25 de Abril, dia da Liberdade, da fraternidade, da igualdade, do entendimento, da paz social, do consenso, do fim da guerrilha institucional partidária, e não só!, Dia da existência de uma verdadeira Portugalidade, se assim o quiséssemos.
Infelizmente, nós humanos e portugueses não somos assim tão fraternos, tão solidários, tão de 'mãos-dadas'. Temos as nossas soberbas, as nossas hipocrisias, as nossas guerrinhas intestinas que não nos permitem aspirar a outros patamares, a outros estádios de bem-estar e felicidade onde poderíamos encontrar outros níveis de realização pessoal e colectiva que nos fizessem melhores, mais proficúos, mais felizes.
Do muito blá-blá-blá que ontem por aí se ouviu, pouca coisa ficou na memória dos portugueses para além da ideia chave que o Presidente da República deixou a pairar no ar: é necessário que todos, mas mesmo todos queiramos encontrar uma saída airosa do túnel escuro como breu em que sucessivos governos nos meteram nos últimos anos. Será que a actual governação será capaz de nos levar a bom porto? Não o sabemos neste momento! Só nos resta ter fé e trabalhar com afinco todos os dias da nossa vida em busca de dias melhores.