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11 outubro, 2023

Ucrânia no rol do esquecimento

Enquanto o Médio Oriente e a guerra instalada entre o Hamas e Israel, ocupa todos os meios de comunicação mundiais, Vladimir Putin vai continuando a sua chacina não dando mostras de querer parar os bombardeamentos sobre a Ucrânia. Todos os dias, há mísseis carregados de morte a caír sobre os Ucranianos, há drones teleguiados, também eles portadores da morte, a caír sobre os mesmos de sempre, desde há quase 20 meses ininterruptos.

O que faz Putin? O que ordena Putin, o que ambiciona Putin para ter encetado um acto tão tresloucado como aquele que é a declaração de guerra ao Povo Ucraniano?...

Quanta dôr, quanta tragédia, quanta morte poderia ter sido evitada se o Homem o quisesse...


20 agosto, 2023

Inimputáveis libertados?!...

Vai dar desgraça. Vão ser atirados para o vazio. Vão ser deixados à sua sorte e à solta. Vamos voltar a falar deles, não tarda nada. Vamos lamentar até ao infinito não termos sabido, não termos sido capazes de criar estruturas sociais em instituíções vocacionadas para tal, que os possam acolher e que, da sua guarda possam tomar conta.

É disso mesmo que se trata: tomar conta, ajudar, amparar, escorar, mas não deixar esta gente que já cometeu actos tresloucados que custaram a vida de outros, à solta, sem resguardo, sem respaldo, sem vigilância...

Dir-se-á que estes cerca de 50 cidadãos que vão ser libertados, estavam em prisões, em alas psiquiátricas, com acompanhamento terapêutico mas com "liberdade" condicionada, vigiada, de forma a evitar que pudessem cometer outros actos, considerados hediondos, não-obstante, não possam ser responsabilizados devido às suas fragilidades mentais.

Esta gente vai saír das cadeias e regressar à vida entre todos os outros. Não podiam ficar eternamente nas prisões, é certo, mas será que vai ser feita a coisa certa? Ficam a pairar no ar algumas perguntas, como sejam:

Se regressarem à Família e matarem um dos deles, , quem vamos responsabilizar?

Se regressarem à vida e não tiverem Família, vão viver onde? Acabam debaixo da "ponte", ou tornam-se em mais um sem abrigo?

Se o regresso à vida em Sociedade, não fôr amparado por um qualquer hospital psiquiátrico do nosso SNS, como se estabiliza emocional e psiquicamente um ser destes?

Oxalá nos enganemos e este nosso escrito não passe de um mero "mau agoiro"; caso contrário, vamos arrependermo-nos amargamente de tamanha leviandade!

04 abril, 2022

Bucha - hediondo e reles até ao infinito!...

 O que nos chega de Bucha, pequena cidade Ucraniana a cerca de 60 kms de Kiev, é por demais devastador para que as nossas consciências não sofram um terrível abalo e não evita que um calafrio gelado nos percorra a dorsal. Do que nós, humanos, somos capazes é algo indescritível, não se explica, não se crê, há até, um pequeno pedaço de nós que nos grita cá dentro: não!, não pode ser, nós não somos capazes de tamanha crueldade, de tal ferocidade, da total ausência de um qualquer sentimento que possa ser atribuído ao Homem, enquanto ser pensante, inteligente e racional.

Mataram às centenas. Amarraram-lhes as mãos. Dispararam em muitos, no crâneo, na nuca. Violaram  mulheres a quem mataram de seguida. Meteram-nos numa vala comum... A alguns outros, deixaram-nos, simplesmente, na rua nas mais grotescas posições...

Massacraram parte de uma população civil contra a  qual nada tinham. O mais certo é que, nem sequer a conheciam. Mataram por haver ordens para matar, para chacinar sem apelo nem agravo. Ouvi de um Ucraniano que agradecia a um milagre o facto de estar vivo que: "alguns Russos até eram normais, outros havia, no entanto, que eram como animais..."

Zelensky foi lá. Foi ver com os próprios olhos a enormidade dos crimes cometidos. Zelensky, no entanto está só, como sós estão todos os Ucranianos que defendem a terra mãe até à morte. E o mundo assiste, quase diríamos, impávido e sereno, decretando medidas comesinhas, que, embora beliscando a besta, não chegam para suster a sua sanha destruídora. Até quando, até quando Deus meu?...

16 maio, 2015

Educação desde o berço

O que se passa com os miúdos deste País?

Figueira da Foz - oito jovens agridem violentamente um rapaz durante uma eternidade. Treze minutos filmados e colocados nas redes sociais, trouxeram até nós uma realidade brutal de rapazes e raparigas capazes de verdadeiras atrocidades.

Salvaterra de Magos - Um miúdo de 14 anos é assassinado por outro um pouco mais velho (17 anos) com uma barra de ferro na cabeça. Móbil do crime: roubo de roupa de marca e o smartphone.

Deus meu, que País é este que habitamos, paredes meias com esta criminalidade juvenil, que parece não ter fim? Que valôres são transmitidos em casa, de forma a ensinar, educar, enculturar, criar regras de convivência no meio social, em que o respeito por si próprio e pelo acolhimento das normas inerentes à vivência em sociedade, são o sustentáculo maior para respeitarmos todos os outros, à nossa volta?

Há uma dúzia de anos, convivi de perto com casal que quem hoje já não privo, que tinha filhote de cerca de dois anos, à época. Relembro uma noite de jantar conjunto, em que a dado momento a criança ao colo da Mãe, com uma colher de sopa na mão a ia brandindo de um lado para o outro, "ameaçando" a todo o instante poder dar com a dita nos óculos que a Mãe usava. Estava na cara que o acidente podia acontecer a qualquer momento... Quando a criança à quarta, ou quinta passagem, "bateu" de forma desabrida nos óculos e testa da senhora, gerou-se alguma preocupação. A Mãe desvalorizou até ao infinito e justificou, mais ou menos, assim: "as crianças devem ser criadas com toda a liberdade do mundo, para que possam expressar a sua personalidade, a sua força intelectual. Há que permitir que façam de tudo para dar espaço à sua criatividade..."

É preciso saber dizer NÃO muitas vezes, quando educamos as nossas crianças. Este conceito que tudo podem, de que nada lhes acontece, de que legalmente ninguém os incomoda tem que ser invertido rápidamente. Promova-se legislação adequada, responsabilizem-se os Pais que não souberem criar dentro do carril os seus filhos e, não se julgue, que cabe à Escola a Educação e a passagem de valôres essenciais na formação dos nossos filhos, pois isso não é verdade. É tarefa nossa enquanto Pais, sermos também Educadores.