07 agosto, 2020

Beirute, o pânico e a dor

Beirute está em chamas.

Beirute está um destroço.

Beirute está semi destruída.

O Libano tem a sua capital num turbilhão. Vidas perdidas. Vidas desaparecidas, Vidas estropiadas. Vidas com muitas feridas a sangrar, com muitas lágrimas nos olhos a correrem pela face...

Vai demorar o seu tempo, muito tempo, para se reconstruír tudo o que agora voou pelos ares em duas explosões de cariz Bíblico, absolutamente surreais, algo que permanecerá cravado nos corpos dos que sobreviveram, bem como, nas suas mentes que jamais esquecerão um tamanho cataclismo.

Deste cantinho da Europa, toda a nossa solidariedade.

Rui Pinto, ainda bem que vieste...

Rui Pinto, o cérebro informático, a mente brilhante muito para além da normalidade, vai ser posto em liberdade pela Justiça Portuguesa e, concomitantemente, pela Polícia Judiciária.

O Homem que pôs a nú uma data de corruptos, uma data de mafiosos, uma pleiâde de criminosos encapuzados, tem estado a "trabalhar" árdua e afanosamente com aquela polícia no sentido de continuarem a desmascarar tudo o que deve e tem de ser posto na barra do Tribunal. Claro, que as acusações que sobre si impendem, não desaparecem como por milagre e por elas, o nosso Homem há-de responder em devido tempo.

No entretanto, deixem trabalhar o Homem e bem haja às duas Instituições, Justiça e Judiciária, que assim demonstram à saciedade como se pode e deve aproveitar a alta qualificação que Rui Pinto tem para trabalhar em consonância com o Bem. Deixem-no mostrar a sua grande "mais valia" para o esclarecimento cabal dos atropelos de todos os que, sendo arguidos, possam vir a ser criminalizados caso se venha a provar tenham contas a ajustar com a Justiça.

"Filhos do Vinho..."

É uma frase ouvida há bem pouco tempo que me deixou atordoado, a remoer na essência, no âmago do seu conteúdo. É só uma frase, uma afirmação que podia ter sido tirada de um qualquer compêndio de filosofia ou de uma qualquer tese de psicologia, ou até, de uma qualquer obra de ficção... Mas não, é uma "tirada" real, é uma verdade nua e crua, é uma pincelada sombria de um quadro de vida..., sofrida, danada,  indescritível...

Quando "chegaram às mãos" daquela profissional da Educação, eram sombrios, distantes, algo inertes, como que mal educados até... A sua rudeza, quer de movimentos, quer de procedimentos era de tal forma evidente que fervilhava no ar uma certa e afincada hostilidade para com quem estava a chegar ao seu âmago, ao seu seio. Era como se houvesse necessidade de se resguardarem atrás de uma qualquer capa que os acobertasse do intruso.

Foram precisos muito esforço, muita dedicação, muita sensibilidade, muita compreensão, muito espírito de entrega, muita vontade de integrar, de se misturar, de fazer parte daquelas vidas, que embora tenras, verdes em anos, apresentavam já um desgaste, uma intolerância, uma menor vontade em cooperar, em partilhar, em comungar do mesmo espaço, em alargar a mente às ideias de cada um inseridas naquele pequeno grupo de seres, aparentemente, sem eira nem beira.

A princípio foi penoso, desgastante até... Mas, valeu a pena, tudo é digno de realce, tudo merece ser dito, quando aquelas crianças se tornaram, fruto de muita atenção, de carinho e da capacidade de os deixar expressar ouvindo todas as suas "feridas", se consegue que a sua autenticidade se revele, que a sua verdade intrínseca se mostre sem medos de nenhuma espécie.

"Deixei-os, por imperativo da profissão. Mas, deixei-os com o quadro de lousa e giz (ainda se usa por aquelas paragens) cheio de corações, de florinhas e de expressões mimosas que passei a trazer comigo no coração. Espero que aquelas crianças que passaram de pequenos diabinhos à solta a verdadeiros criaturas angelicais, se tornem adultos melhores, mais felizes e mais preparados para a vida que está para vir!", assim se exprimiu aquela fantástica profissional.

Incendiários - trabalho obrigatório a favor dos demais!

O País está a arder. As matas, os pinhais, os eucaliptais estão em chamas, varrendo o território Nacional de alto a baixo. Há milhares de Homens e Mulheres, todos os dias envolvidos no combate a esta desgraça; mais uma!

Temos a pandemia, temos o desemprego, temos o SNS em sufoco permanente, temos a fome, temos crise generalizada e aberta em várias frentes. Há, que de uma vez por todas, tomar medidas legislativas que sejam bem mais punitivas do que aquelas que temos na actualidade. Quem, por vontade própria, deita fogo a uma mata, sabendo de antemão que tal procedimento pode custar a perda de vidas humanas, a perda dos bens que se amealharam ao longo de toda uma vida, o prejuízo incalculável pela mobilização de meios aéreos e terrestres bem musculados para travarem o "Adamastor", deverá ter que enfrentar a justiça sofrendo pesadas sanções que o inibam de continuar tais práticas e que o obriguem a trabalhar para o resto da sua execrável vida em favor da Comunidade, do bem comum, em favor de todos aqueles que não hesitaram dar a vida para valer aos seus actos miseráveis. Puna-se exemplarmente, por favor!