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21 abril, 2025

Papa Francisco, vela por nós!

Francisco, o Papa do sorriso e da alegria, como da solidariedade e da palavra amiga, sempre, em todo e qualquer contexto partiu. Regressou à Casa do Pai Celestial, donde continuará a emanar, certamente, este sentimento de grande saudade que nos invade e nos preenche a alma. 

Não está mais entre nós. Passou a fazer parte do Divino, do Eterno. Está com certeza, na presença do Pai e com Ele vai continuar o trabalho terreno que vinha desenvolvendo ao longo dos 12 anos do seu Pontificado.

O Mundo perdeu uma voz, a um tempo serena e a outro, eivada de firmeza e clarividência em que quotidianamente, apelava aos senhores do poder, aos tiranos e caciques que controlam a Humanidade que somos, no sentido de que aqueles pudessem aprender a ser capazes de olhar os Povos que estão sob o seu jugo e que se encontram sob a ameaça do seu extermínio, de por uma vez, pararem com o ataque, com a mortandade que vão infligindo de forma impiedosa a todos os que se lhe opõem.

Homem de causas, defensor dos Direitos Humanos e das Mulheres, em particular, arrostou contra muitos dos que habitavam e habitam ainda, a Cúria Romana no seio do Vaticano.

Despido de vaidades, fez da humildade, da generosidade, da partilha, da intervenção social,  dos seus dixotes à política, da sua abertura a todas as religiões, do seu ideal reformista de uma Igreja mais virada para as Pessoas do que para os bens materiais, fez de todas estas qualidades o alicerce do seu Tempo à frente dos destinos da Fé Católica.

Onde quer que estejas, para onde quer que tenhas ido, não te esqueças: Vela por nós!

02 setembro, 2024

Escola ainda a penar

""Segundo a contabilização feita pela Fenprof, há, pelo menos, 890 horários por preencher, que correspondem a 19.598 horas de aulas, 4.900 turmas e cerca de 122 mil alunos “que, se houvesse aulas hoje, não teriam, pelo menos, um professor”."

O parágrafo acima, é o excerto de uma citação extraída de um texto do "Expresso" de hoje, que nos conduz para aquela encruzilhada em que vimos vivendo nos últimos anos, isto é, a preocupante e crónica falta de Professores.

Mesmo com sucedâneos de Professor, ou seja, contratando gente que não está devidamente habilitada para o desempenho da profissão, por não terem feito o devido estágio pedagógico, assim mesmo, a falta de dignificação e de valorização da carreira docente leva a este cenário, assaz preocupante e trágico, uma vez que a Educação, é, e terá sempre que ser, tratada como um dos suportes basilares de qualquer Sociedade que se preze, que se queira desenvolvida, virada para os desafios do futuro.

Infelizmente, por mais que o Ministro Fernando Alexandre nos venha dizendo que isto vai correr melhor, o que é facto é que a realidade está aí e não há "varinha mágica" que se vislumbre, possa alterar o rumo dos acontecimentos. Daqui a quase nada, o ano lectivo arranca e logo veremos se, afinal, vamos continuar a ter mais do  mesmo.