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25 outubro, 2022

Director da PJ e a verdade

Luís Neves, Director da Polícia Judiciária, afirmou numa entrevista ao "Observador", a 17 de Outubro, que nos processos de criminalidade económico-financeira, existe um:

“terrorismo judiciário, com recursos permanentes e incidentes processuais que entorpecem os autos”.

O Conselho de Deontologia de Lisboa da Ordem dos Advogados apresentou uma participação disciplinar pela mão do seu Bastonário Luís Menezes Leitão...

Pergunta-se: mas porquê? o senhor Director da PJ disse alguma "enormidade"? Não, o senhor limitou-se a fazer uma constatação com a qual, estou certo, a maioria dos Portugueses estará de acordo. Deixemo-nos de balofices intelectuais e  aceitemos a dura realidade que é: os caminhos da Justiça deste País, arrastam-se  "ad eternum" nos corredores dos nossos Tribunais.

09 junho, 2018

Aleivosias, poupem-nos pf?!

Depois dos 23 que ficaram em prisão preventiva - e bem! -, mais 4 elementos que foram presentes a Juíz no Tribunal do Barreiro, foram igualmente, tratados com a mesma medida de coacção, isto é, ficaram também em prisão preventiva.

Ontem, ouviu-se a advogada do ex-líder da claque "Juve Leo" dizer aos jornalistas e, através destes, ao País que: "classificar como crime de terrorismo o simples facto de se darem duas chapadas e, utilizando o cinto e com a sua fivela, se abrir a cabeça a um jogador, que ainda por cima é bem pago..."  Faço aqui um compasso de espera, respiro fundo para absorver tamanha parvoíce e exclamo: Meu Deus, o que vai na cabeça desta senhora, como é que ela pode representar quem quer que seja perante um Juíz na Justiça?

Este episódio, traz à lembrança um outro personificado por um colega desta senhora que, na altura da prisão preventiva dos 23 elementos anteriores, e na representação de um ou mais que um deles, disse qualquer coisa parecida, mais palavra, menos palavra com o seguinte: "Como é possível a aplicação, por parte do senhor Juíz, da medida de coacção mais gravosa, quando estamos a falar de jovens, que na sua maioria, estavam ainda há tão pouco tempo, a apertar os atacadores dos seus ténis?"

Os senhores advogados cá do burgo deveriam ter mais respeito pelas pessoas para quem falam, quando falam em público. É que, dessa forma, não seria tão visível aos olhos de todos, o quão imperfeita foi a sua preparação e quão pouca é a sua ética, para o mister que desempenham.