02 fevereiro, 2022

"... eu vou atrás de ti!"

É tão imberbe, é tão infantil, é tão insano, é tão maquiavélicamente insultuoso para quem se diz arauto da Democracia e defensor dos direitos dos Portugueses, que apetece ciciar-lhe ao ouvido, por contraponto com a sua habitual gritaria: 

"vá lá, tenha juízo, faça o favor de se comedir e de sopesar as afirmações, antes de as expelir para o ar como labaredas incandescentes, qual dragão de papelão, digno de festejos de ano lunar, à porta de um qualquer pagode Chinês".

Vai ser preciso ter muita paciência para o escutar na Assembleia da República. Espera-se que impere o bom senso e que ele e seus correlegionários saibam respeitar a Casa da Democracia, a Casa do Povo que somos, e a Nação que todos juntos, unem Portugueses que estão aquém e além mar.

Mais de 20.000!

Já passamos a fasquia de mais de 20.000 mortes vítimas da Covid-19.

É um número avassalador que contrasta com aquelas afirmações de pessoas com suposta responsabilidade, que ainda não há muito tempo, afiançaram que o aparecimento da Ómicron, mais leve quanto aos efeitos nefastos em conjugação com a nossa taxa de vacinação, faria com que o número de óbitos fosse meramente residual...

Pois é, senhores Especialistas, vamos lá tentar explicar às Famílias destes mais de duas dezenas de milhar de mortos como se supera a dôr, como se suporta a ausência, como se prossegue o caminho, quando alguém que nos acompanhava e nos era tão precioso, já não está mais entre nós...

Covid e quão ignorantes somos ainda?

O Primeiro Ministro testou positivo à Covid-19. Admiração, espanto, incredulidade por personagem tão testada, tão clinicamente acompanhada, afinal, também "caiu" nas garras do vírus?

Não há nenhuma admiração, não há qualquer dúvida que, após o banho de multidão dentro daquela sala de hotel, em que manifestou a sua alegria pela vitória que ele e o seu partido acabavam de conquistar, só podia dar asneira, como deu!... A pergunta é: quantos mais dentro daquela sala estão nas mesmas condições de António Costa? E quanto aos contactos/famílias destes "quantos mais", vão estar, igualmente, tocados pela infecção?

Alguns países europeus estão já a aliviar restrições. Crê-se que o nosso não será excepção e enfileirará na tendência europeia. Até já há quem considere - e são especialistas, Deus meu! -, que a breve trecho, isto vai passar a endemia, pouco mais que uma doença dita, do mesmo tipo de uma vulgar gripe sazonal. Sabe-se ainda tão pouco das consequências, das limitações, das sequelas que a Covid-19 pode deixar no corpo de todos nós, inclusivé, naqueles que testaram positivo, mas, poucos ou nenhum sintoma tiveram... Sabe-se ainda tão pouco, tão pouco...!!!