01 outubro, 2024

Por um fio...

Israel tem sofrido ataques provindos dos mais diversos horizontes, já que se encontra rodeado dos seus mais acérrimos adversários/inimigos. É um facto! Mas, também tem ripostado de uma forma tão brutal e violenta, que acaba por misturar-se com todos aqueles a quem chama de terroristas, perpetrando as mesmas atrocidades, a mesma barbárie de que acusa todos os outros. E, quando assim é... o agredido, que deveria defender-se do agressor, passa também ele a trucidar indiscriminadamente, tudo e todos que se lhe atravessem na frente.

Chega-se ao ponto de parecer que tudo o que se pretende é o extermínio puro e simples do outro!... Neste momento, toda a atrocidade levada a cabo pelos Palestinianos a 7 de Outubro de 2023, está já largamente ultrapassada pela destruição da Faixa de Gaza. Já pouco resta de pé. Tudo está reduzido a um monte de escombros. A vida tornou-se quase insuportável. A reconstrução, se alguma vez existir, será demorada e terá custos elevadíssimos, gigantescos.

Entretanto, todos os dias surgem novos desenvolvimentos, novos desafios, novas ameaças. O Irão que sustenta e incentiva movimentos como o Hamas, o Hezbollah, no Líbano, os guerrilheiros Houtis, do Iémen, dirige uma ameaça contra o seu inimigo fidagal, antevendo-se que possa haver uma intervenção contra os Israelitas, através do disparo de mísseis balísticos. Se tal vier a concretizar-se, será um escalar terrível e bem perigoso do conflito armado naquela região do Globo, de consequências absolutamente, imprevisíveis para o futuro próximo da Humanidade.

À hora em que escrevinhamos estas linhas, acaba de ser confirmado o disparo de 181 mísseis balísticos contra Israel. Deus meu, até onde irá toda esta loucura?

Portugal e bom senso

Por cá, andamos meio ensimesmados uns com os outros, meios de cara à banda com quem nos cruzamos, por não sabermos de fonte limpa se, afinal, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos se entendem de, uma vez por todas, a fim de acabarmos com esta incerteza que nos mina a paciência e nos dá cabo do juízo. É que o que está em discussão, é muito mais sério que uma mera guerrilha de comadres em que cada uma puxa a brasa à sua sardinha, querendo sair da hipotética contenda, com ares de grande senhor e vencedor.

Vá lá, minha gente, já chega deste bruá insuportável em que mergulhais, sem vos dardes conta que, por detrás de todo o vosso argumentário, há muita necessidade, muita carência, muita desilusão, muita fome até, em certos casos.

Deixem lá os finca-pé para mais tarde, unam o que possa, eventualmente, ser unido e trabalhem em prol do País e dos Portugueses, já que foi para isso que vos elegemos. Basta de discussões espúrias e insensatas, que tudo o que conseguem é conduzir-nos a um bêco sem saída.