Emprego de brincadeira

Governo anunciou com garbo e alarido qb, que a taxa de desemprego continua a descer em Portugal. Porque nos não dizem que há milhares de portugueses que subsistem trabalhando, com 300/320 Euros por mês?

Há cada vez mais portugueses a trabalhar tendo como salário, o mínimo, ou seja 505 Euros, sendo que o número de portugueses nesta situação, triplicou desde 2005 para cá. Despede-se "legalmente" o trabalhador pertencente aos quadros da empresa há 8-10-12 anos, contra o pagamento de uma miserável indemnização, e readmite-se alguém para preencher aquele lugar com contrato de 3 ou 6 meses, ganhando os tais famigerados 505 Euritos, ficando os novos contratados sem quaisquer regalias, como por exemplo, subsídios de férias e de Natal, para já só falar nestes direitos...

Como é que esta gente se vangloria de tamanhas vitórias quando há centenas, senão milhares de portugueses, professores de profissão, qualificados e credenciados a quem saiu a "sorte grande" de abandonar os Centros de Emprego contra a oferta de uma hora..., UMA HORA por dia, de trabalho(!?), de Segunda a Sexta Feira. Estes "felizardos" fazem baixar a lista dos Desempregados e estão porreiros da vida e de barriga cheia a ganhar 320 Euros por mês! 

Não há quem ature mais os desvarios desta gente (sr. Ministro da Economia) que, de forma descabida, faz afirmações capazes de nos porem os cabelos em pé!

Dragões amestraram leões

O Porto, enquanto equipa de futebol, deu três secos ao Sporting e atirou com os Leões para o fosso do esquecimento na época futebolística ainda em curso.

O Benfica tem agora bem definido o único adversário que lhe fará frente pela conquista do ceptro de campeão nacional.

Tudo correu bem entre as claques de ambos os clubes o que se salienta de forma bem agradável.

O mesmo não poderá dizer-se da massa adepta, de não importa qual dos clubes, e que se deslocou ao estádio em transporte próprio. A forma selvática, irracional e ilógica como se estacionou em tudo o que foi zona circundante ao estádio, deverá merecer de todos nós uma profunda reflexão e deveria merecer das autoridades, actuação bem mais incisiva. Foi em plena faixa de rodagem, a 4 rodas em cima de passeios, em plena VCI com peões a atravessar as faixas de uma via rápida, enfim, um cenário pouco edificante! Um dia destes, haverá desgraça grande a lamentar e, nessa altura, procurar-se-ão bodes expiatórios para aliviar consciências pesadas! Oxalá, o recado que agora aqui deixo jamais se concretize.

Pedro, também tu!?...

Passos Coelho não pagou à Segurança Social o que deveria ter pago, no período compreendido em 1999 e 2004, alegando desconhecer a lei vigente, à época, e achando estar numa situação opcional no que concerne à sua ligação com aquela Instituíção. Má desculpa a do desconhecimento da lei. E mau trabalho o da Segurança Social por ter não cobrado coercivamente a dívida, como aliás faz com todos os outros Portugueses. 

Em suma: o Carnaval habitual a que já vamos estando habituados, em ano de eleições. Nestas épocas, descobrem-se verdades de ambos os lados da barricada, que é como quem diz, entre PS, PSD e CDS, que não lembravam nem ao diabo, por mais pintado que fosse. Enfim, é o que temos, mas sem querer minimizar o comportamento pouco abonatório do nosso Primeiro Ministro, e "olhando" esta vergonheira por um outro prisma, apetece-me dizer que: Costa, 1 - Passos, 1. É que depois da argolada chinesa do António Costa, havia que encontrar um trambolhão do outro lado da paliçada. Aguardemos, pois, os próximos capítulos e arregalemos os olhos de espanto com aquilo de "que eles" são capazes!