17 maio, 2012

Bullying homofóbico

Hoje celebra-se o Dia Internacional contra a Homofobia

Nas nossas Escolas está a aparecer um novo terror: nem mais nem menos que o "Bullying Homofóbico", ou seja, o mau-trato, a violência física ou psicológica, a discriminação, o "apontar a dedo" com o consequente insulto humilhante a todos aqueles cuja conduta sexual seja bissexual, transexual, gay ou lésbica. Ninguém, goste-se ou não, tem o direito de ditar leis sobre a vida e a conduta alheias. Cada qual é como é, cada um tem direito às suas opções de vida, sejam elas de cariz sexual, religioso ou ideológico.

Se desejar aceder ao artigo jornalístico que assinala a efeméride, é só clicar no 'link' acima

Arbitragem portuguesa

Pedro Proença vai apitar a final da Liga dos Campeões. É Português e é Árbitro de futebol. É Homem, é humano e, como tal, está sujeito a errar como todos e qualquer um de nós.

Todas as semanas, a multidão da lusa bola, a adepto aferroado ou o membro da claque apelidam-nos de tudo, desde meninos bonitos a "filhos da mãezinha deles". Sofrem na pele o insulto, a agressão, a vaia colectiva. Quantas vezes, como se não chegasse a turba furibunda, eis que também os dirigentes, desde presidentes de clube a treinadores, passando pelos meninos do pontapé na bola, os "abanam" com dislates de linguagem que a ninguém dignificam.

Pois, assim mesmo, com tanta e tanta asneira interna, eis que o organismo que superintende os futebóis do velho continente nomeia um árbitro português para apitar  a final da mais prestigiada competição europeia. Para que conste e para memória futura. E para nosso orgulho também!

Taxista burro

Ontem andei de carro pelas ruas da cidade. 
Ontem arranquei e travei a compasso em cada passadeira onde "peões e peonas" decidiram passear em atitude desafiante e mal educada. 
Ontem também, cruzei com gente boa e menos boa - sim, porque a gente má não existe, pois não? - e pasmei, se é que ainda existe algo capaz de me pasmar!, com a atitude e a verborreia de um taxista, condutor profissional, daqueles que transportam pessoas e como tal, são mais responsáveis, mais equilibrados e não cometem despautérios... Pois, mas este taxista que aqui vos trago é diferente, merece aplauso "encomiástico" pela forma e pelo conteúdo daquela cabeça. 
Senão, vejamos:
- Aparece na traseira do meu carro a "voar", tendo que travar enérgico para se aguentar. Azar o dele, eu estava parado em fila congestionada, pelo que toda a sua pressa ficou reduzida a pó. Quando os carros se deslocam, pastosamente, meia dúzia de metros, fico imediatamente antes de uma bifurcação à direita. Porque vejo o trânsito parado à frente numa extensão de mais de 50 metros, não avanço para "não fechar" a viragem a quem venha em sentido contrário e ali queira virar à esquerda. Na minha traseira, o taxista apopléctico buzina ferozmente. O desgraçado do homem, cheio de pressa esgrimia o "claxon" como se de espada fosse. Finalmente, mais alguns metros e, aí sim, chego-me à frente por já ter espaço onde deixar o meu carro sem fechar a passagem aos outros. O taxista esgueira-se pela direita e de janela aberta e a plenos pulmões grita iracundo: "palhaço", sai da frente!" Fiquei estupefacto. Afinal, toda aquela buzinadela mais o palhaço era para mim. O desgraçado do homem queria que eu cortasse a passagem aos outros, desde que ele pudesse ir à sua vidinha. E "aquilo" era um taxista, um suposto profissional... 
Se é certo que por morrer uma andorinha, não acaba a Primavera, também é verdade (e aqui fica a ressalva) que por haver um taxista acéfalo, estúpido e mal criado, isso não belisca em nada a dignidade de toda uma classe de profissionais que anda na rua de Sol a Sol, mas que sabe perfeitamente comportar-se como deve.