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27 outubro, 2022

Saúde - Assobiar para o lado...

O Sr. Ministro da Saúde ainda vai ter que morder a lingua...

Ela anda por aí... Desenganem-se todos aqueles que acham que, a exemplo do que pensa o nosso Ministro da Saúde, a Covid-19 e o crescimento gradual que está a acontecer semana após semana, é uma coisa que deve gerar atenção, mas não preocupação...

Puro engano esse! Irresponsabilidade absoluta de quem devia acautelar tudo o que deva ser acautelado, em vez de minimizar, de passar uma mensagem de acalmia que não corresponde à realidade. Com um RT de 0,98, estejamos atentos ao futuro próximo.

Como poderá ser facilmente constatável pela leitura do artigo, constante do 'link' acima, e da autoria do SAPO, tendo como fonte oficial a "OMS", aconteceram na Europa e na última semana 1 Milhão e quatrocentos mil novos casos de infecção, tendo sucumbido à doença 3.250 pessoas. É verdade que temos que ver estes números à escala do Continente Europeu, mas há que os olhar como não negligenciáveis!

Para além do exposto, a mesma "OMS", e passamos a citar: "recomenda o uso de máscaras no interior e nos transportes públicos, a ventilação de espaços públicos e lotados, como escolas, escritórios e transportes públicos..."

Ou seja, é previsível que com a chegada do Marechal Inverno, também por cá venhamos a ter um qualquer pico de infecções, pelo que seria bom que, desde já, se pusessem os hospitais deste País em alerta máximo para que não tenhamos que voltar a ver nas Urgências Hospitalares, cenas tão terríveis como aquelas que vivenciamos, não vai assim há tanto tempo.


19 outubro, 2022

Covid - ainda?

Um artigo de Patrícia Reis no SAPO24 que vale bem a pena ler...

A Jornalista, cujo nome consta do 'link' acima é a autora de um artigo muito bem escrito, que espelha à saciedade a mesma filosofia, o mesmo pensamento, o mesmo temor que eu sinto, de igual forma, sempre que se fala de Covid-19.

Vai-se alvitrando, comummente, que o Inverno está à porta e com ele vêm as gripes e a Covid... A ordem pela qual se mencionam as infecções do foro respiratório, é exactamente esta... Como se a vulgar gripe sazonal que nos afecta quase todos os Outonos/Invernos da nossa existência, fosse uma coisa mais complicada, mais grave nos efeitos, que a Covid-19. Desta forma, como que estamos a minorar, a menosprezar, a apoucar aquela que cerceou a vida a bem mais de 2 milhões de seres humanos nos dois últimos anos.

Como a Jornalista bem refere no seu artigo, máscaras nem vê-las, distanciamento social já era, cuidados elementares, pergunta a maioria, para quê? Assustadoramente, reina uma inconsciência colectiva gerada pelo cansaço de largos períodos de confinamento, que pode atirar-nos de novo, para situações do passado recente, que serão bem aflitivas se se vierem a confirmar os receios de uma franja da população onde aquela Senhora e, eu mesmo, nos incluímos. 

Para bem de todos nós, não desistamos do cuidado, que o flagelo pelo qual passamos, nos deve impôr. A todos!

04 novembro, 2021

Acordai, ó gentes da minha terra!

A Covid-19, embora o não desejássemos, ainda continua por aí. Muitas medidas, muitas contra-medidas, muitas regras e contra-regras, muito "deixa para lá, que o pior já lá vai", muita ignorância à mistura e muita vontade de regressar a uma pseudo normalidade, que disso mesmo - normalidade - já tem muito pouco.

Os números, infelizmente, não enganam. Quase mil e trezentos ontem, quase mil e quatrocentos hoje,e a tendência é para que vai continuar a crescer.

"Web Summit", em Lisboa com quase quarenta mil no Altice Arena  - ex. Pavilhão Atlântico, lembram-se? - mais de sessenta mil programados no autódromo do Algarve, no próximo Domingo para o grande prémio de Moto GP, com o nosso Miguel Oliveira, salas de espectáculo a abarrotar, restaurantes, bares, discotecas, tudo em pleno, que mais é que nós queremos? Estava a adivinhar-se que tinha tudo para dar asneira e, ei-la pujante e plena de novas cambiantes para nos vir a dar muitos amargos de boca. Maldita asneira em que nos estamos a  tornar mestres na sua recriação! Afinal, aprendemos pouco ou quase nada, com tudo aquilo por que já passamos.

Um dia destes, as nossas  Escolas vão acusar esta tendência, vão estar no vermelho (nas red lines, como dizem os entendidos) e, não só os estabelecimentos escolares e os seus mais de dois milhões de seres em movimento entre Pais e Alunos, mas também, os nossos Hospitais vão estar à beira da ruptura, do colapso, do descalabro...

Entretanto, num País meio adormecido, meio narcotizado, vamos assistindo a tudo isto sem que se vejam medidas urgentes e enérgicas para suster mais uma enxurrada que se prepara. De que estamos à espera para agir, o que é que falta para testar, testar e vacinar a toda a brida? O que nos falta para nos atirarmos a esse galope desenfreado e abandonarmos este trote sincopado em que nos passeamos em majestática indiferença? Acordemos todos, já!

25 setembro, 2021

Lazer e Dever - dois mundos...

Estamos num momento de grande preocupação e de muita reflexão. Preocupação, pois as medidas de desconfinamento, na sua última fase, poderão conduzir-nos a um relaxamento precoce dos cuidados que devemos continuar a observar. Reflexão, pois após a audição do discurso do nosso Primeiro Ministro, não nos resta muito espaço de manobra para digerirmos os medos, as ansiedades, enfim, vivermos um pouco mais assustados com o vizinho do lado, na nossa casa, no autocarro, no metropolitano, no hospital, na escola...

Ainda, com a máscara e a obrigatoriedade do seu uso em espaço fechado, como pano de fundo, há que fazer a destrinça entre o deveras essencial e o manifestamente supérfluo:

Quem vai a um restaurante celebrar o que quer que seja com um grupo de amigos, que neste momento, tanto podem ser 2 como 20 ou 30, pode fazê-lo à vontade, sem máscara, sem apresentação de certificado digital. Como se diz corriqueiramente, pode ir à vontade e à vontadinha. Até aqui tudo bem. Isto é LAZER! Só vai quem quer e só lá está quem quer estar!

Outra coisa bem diferente, é um Hospital, é uma Escola, por exemplo. Se viesse a determinar-se que o uso de máscara nestes dois últimos locais, para só citar alguns, passaria a ser "recomendável", isto passaria a ser absolutamente condenável, criminoso até, pois nestes locais não se está a Lazer. Não! Ali está a cumprir-se UM DEVER! Escusado será dizer, que os milhares de pessoas desde profissionais de saúde, até aos profissionais do Ensino, repito, para só citar alguns, não são comparáveis a todos os despreocupados que vão jantar com os amigos, beber uns copos a seguir, ou vão estar presentes num cerimonial de casamento, ou qualquer outro evento similar.

Portanto, não confundamos Lazer com Dever, por favor!...