nossa vida social e política nada basta quando se trata de olhar para este país como se ele fosse, sómente, o seu umbigo. Egoísta, vaidoso, mandão, poderoso - lembram-se dele nos tempos do "Independente"? -, nada chega para lhe encher aquele malvado ego e, quando atacado por uma destas crises de cirrose intelectual, regra geral, deixa muitos cacos pelo caminho que outros hão-de apanhar... Porque não emigra de vez este passarão maluco?

03 julho, 2013

Portas a brincar "aos meninos"...

Aqui há uns tempos perguntei neste mesmo espaço: -"De que merda somos feitos?" - hoje, volvidos alguns dias, quiçá, umas semanas, apetece-me repetir a pergunta!
Gaspar foi embora, miserávelmente...
Portas, apresentou a sua demissão...
Passos, numa tentativa algo desesperada mas, e também, de forma inteligente, empurra a bola para cima de Portas...
Cavaco, esse, continua no seu exercício de chinês, parado, hirto e assarapantado...
Este país sofre, os portugueses sofrem, hoje já é uma tragédia, se visto à luz dos mercados internacionais, e no meio desta balburdia vergonhosa em que Portas, "O Cínico", nos lançou, ainda há espaço nas entrelinhas para um qualquer Tozé que pede a toda a gente, inclusive, ao Presidente, que estraquine o pouco que resta e que se marche para eleições de forma triunfal. Que pouco temos de sério à frente dos nossos destinos, quer seja em credibilidade, em verticalidade, em ética, em moral em boa e sã honradez para enfrentarmos o que está para vir. Que miséria a nossa!

01 julho, 2013

E agora?...

Gaspar foi-se...
Gaspar, ainda assim, inspirava alguma seriedade. Falta saber se quem lhe sucede sabe manear aquela coisa terrífica chamada défice orçamental. A ver vamos, se bem que e, desde já, se afigurem tempos ainda mais difíceis quando houver necessidade de negociar com a Troika.
Cometeu erros? É evidente que sim! Mas, do que não restam dúvidas é que vão querer enterrar-nos o punhal até ao coração. Os especuladores, a finança estrangeira, as agências de rating e até, portas adentro, a bendita oposição encimada pelo sr. Seguro que está sedento de governar uma coisa que já pouco governo tem... Vêm aí ventos que nos fustigarão e açoitarão (ainda mais!) os corpos já de si, tão doridos por tantos  e tantos sacrifícios... 

Brasil diminuiu ritmo de crescimento

Os Brasileiros estão zangados. Com razão, diga-se em bom abono da verdade já que é preciso que haja alguma moralidade, quando se aumenta o custo dos transportes públicos perante tanta manifestação de riqueza e de pretenso esbanjamento dos dinheiros públicos na feitura de tantos e tamanhos eventos desportivos. O povo não entende quando passa fome, não tem casa, não tem escola para os filhos nem cuidados de saúde mínimos.
O sofrimento, a penúria, a dôr, a angústia, cohabitam mal com dinheiros gastos à tripa forra...