Nomeações governamentais...

Há uns tempos a esta parte, apareceu nos meios de comunicação uma informação que, até hoje, pelo menos, ninguém desmentiu: o Governo tinha nomeado cerca de 4.700 pessoas nos cerca de 2 anos que leva na "crista da onda"!

Confesso que acho uma enormidade que o Primeiro Ministro, seus Ministros e respectivos Secretários de Estado num tempo de "vacas tão magras", de tamanha crise e tantos e tão propalados cortes na despesa pública, cometam um tão grande dislate, um tão chapado disparate.

Infelizmente, mudou a pasta (mal cheirosa, diga-se!) mas a treta dos "Boys", dos afilhados, dos amigos, dos enteados, das primas e dos cunhados, oh, meu Deus, tudo é como sempre foi. Não muda mesmo nada!

Banif, a desgraça continua

BANIF recebe injecção de capital de 1.100 Milhões de Euros do Estado português. Mas o estado português somos nós todos e, eu não me lembro de ter metido parte do meu dinheirinho naquele banco.

Mais uma vez, o Governo ajuda os banqueiros, os administradores, os gestores dos meios financeiros, que mais não são que os verdadeiros coveiros do estado caótico a que chegamos, em termos de dívida pública.

Assim é fácil: a coisa começa a descambar, emprestaram dinheiro a quem não deviam (vulgo amigos, afilhados e outros interesses privados) e quando a barca mete água, eis que aparece a benção salvadora que  mais não é que a soma dos nossos impostos. Sacrifícios, cortes cegos, roubos de igreja, tudo nos é imposto em benefício de meia dúzia de chico-espertos. Para quando a coragem de acabar com este estado - miserável - de coisas?

Ah!, para que conste:

Com tal injecção o estado passou a deter 61% do capital do banco;

bizarramente, tal maioria não lhe confere mais que 49,4% do poder de voto. Ou seja, somos maiores para pagar, mas continuarão a ser os privados a decidir para onde irão os nossos dinheiros. 

Isto não é de loucos? Não andam a brincar com todos os portugueses?

Porto... mal tratado, merecia mais!

a educação precisa de um safanão,...já!

Este Porto que eu AMO, merecia mais!

Este Porto em que nasci, merecia mais!

Este grande Porto em que vivo, merecia mais!

Este Porto granítico e belo, merecia mais!

Este Porto serpenteado pelo rio, merecia mais!

Este Porto dos nossos filhos, quando nos formos, merece mais, muito mais!



 

É que hoje, os nossos filhos e os filhos dos nossos filhos estão a ser mal tratados!

Não, pelo nosso Porto!

Não, pela nossa Terra.

Mas, por quem a (des)governa!

A Educação de base é um pilar!

A Escola é um porto de abrigo!

Os Pais, o refúgio; os Professores, o incentivo!

E, quem manda(?) não pode, nem deve, estragar!

Campanhas partidárias!

Como é que estes gajos gastam tanto dinheiro!?

As campanhas dos partidos para os dois próximos actos eleitorais vão custar 91 Milhões de Euros!!!

Em tempos de Crise - ah, é verdade!, o "INE" anuncia que já estamos a sair dela, só que na verdade, o "Zé", o anónimo, o 'pequenoide' ainda não deu por isso -, isto é um perfeito, um redondo disparate. Até parecemos um país rico! Cá dentro não há desemprego, não há fome, vivemos num autêntico país da 'maravilhandia'! Onde está a vergonha, o equilíbrio, a sensatez de todos os que nos governam?...

Uma prece ao Senhor: Ide-vos!... e ficai por lá.

Orçamentos!?

Estou a perder a fé!

Nos Homens, nos Políticos, nos Gestores, nos Directores, nos Comandantes, nos Encarregados, nos..., todos aqueles, que estão um degrau acima da grande massa anónima, da maioria, de todos nós.

A corrupção grassa. O compadrio nunca foi tão forte como por estes dias. O tráfico de influências está no auge. O engano, a fraude, a mentira, o "mete a mão na massa" não pára!

A propósito da nova auto estrada Porto/Lisboa, a do Algarve, soube-se agora, custou três vezes mais, do que o inicialmente orçamentado. Como é possível? Será que os engenheiros e economistas que procedem ao levantamento dos projectos e orçamentam os respectivos custos, estudaram todos na "Independente"?

Já não acredito nestas "gentes". Não precisamos deles para nada. Só servem para nos fragilizar, para nos endividar, para nos venderem a interesses estrangeiros. Lembremo-nos deles quando, a breve trecho, tivermos que "voltar a pô-los" nos lugares que ocupam. Lembremo-nos e..., já agora, façamos uma purga!