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22 novembro, 2014

22 janeiro, 2014

"Carenciado" com estilo

Há uns tempos atrás passei por uma figura que se tornou carismática na minha mente, pois sempre que o revejo, não consigo deixar de sorrir. A "coisa" conta-se numa penada:

Grande superfície. Estacionamento em piso inferior. Corredor de acesso ao piso mais elevado de inclinação suave. Num dos recantos, um Homem de barba hirsuta, cabelo algo rebelde, vestes frágeis e muito usadas e a seu lado, um cão de olhos tristes, vazios. Tão vazios quanto os do dono. Por já me ter cruzado com eles mais que uma vez, sei que o humor tem muito a ver com o homem e, por tabela, com o seu cão. Se bem disposto, aborda as pessoas com um sorriso mais ou menos gaiato; se mal disposto, encerra-se em si mesmo, sentado no chão, sempre com o fiel companheiro ao lado.

Num dia de "aparente boa disposição" abordou-nos, e solícitos, procuramos nos bolsos, alguns trocados para lhe deixar. Quando constatamos que só tínhamos moedas pretas, ou seja, de 5 cêntimos para baixo, algo constrangidos, pedimos desculpa por aquilo que podíamos dar, por ser tão pouco, pela meia dúzia de moedas menores. O Homem, no melhor dos seus sorrisos e do alto da sua estatura retorquiu: "Deixem lá, fica para a próxima!"...

26 novembro, 2009

Ser Feliz, é o quê?


a magia da visão...


Uma lição de Vida!

Chama-se Zé Costa, é invisual, um pedação de corpo, enorme, um rosto sempre sorridente, claro, luminoso (?), alegre. Um linguajar fácil, não rebuscado, natural, quente e enleante. A faladura é um alegrete constante que nos leva rapidamente à gargalhada gostosa e prazenteira.

Tentei ajudar, evitando o esbarrar no poste que suporta a placa de trânsito. Debalde!

Uns passos atrás, tinha apanhado uma "sua referência" e sabia que "dali" até à passadeira, distavam 12 passadas. Chegado aí, curvava à direita, ficava virado de frente para a 'travessia' e, aí vai o nosso homem, dono do mundo, pleno de segurança, para o outro lado da rua.

Fala fácil, grande contador de histórias - com graça, muita! - conta anedotas, joga com adivinhas, coloca questões, entra em nós, familiariza-se através da palavra e do sorriso, arranca-nos largos risos, gargalhadas sonoras e a noção de que, afinal, as nossas agruras, as nossas tristezas, as dores, o sofrimento, os queixumes que nos ensombram o dia-a-dia, não têm, perante um Homem como este, nenhuma razão de ser. Nós temos (quem esteja num perfeito estado de saúde mental e física) é que dar graças pelo muito com que a sorte, o destino, a Providência nos bafeja.

Um dia destes, vou gostar e muito, de rever este Homem (aparentemente) feliz, sorridente, bem humorado e que é um verdadeiro exemplo para todos aqueles que se acham "donos da desgraça".